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"Não se fala mais da morte, a culpa é também de nós, cristãos". Entrevista com Vincenzo Paglia

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06 Dezembro 2018

Vivere per sempre. L'esistenza, il tempo e l'Oltre
Vincenzo Paglia
Editora Piemme
Itália: 2018
€ 17,50

“A morte é um escândalo. Uma pergunta que tentamos esconder. Nós não queremos pensar nisso, tanto que esperamos morrer de repente, durante o sono, sem nos prepararmos. Mesmo na pregação cristã, há uma ocultação das coisas últimas. Nós não encaramos o tema, ou fazemos isso com palavras incompreensíveis, um jargão clerical padrão e superficial que não fala mais nem à mente nem ao coração. Assim acabamos na nebulosa do indistinto, na ilusão da reencarnação”, afirma Vincenzo Paglia, bispo italiano, autor do livro Vivere per sempre. L’esistenza, il tempo e l’Oltre (Viver para sempre. A existência, o tempo e o Além - em tradução livre -, Piemme)

A entrevista é de Aldo Cazzullo, publicada por Corriere della Sera, 04-12-2018. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a entrevista.

Arcebispo, a linguagem clerical não atinge nem as mentes nem os corações Monsenhor Paglia, por que um livro sobre a morte é chamado "Viver para sempre"?

Porque somos todos habitados por um instinto que exige continuação, exige um destino e encontra uma resposta na ressurreição. Nós somos mortais, mas não para a morte.

Sartre dizia que somos um parêntese entre dois nada.

Seria realmente injusto, não só pela fé, mas também pela razão. Seria um desperdício gigantesco se tudo o que fizemos, os afetos, a família, acabassem no nada. E até mesmo a ética seria sem sentido. A necessidade de um além é inerente à profundidade do homem.

Porém, muito pouco se fala da morte.

É verdade. A morte é um escândalo. Uma pergunta que tentamos esconder. Nós não queremos pensar nisso, tanto que esperamos morrer de repente, durante o sono, sem nos prepararmos. Mesmo na pregação cristã, há uma ocultação das coisas últimas. Nós não encaramos o tema, ou fazemos isso com palavras incompreensíveis, um jargão clerical padrão e superficial que não fala mais nem à mente nem ao coração. Assim acabamos na nebulosa do indistinto, na ilusão da reencarnação.

Que a Igreja exclui.

Nós reconhecemos o valor único e universal de cada um de nós, todos destinados a habitar os céus novos e a nova terra que virão.

O senhor escreve que a vida ressuscitada é também a vida com os sentidos.

Claro. O cristianismo vai além da sobrevivência platônica da alma. O cristianismo é amor pela carne, pelo corpo, pela criação. Digo isso a partir de Jesus que depois da ressurreição falava, sentia, tocava, comia, cheirava ... Não sabemos como, mas ressuscitamos com o corpo, certamente ressuscitado, mas com os sentidos. Paulo lançou esse desafio em Atenas: aqueles filósofos de formação socrática que aceitavam o discurso sobre a imortalidade da alma, mas não da carne, disseram-lhe: ‘Sobre isso falaremos em outra oportunidade’. O escândalo era demasiado forte.

Como o senhor concebe a ressurreição da carne?

É difícil até conceber isso. Aqueles foram os momentos mais difíceis também para os apóstolos: eles não conseguiam acreditar que Jesus tivesse ressuscitado. Jesus leva quarenta dias para convencê-los. E eles o viam com as mãos e os pés ainda perfurados pelos pregos. É o significado das palavras do credo cristão: eu acredito na ressurreição da carne e na vida eterna.

Mas, então, ele sobe para o céu.

Onde quer ao seu lado Nossa Senhora. Para Maria fala-se da morte muito tarde, geralmente é transmitido que "adormeceu" e foi carregada com seu corpo para o céu, ao lado do filho.

E Lázaro?

Lázaro foi trazido de volta à vida mortal. Não ressuscitou. É um grande milagre de Jesus. Sua fama se ampliou de tal forma que os líderes religiosos decidiram matá-lo por isso. Jesus, no entanto, à diferença de Lázaro, ressurgiu para a vida eterna, que não conhece mais a morte.

E ele desceu ao limbo, para libertar Adão, Eva e os patriarcas.

No Credo, dizemos que Jesus desceu à mansão dos mortos. A iconografia oriental representa isso com Jesus que tira da escuridão da morte Adão e Eva. É uma imagem repleta de esperança. Por muito tempo pregamos um cristianismo de medo; agora devemos enfatizar a misericórdia, como o Papa Francisco faz. Nós também devemos descer à mansão dos mortos deste mundo. Temos que esvaziá-la. É o sentido de uma grande misericórdia que salva todos os desesperados, os eliminados, os oprimidos.

Também em sua opinião, o inferno existe, mas poderia estar vazio?

O inferno existe, é certamente uma possibilidade. O inferno é solidão absoluta. É a falta do encontro com Deus Aquele que vive no amor recebe a imortalidade. Quem o destrói, destrói o próprio futuro.

E o paraíso?

A palavra vem do persa e significa jardim. Gan, em hebraico: um jardim onde as famílias dos povos se encontrarão na paz.

Mas no Antigo Testamento, como o rabino Di Segni ressaltou, a ideia da vida após a morte é vaga.

É verdade. Em algumas passagens a luz da ressurreição é vislumbrada; por exemplo, no martírio dos sete irmãos Macabeus, que sofrem a suprema injustiça da tortura e morte por amor a Deus. O desenlace do cristianismo é a força de Deus, que ressuscita Jesus e com ele todos aqueles que se deixam tocar pelo amor.

Uma vida que não é apenas espiritual?

Não. Uma vida ressuscitada, portanto, não abstrata. Uma vida que ressurge com seu corpo, sua história, sua bagagem de amor. Desde que Deus se fez carne, o paraíso não pode mais ficar sem carne, portanto sem nós.

Mas há uma passagem dos Evangelhos que parece terrível. Os saduceus tentam provocar Jesus, perguntando a ele de quem será esposa, na vida após a morte, uma viúva que teve sete maridos. E ele responde que não haverá esposa nem marido após a morte. Então não nos encontraremos de novo?

As palavras de Jesus devem ser entendidas no sentido de que somos libertados não do afeto que une os entes queridos, mas da posse. Será um afeto que não exclui os outros. É possível experimentá-lo já nesta vida, quando uma família ajuda os outros, e estes se tornam irmãos e irmãs.

Há quanto tempo o senhor é padre?

Entrei no seminário aos nove anos de idade, mas desde os sete sentia o desejo de me tornar padre.

O senhor deve ter acompanhado muitas pessoas na última hora. Como se morre?

Todo mundo tem medo da morte, até mesmo os santos. Inclusive Jesus. Mas muitos morrem serenamente, se forem acompanhados pelo amor de seus entes queridos. É uma morte confortada. Alguns também falam de uma sensação de luz.

O cardeal Ruini dedicou um capítulo de seu livro "C’è um dopo?" (Existe um depois?) para as experiências pré-morte, para concluir que elas não significam nada: aquelas pessoas não estão mortas, então da morte não sabem nada.

É isso mesmo. Há uma morte biológica, que leva à dissolução do corpo, mas não representa o fim; quando muito, uma passagem. A morte é o momento da passagem em que nos encontramos diante de Deus, o vemos cara a cara. E o veremos como um Pai que está nos esperando para nos abraçar, para nos levar com ele ao paraíso. Não é um Deus que julga com severidade. Eu me lembro do cardeal Parente, que morava na casa onde eu vivo agora. No momento da morte, ele me disse: felizmente, Deus é mais misericordioso do que justo.

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