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Pedofilia: a palavra profunda e cortante do Papa. Quando há na Igreja aqueles que calam a Deus

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18 Setembro 2018

Entre alguns de nós há um certo cansaço. Os episódios de pedofilia na Igreja emergem do passado, muito mais numerosos do que jamais poderíamos acreditar. Delineia-se um mal subterrâneo, calado, e, em determinados ambientes, quase tolerado. É uma onda lamacenta que se eleva da Irlanda, dos EUA, da Austrália e de outros lugares. Causa escândalo, como é justo, e faz muito barulho. E justamente alguns crentes, embora aviltados e consternados, começam a ter uma reação de impaciência: não se ouve falar de outra coisa a não ser de pedofilia, questionam, mas isso não é tudo, a Igreja é muito mais que isso. A Igreja, dizem eles, está cheia de homens e mulheres que fazem o bem sem alarde, é também feita de missionários e missionárias valentes, de bons párocos, de freiras que cuidam dos filhos dos pobres, de leigos generosos. A Igreja é feita também de santos desconhecidos e mártires.

O comentário é de Marina Corradi, jornalista e escritora italiana, publicado por Avvenire, 15 -09-2018. A tradução é de Luisa Rabolini.

E tudo é absolutamente verdade. No entanto, o Papa na última quinta-feira disse a alguns bispos recém-nomeados, retornando ao drama da pedofilia entre as pessoas consagradas, palavras dramáticas. Ele disse que as nossas respostas "serão privadas de futuro se não alcançarem o abismo espiritual que, em não poucos casos, permitiu escandalosas fraquezas, se não for exposto o vazio existencial que elas têm alimentado. Se não revelarmos - ele continuou - por que Deus foi tão emudecido, tão silenciado, tão afastado de certo modo de viver, como se não existisse”.

Deus emudecido. Deus silenciado, como se não existisse. Etsi non daretur. E assim viveram, e vivem, pessoas consagradas. Cortam como navalhas essas palavra do Papa. Como o bisturi do cirurgião que, abrindo o peito de um paciente, descobre que o mal a ser removido é muito grande. O Papa não minimiza, não se consola pensando em todo o bem feito pela Igreja. Parece-nos dizer que é preciso tomar consciência do mal, em toda sua completude, de quão profundo foi – a ponto de emudecer Deus.

Francisco nos coloca diante do pecado que abalou a igreja, sem escapatórias. Um pecado que, na dor das vítimas, em seu escândalo, também nos diz respeito. Aqueles que falavam para crianças sobre Deus eram os mesmos que abusavam delas: gerando nelas o pensamento de que nem nos homens, nem em Deus é possível confiar. Pensamento que aniquila, golpe de machado em plantas jovens.

Deus emudecido, Deus afastado, justamente por aqueles que deveriam ensinar a amá-lo. O dedo do papa não para de nos mostrar o que aconteceu. Nós, talvez, seríamos tentados a esquecer. Tudo bem, nós já sabemos, agora chega. Porque temos o vício de pensar que os homens e as instituições são "bons" ou "maus". A Igreja é "boa" e, portanto, não podemos tolerar constatar quantos tiveram a capacidade de trair, da pior maneira, com crianças. É humilhante demais lembrar isso.

Mas a Igreja, corpo de Cristo, é composta de homens. Contém em si, como o coração de cada homem, possibilidades de luz e de escuridão, de generosidade leal e silenciosa, de heroísmo, mas também de deserção covarde, sob uma aparência de normalidade. E quem conhece o labirinto do próprio coração, e a certa idade se deveria pelo menos conhecê-lo, pode assistir ao escândalo que o Papa continua a nos apontar, sem exigir que se fale de outra coisa.

É possível ficar de cabeça erguida diante de tanto mal feito em nosso meio, somente se não se sentirmos orgulhosamente "bons", "honestos", intocáveis pela miséria humana. Ninguém é bom, Jesus Cristo nos ensinou. Somos todos pobres, miseráveis que esmolam a graça de Deus. É aquela graça, pedida a cada manhã, que nos permite fazer o bem, que nos afasta da atração do mal. Não é um nosso ser "bons".

"Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, tende piedade de mim, pecador!" era a ladainha dos monges da tradição greco-bizantina, repetida como um suspiro, como uma demanda inesgotável. Nessa consciência de pedintes, podemos estar diante das palavras do Papa, do trágico Deus emudecido que ele evocou, e não perder a coragem. Em um esforço que poderia nos levar a uma nova humildade. Ninguém é bom e existe a possibilidade do mal em cada um de nós. Devemos obstinadamente pedir. O pecado dentro da Igreja que se ergue alto como uma onda não nos subjuga, se não o censurarmos; mas, mais conscientes do nosso e do mal alheio, lembremo-nos que a autêntica santidade, como concluiu Francisco outro dia, "é aquela que Deus realiza em nós".

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