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Papa: hoje existe o risco de dar vida à lógica das máquinas e dos dispositivos

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26 Fevereiro 2019

A máquina que domina o ser humano, os robôs que substituem a pessoa humana, a lógica do dispositivo que suplanta a razão humana. O futuro distópico prefigurado pelo cinema e pela literatura há meio século corre o risco de se tornar um perigo real com o advento e o aumento das novas tecnologias.

A reportagem é de Domenico Agasso Jr., publicada por Vatican Insider, 25-02-2019. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

A advertência não vem de cientistas e antropólogos, mas do Papa Francisco, que – recebendo em audiência os participantes da plenária da Pontifícia Academia para a Vida, reunidos em Roma para refletir sobre o tema “Roboética. Pessoas, máquinas e saúde” – adverte: “A atual evolução da capacidade técnica produz um encantamento perigoso: ao invés de entregar à vida humana os instrumentos que melhoram o seu cuidado, corre-se o risco de entregar a vida à lógica dos dispositivos que decidem o seu valor”.

Uma verdadeira “inversão” que, segundo Bergoglio, está destinada a produzir “resultados nefastos: a máquina não se limita a se guiar sozinha, mas acaba guiando o ser humano. A razão humana é assim reduzida a uma racionalidade alienada dos efeitos, que não pode ser considerada digna do ser humano”.

Nesse sentido, deve ser revista a própria denominação de “inteligência artificial”, que, “embora certamente efetiva, pode correr o risco de ser enganosa”, observa Francisco.

“Os termos ocultam o fato de que – a despeito do útil cumprimento de tarefas servis (esse é o significado original do termo “robô”) – os automatismos funcionais permanecem qualitativamente distantes das prerrogativas humanas do saber e do agir. E, portanto, podem se tornar socialmente perigosos”.

Além disso, já é real “o risco de o ser humano ser tecnologizado em vez de a técnica ser humanizada”: já é possível ver isso agora, quando “a ‘máquinas inteligentes’ são apressadamente atribuídas capacidades que são propriamente humanas”. É necessário, portanto, “compreender melhor o que significam, nesse contexto, a inteligência, a consciência, a emotividade, a intencionalidade afetiva e a autonomia do agir moral”, diz o pontífice.

“Os dispositivos artificiais que simulam capacidades humanas, na realidade, são desprovidos de qualidade humana”, acrescenta. “É preciso levar isso em conta para orientar a regulamentação do seu emprego, e a própria pesquisa, em direção a uma interação construtiva e justa entre os seres humanos e as mais recentes versões de máquinas” que se difundem visivelmente no mundo e “transformam radicalmente o cenário da nossa existência”.

“Se soubermos fazer valer essas referências também nos fatos, as extraordinárias potencialidades das novas descobertas poderão irradiar os seus benefícios para cada pessoa e para a humanidade inteira”, assegura o papa.

O primeiro passo é começar a compreender a tecnologia não como uma força “estranha e hostil” ao ser humano, mas como “produto da sua engenhosidade, através do qual ele supre as exigências do viver para si e para os outros”. A tecnologia deveria aparecer como “uma modalidade especificamente humana de habitar o mundo”, sublinha o pontífice.

Mas hoje se assiste a um “dramático paradoxo”: “Precisamente quando a humanidade possui as capacidades científicas e técnicas para obter um bem-estar igualmente difundido, de acordo com o mandato de Deus, observamos um acirramento dos conflitos e um crescimento das desigualdades”.

Assim, entra em declínio o “mito iluminista do progresso”, e “o acúmulo das potencialidades que a ciência e a técnica nos forneceram nem sempre obtêm os resultados esperados”. Na verdade, enquanto por um lado “o desenvolvimento tecnológico nos permitiu resolver problemas até poucos anos atrás intransponíveis”, por outro, emergem “dificuldades e ameaças às vezes mais insidiosas do que as anteriores”, afirma o Papa Francisco.

“O ‘poder-fazer’ corre o risco de obscurecer quem faz e por que se faz. O sistema tecnocrático baseado no critério da eficiência não responde às interrogações mais profundas que o ser humano se faz; e se, por um lado, não é possível abrir mão dos seus recursos, por outro, ele impõe a sua lógica a quem os usa”.

Não só isso. Assiste-se também a um progressivo “desgaste” do tecido das relações familiares e sociais, e se difunde cada vez mais “uma tendência a se fechar em si mesmos e nos próprios interesses individuais, com graves consequências para a grande e decisiva questão da unidade da família humana e do seu futuro”.

E se somarmos a tudo isso também “os graves danos causados ao planeta, nossa casa comum, pelo emprego indiscriminado dos meios técnicos”, fica claro que as perspectivas do futuro são bastante negativas.

O papa, então, exorta a retomar aquele conceito de “ecologia integral” descrito e promovido na Laudato si’: no mundo de hoje, “marcado por uma estreita interação entre diferentes culturas”, é preciso levar a contribuição específica dos fiéis à busca de “critérios operacionais universalmente compartilháveis, que sejam pontos de referência comuns para as escolhas daqueles que têm a grave responsabilidade de decisões a serem tomadas no plano nacional e internacional”, afirma.

Nessa ótica, “a inteligência artificial, a robótica e as outras inovações tecnológicas” devem ser empregados “a serviço da humanidade e da proteção da nossa casa comum, em vez de exatamente o oposto, como infelizmente algumas estimativas preveem”, diz o pontífice. “A inerente dignidade de todo ser humano deve ser posta firmemente no centro da nossa reflexão e da nossa ação.”

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