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06 Agosto 2018

Quatro anos depois do dramático ataque deflagrado pelas mãos dos terroristas islâmicos, a situação desse povo do Médio Oriente ainda é dramática. E também aquela das minorias religiosas da região, incluindo os cristãos.

A reportagem é de Marco e Claudio Magnano Geymonat, publicada por Riforma, 03-08-2018. A tradução é de Luisa Rabolini.

Quatro anos se passaram desde o dia em que os combatentes do Daesh, ou Isis, em plena expansão territorial, penetraram no território de Sinjar no norte do Iraque, sede da maioria dos yazidis no mundo. Mais de 3.000 yazidis morreram e quase 7.000 foram sequestrados.

Os yazidis são uma antiga e, em muitos aspectos, ainda misteriosa população presente principalmente na região mesopotâmica, considerados apóstatas pelos fanáticos terroristas porque a sua religião é uma espécie de sincretismo nascido de contato e da contaminação de diferentes religiões, incluindo o cristianismo e o islamismo. Essa é uma história que, apesar de ter tido uma imensa repercussão emocional nos dias do avanço jihadista, nunca foi analisada muito profundamente, pelo menos até o ano passado, quando saiu o primeiro livro dedicado ao assunto na Itália "Il genocidio dei Yazidi ", escrito por Simone Zoppellaro, que nos ajuda a traçar um quadro da situação.

Eis a entrevista.

Vamos voltar para aquele 3 de agosto de 2014 (quando os combatentes do grupo terrorista Estado Islâmico atingiram com violência a região de Sinjar no norte do Iraque, exterminando milhares de pessoas e entregando-se a todo tipo de violência): o que você lembra sobre aquele dia? Por que você decidiu interessar-se por aquele evento?

Eu tive oportunidade de conhecer Nadia Murad, a mais importante representante da comunidade Yazidi, muito corajosa: ela me contou como ela, ao contrário de outros milhares de meninas ainda nas mãos do Estado islâmico, conseguiu fugir com uma imensa coragem. O Isis não só matou um número ainda indeterminado de pessoas, mas também sequestrou muitas garotas para fins sexuais. No ano passado, portanto, enquanto se falava sobre os 100 anos do genocídio armênio, eu vi um nexo e impressionantes analogias entre o que estavam vivenciando os Yazidis com eventos que aconteceram há muito tempo. Daí a inspiração para contar essas histórias.

Você escolheu o termo "genocídio", em analogia com o termo armênio. É um termo que sempre foi usado com muita parcimônia na história. Neste caso, você acha que pode ser usado, embora com números muito diferentes em comparação com outros genocídios mais famosos da história?

Genocídio não é uma palavra da política, que muitas vezes abusa dela, mas deriva da jurisprudência, criada pelo judeu polonês Raphael Lemkin, em 1944, para identificar um novo crime contra a humanidade, a tentativa deliberada de aniquilar toda uma população e a perda de imensos patrimônios culturais. Fato que aconteceu com os armênios e com os judeus. Lemkin inventou um termo que não existia, para nomear a tentativa de eliminar um povo, uma cultura, da face da terra. Os yazidis hoje estão sofrendo algo semelhante; não sou eu que digo isso, mas as Nações Unidas, que o definem justamente como um genocídio ainda em curso.

Na primavera de 2017, você esteve em lugares onde os Yazidis se refugiaram para escapar do extermínio. Enquanto isso, o Daesh estava se recolhendo, e hoje se considera que o estado islâmico em nível territorial seja quase irrelevante. O que resta daquela experiência nos territórios? Onde estão os yazidis hoje?

Dois terços daquela comunidade que vivia na área de Sinjar, apesar do território ter sido arrancado do Isis, estão fora de suas terras. Não voltaram por medo, porque grande responsabilidade pelo genocídio também é culpa da sociedade civil, que, infelizmente, deu uma mão, em vários níveis, para os terroristas. Os yazidis têm, portanto, medo de voltar para suas casas, devido à falta de confiança no Estado e na sociedade civil. A situação ainda é dramática, muitos estão na Europa, e centenas de milhares estão em campos de refugiados no Curdistão iraquiano, sem futuro, sem um projeto que possa dar esperança. Às minhas perguntas sobre o futuro, sentia e via um grande vazio. Quatro anos após o genocídio, ninguém imediatamente se preocupou com eles, os responsáveis não terminaram no banco dos réus, eles foram deixados soltos.

Nos últimos anos você tem tratado de genocídio. Você faz isso porque, a partir da experiência do extermínio de uma população não existe apenas a história a ser contada, mas também a necessidade de nos questionarmos sobre nós mesmos. Um genocídio também diz muito sobre as populações dominantes. O que deveríamos ter aprendido com o genocídio dos Yazidis?

Deveríamos ter entendido que a situação das minorias religiosas no Oriente Médio é dramática. Aplica-se aos yazidis, mas também são devastadoras as situações dos cristãos. Um território que é, sem dúvida, um lugar desde sempre plural, e que vê essa riqueza hoje, pela primeira vez em séculos, ao ponto de colapso. Em poucas décadas, poderemos ter territórios homogêneos pela primeira vez, do ponto de vista étnico e religioso, com o risco concreto de perder um patrimônio histórico e cultural inestimável. Incluindo as nossas raízes cristãs.

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