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Ministra erra ao dizer que agrotóxico responsável por morte de abelhas no RS não tem registro no Brasil

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11 Abril 2019

Durante audiência pública na Câmara, Tereza Cristina contestou estudos sobre intoxicação por pesticidas e negou que o Sulfoxaflor, causador da morte de meio bilhão de abelhas, tenha sido registrado no Brasil; fabricado pela Dow AgroSciences, produto foi liberado em janeiro.

A reportagem é de Bruno Stankevicius Bassi, publicada por De Olho nos Ruralistas, 09-04-2019. 

Recebida com entusiasmo por representantes da bancada ruralista, a ministra Tereza Cristina participou hoje à tarde da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara para prestar informações sobre a liberação recorde de agrotóxicos pelo Ministério da Agricultura que, nos primeiros noventa dias de 2019, concedeu o registro para 121 novos produtos.

A ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) citou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para argumentar que não existe liberação geral: “A Anvisa que tinha na sua fila mais de 1.500 produtos na sua fila de registros e modificou sua maneira de olhar esses produtos. Quem dá a palavra final é a Anvisa”.

Confrontada sobre o papel dos agrotóxicos na morte de meio bilhão de abelhas no Rio Grande do Sul, Tereza Cristina foi direta:

– O problema das abelhas é que foi usado um produto chamado Sulfoxaflor. Esse produto não está registrado no Brasil. Esse é o grande problema dessa fila enorme. Esse produto muito provavelmente entrou de maneira ilegal, está sendo usado de maneira errônea e causou a morte das abelhas.

Esse inseticida foi liberado em janeiro, por meio do Ato nº 1 do Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas, após ter sido aprovado nos últimos dias do governo de Michel Temer.

Produzido pela Dow AgroSciences, o Sulfoxaflor é classificado pela Anvisa como “medianamente tóxico”, mas fora do Brasil é alvo de polêmica. Em agosto, pesquisadores da Universidade de Londres demonstraram que, sob certas condições, o inseticida tem um impacto negativo sobre a produção reprodutiva de colônias de abelhas, reduzindo em 54% o tamanho das colmeias.

Em 2015, o produto teve seu registro cancelado nos Estados Unidos após uma decisão da Corte de Apelações de São Francisco indicar que a Agência de Proteção Ambiental [EPA, na sigla em inglês] falhou em considerar os impactos do Sulfoxaflor sobre insetos polinizadores. Um ano depois, a EPA voltou a conceder o registro, mas com abrangência limitada.

Próxima do presidente Donald Trump, a Dow AgroSciences tem emplacado alguns de seus principais executivos em cargos-chave no Departamento de Agricultura e na EPA, responsáveis por gerir o trâmite sobre agrotóxicos nos Estados Unidos.

Ministra contesta estudos sobre contaminação

Durante a sessão de perguntas, a ministra da Agricultura demonstrou ceticismo em relação ao estudo divulgado pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) que constatou a contaminação por agrotóxicos na Bacia do Juruena. Segundo os pesquisadores, foram identificados resíduos de produtos altamente tóxicos – incluindo os herbicidas atrazina e metolacloro, considerados cancerígenos – na água da chuva e em poços artesianos de escolas rurais e urbanas nos municípios de Campo Novo do Parecis, Sapezal e Campos de Júlio.

Segundo Tereza Cristina, os níveis detectados estariam “aquém do que é exclusivamente de defensivos agrícolas”. “Nós temos aí produtos domésticos e urbanos que contaminam a água em muitos desses municípios”, afirmou. Ela também contestou a informação, apresentada pelo deputado Alexandre Padilha (PT-SP), referente à evidência de contaminação de leite materno por produtos organoclorados.

Em sua explicação, a ministra comparou o caso brasileiro ao Japão. Segundo ela, os japoneses possuem uma expectativa de vida elevada, mesmo o país sendo um dos líderes no consumo de agrotóxicos. Na mesma medida, argumentou, “a expectativa de vida do brasileiro só tem aumentado”.

Tereza Cristina aproveitou a audiência para defender o glifosato, agrotóxico mais usado no Brasil que teve o registro revalidado pela Anvisa em fevereiro, sob protestos de movimentos ligados à saúde pública: “Não existe ainda um produto que substitua o glifosato”.

E demonstrou preocupação com o mercado: “Nós temos que mudar a legislação para que os produtos de baixa toxicidade tenham seu registro facilitado e possam chegar mais rápido ao mercado”.

O site da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), até janeiro presidida por Tereza Cristina, repercutiu a audiência dizendo que a ministra saiu vitoriosa: “A pior praga é a desinformação“.

Leia mais

  • Agrotóxicos. Remédio ou veneno? Uma discussão. Revista IHU On-Line, Nº 296
  • Agrotóxicos. Pilar do agronegócio.Revista IHU On-Line, Nº 368
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