Brasil libera utilização da Base de Alcântara (MA) aos Estados Unidos

Base Alcântara | Foto: Agência Espacial Brasileira | Arquivo - Divulgação

Mais Lidos

  • Legalidade, solidariedade: justiça. 'Uma cristologia que não é cruzada pelas cruzes da história torna-se retórica'. Discurso de Dom Domenico Battaglia

    LER MAIS
  • Carta aberta à sociedade brasileira. Em defesa do Prof. Dr. Francisco Carlos Teixeira - UFRJ

    LER MAIS
  • Governo Trump alerta que a Europa se expõe ao “desaparecimento da civilização” e coloca o seu foco na América Latina

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

12 Março 2019

Brasil e Estados Unidos fecharam os termos do novo Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST), que concede o uso comercial da base de Alcântara, no Maranhão.

A reportagem é publicada por Brasil de Fato, 11-03-2019.

Concluído na semana passada, o acordo ocorreu depois de quase vinte anos de negociação. Em 2000, o então presidente Fernando Henrique Cardoso chegou a assinar o documento, mas o texto foi barrado pelo Congresso Nacional.

A proposta inicial propunha criar uma área de domínio dos EUA, que proibia a utilização da base pelo Brasil, devido à confidencialidade tecnológica. Segundo entrevista concedida ao jornal Estado de S. Paulo, que antecipou a notícia na manhã de hoje, o embaixador do Brasil nos EUA, Sérgio Amaral, afirmou que as negociações atenderam críticas levantadas pelo Congresso. Assim, segundo ele, o novo acordo reduziria "a ingerência americana no Brasil”.

O pesquisador do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP), Ronaldo Carmona, em entrevista para o Brasil de Fato em 2017, alertou para o risco da presença norte-americana no país. Segundo ele, o interesse dos EUA é conter a emergência de novas potências.

"Os EUA sempre manobraram no sentido de diminuir a capacidade estratégica do Brasil de ser um país que tivesse maior autonomia e condição de se afirmar como uma potência entre as nações", diz Carmona.

Ainda segundo a matéria do Estado de S. Paulo, as negociações já foram concluídas e aguardam revisão de integrantes dos dois países. O governo brasileiro, no entanto, ainda não divulgou o documento. 

Leia mais