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Odisseia Pell, cenários possíveis. Enquanto isso, o Papa o suspende e proíbe contato com menores

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27 Fevereiro 2019

Já há quem, de Roma a Melbourne, na onda da emoção da cúpula do Papa com os bispos do mundo recém concluída sobre o tema dos abusos, invoca uma medida como a aquela de McCarrick para o Cardeal George Pell, 77 anos, condenado em primeira instância por pedofilia por um tribunal australiano. Ou seja, que o Papa tire a função de cardeal ao "ministro da economia" da Santa Sé e, no futuro, também o demita do estado clerical.

A reportagem é de Salvatore Cernuzio, publicada por Vatican Insider, 26-02-2019. A tradução é de Luisa Rabolini. 

O processo de Pell, no entanto, pode ser considerado tudo menos concluído. Os advogados do cardeal anunciaram que, na audiência desta quarta-feira, 27 de fevereiro, em que a sentença será comunicada, eles apresentarão recurso. O ponteiro da balança, neste momento, está nas mãos do juiz que vai decidir se o caso vai avançar com um novo processo ou se será definitivamente condenando o cardeal que, portanto, poderia ser submetido a um processo canônico – quem sabe abreviado - e, talvez, entregar a sua renúncia do Colégio cardinalício, como gostariam muitos meios de comunicação do pequeno continente, que há cerca de três anos iniciaram uma intensa campanha midiática em torno do caso.

Mais especificamente - como relatado ao Vatican Insider por fontes australianas - o juiz deverá primeiro avaliar os motivos do recurso e, em seguida, decidir se proceder a uma audiência plenária, para a qual ainda não foi definida uma data. Se o juiz permitir, a audiência naturalmente vai acontecer. Em caso de recusa, Pell também pode apresentar recurso. O Tribunal de Apelação, então, se encontrará em uma nova encruzilhada: absolver o cardeal ou ordenar outro processo.

Portanto, poderiam passar meses antes de um veredito final. Enquanto isso, o Vaticano continua cauteloso. Em um comunicado desta terça-feira do diretor interino da Sala de imprensa do Vaticano, Alessandro Gisotti, afirma-se que a Santa Sé "toma conhecimento" da condenação em primeira instância contra o cardeal, definida uma "notícia dolorosa" que "chocou muitas pessoas, não só na Austrália”.

"Como já foi afirmado em outras ocasiões", a Santa Sé reitera "o máximo respeito pelas autoridades judiciais australianas". E "em nome desse respeito", frisou Gisotti, "agora aguardamos o resultado do processo de apelação, recordando que o Cardeal Pell reiterou sua inocência e tem o direito de se defender até a última instância".

Enquanto se aguarda o juízo final, e para garantir o curso da justiça, o Papa "confirmou as medidas cautelares já dispostas contra o Cardeal George Pell pelas normas locais no retorno do Cardeal Pell à Austrália", nunca comunicadas anteriormente. Isso quer dizer que "no aguardo do despacho definitivo dos fatos, ao Cardeal Pell deve ser proibido como medida cautelar do exercício público do ministério e, como de norma, o contato de qualquer maneira ou forma com menores de idade".

Em qualquer caso, a Santa Sé, assegurou o porta-voz interino, "une-se aos bispos australianos para rezar por todas as vítimas de abusos, reafirmando o nosso compromisso de fazer todo o possível para que a Igreja seja uma casa segura para todos, especialmente para as crianças e os mais vulneráveis".

A condenação da Corte de Victoria contra Pell remonta a 11 de dezembro de 2018. Ela foi formulada por um júri, ao contrário do que acontece em outros estados australianos, onde o julgamento para uma figura de alto perfil sob acusação e submetido a ampla cobertura midiática é confiado a um único juiz. Depois de três dias de deliberações, o júri acabou por considerar "culpado" o cardeal de cinco acusações, incluindo a de abuso sexual, em 1996, contra dois meninos do coro com idades de 12 e 13 anos, após ter servido à missa na catedral de São Patrício em Melbourne. Pell na época tinha 55 anos e tinha sido recentemente nomeado arcebispo. Das duas vítimas, apenas uma ainda está viva, a outra morreu por overdose. As outras quatro acusações dizem respeito a atos obscenos "com ou na presença de crianças". Para cada crime, de acordo com o sistema jurídico australiano, o prelado pode receber dez anos de prisão, que, somados, chegariam a cinquenta.

Em dezembro, havia sido emitida uma "ordem de supressão” para a sentença, uma ordem que impedia qualquer tipo de informação sobre o processo pela mídia australiana, sujeita a punição penal em caso de violação. A notícia, embora "contida", no entanto, tinha sido vazada por jornais que não tinham correspondentes na Austrália ou por estratagemas tais como a publicação de notícias de forma impressa e não em sites. A decisão, recomendada pelos ministérios públicos, estava destinada a não influenciar a sentença do segundo procedimento que o cardeal Pell enfrentaria a partir do próximo dia 11 de março, por supostos abusos cometidos quando era um sacerdote em Ballarat. Portanto, lugares e tempos diferentes, pelo que havia sido decidido realizar o processo separadamente; as próprias vítimas haviam apresentado esse pedido ao juiz. Nesta terça-feira, 26 de fevereiro, contudo, decidiu-se retirar essa segunda série de acusações contra o cardeal e, portanto, o processo relacionado não terá continuação.

A "ordem de supressão”, portanto, foi removida e nos meios de comunicação explodiu durante a noite a notícia da sentença, que chega - como mencionado - em um momento de vulnerabilidade da Igreja depois do grande e público "mea culpa" pelos casos de pedofilia do clero que foi a cúpula dos bispos, e tendo em vista o Concílio plenário particular que a Igreja australiana terá em 2020, onde o tema dos abusos vai estar entre os primeiros da agenda.

As acusações contra Pell estão sendo formadas há cerca de quinze anos e haviam se reacendido com a passagem do cardeal em Roma, onde o papa Francisco o tinha colocado em 2014 para chefiar a Secretaria de Economia, o poderoso Dicastério, cuja missão era colocar ordem nos balancetes e finanças da Cidade do Vaticano, incluindo-o também entre os membros do C9, o Conselho de cardeais instituído para a reforma da Cúria Romana, do qual o havia deposto no final de outubro (mas a notícia só tinha sido anunciada em 12 de dezembro).

De acordo com os detratores, o papel de responsabilidade entre os muros vaticanos - onde Pell tinha sido apelidado de "ranger" australiano pelas maneiras secas e o ar decidido – era para ser interpretado como uma "fuga" do cardeal das acusações em seu país: não só por violências sexuais, mas também por acobertamentos.

A permanência de Pell entre os sagrados muros, no entanto, não foi fácil: desde as primeiras críticas por gastos excessivos realizados no âmbito da Secretaria (de decorações luxuosas a viagens em primeira classe), aos balancetes apresentados tardiamente ou parcialmente, às diatribes com a Apsa e a Secretaria de Estado, o “ministro da economia” acabou várias vezes no olho do furacão.

Desde junho de 2017 estava suspenso das suas funções por um acordo com o Papa que havia lhe permitido voltar para a Austrália para defender-se do processo que o vê como réu, apelidado de "cathedral trial" tanto pela importância do personagem, como porque, pelos contornos assumidos, parece ter se tornado o processo punitivo contra toda a Igreja australiana, há anos manchada por casos de pedofilia contra menores e ocultações. Tanto é assim que algumas pessoas muito próximas de Pell, consultadas pelo Vatican Insider, falam de "massacre midiático", de "ódio pela Igreja católica" e de um cardeal preso como "bode expiatório".

No primeiro caso contra o cardeal, que começou em agosto 2018 após adiamento para juízo de 1º. de maio pela juíza Belinda Wallington, o júri não tinha sido capaz de chegar a um veredito e, portanto, tinha se demitido. O caso foi novamente discutido em novembro com um novo júri que no final acabou declarando o cardeal culpado em dezembro passado.

É difícil acreditar que George Pell possa sair da Austrália, mesmo que o recurso fosse aceito e ele declarado inocente. Em breve teremos a nomeação do novo prefeito da Secretaria da Economia, inclusive porque Pell já ultrapassou a idade canônica para a aposentadoria. Há quase dois anos o Dicastério vem sendo dirigido por Monsenhor Luigi Mistò, sacerdote ambrosiano, na qualidade de "coordenador interino".

No que diz respeito à Austrália, para adicionar combustível ao fogo na já inflamada questão dos abusos chegou a notícia agora que o arcebispo católico de Brisbane, Mark Coleridge, está sob investigação por ter acobertado uma década atrás as informações recebidas de uma mulher de Canberra, que relatava abusos contra menores realizados por sacerdotes da diocese.

Conforme relatado pelo correspondente australiano da ABC, a mulher - que não quis ser identificada - teria sido "maltratada" por Coleridge, que a havia chamada de "fofoqueira". Tudo aconteceu em 2006 e, desde então, não se teve notícias do caso. Parece que o convite ao arcebispo para participar da cúpula no Vaticano, onde apesentou uma intensa homília na missa final na Sala Regia trovejando contra o flagelo dos abusos, tenha induzido a senhora a escrever a Coleridge, em 20 de dezembro passado, para exortá-lo a não participar.

Em um comunicado, a Arquidiocese de Canberra e Goulburn confirmou ter iniciado investigações sobre a denúncia, mas estas foram adiadas porque a própria mulher se recusou a depor. "O arcebispo Coleridge - consta na nota - colaborou com a investigação e negou firmemente as alegações. Quando a denunciante foi convidada a cooperar com a investigação independente, ela escolheu não se envolver e preferiu relatar suas afirmações à mídia". O que, de acordo com a igreja de Canberra, "é profundamente decepcionante".

Leia mais

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