20 Junho 2018
“Precisamos fazer justiça a cada vítima, pelo bem do país, mas também da Igreja. As vítimas denunciantes de abusos devem ser sempre o princípio orientador nos processos eclesiásticos.” Com essas palavras, Dom Charles Scicluna, enviado do papa ao Chile junto com o Mons. Jordi Bertomeu, despediu-se antes de regressar a Itália. Os dois também quiseram agradecer a todas as pessoas que lhes deram seu testemunho.
A reportagem é de Luis Badilla, publicada em Il Sismografo, 19-06-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Os enviados do papa lamentaram o fato de não terem tido o tempo necessário para falar com todos, mas garantiram que responderão por escrito àqueles com os quais não puderam ter um diálogo.
“Viemos para expressar o compromisso da Igreja na busca da verdade, na caridade e com justiça”, acrescentou Dom Scicluna, que quis agradecer mais uma vez à diocese de Osorno, assim como a todos aqueles que “confiaram em nós e na nossa missão, e que nos ofereceram a sua contribuição. Um grande obrigado a todos, pela boa vontade, pelo amor à Igreja e pelo grande desejo de viver reconciliados”.
Dom Scicluna, em um comunicado publicado nessa terça-feira, 19, também se referiu ao escritório para a coleta de denúncias, chamando-o de “serviço de escuta” e apresentando-o deste modo:
“Depois de nos reunirmos em diversas oportunidades com os membros do Conselho Nacional de Prevenção de Abusos da Conferência Episcopal do Chile, consideramos oportuno que alguns de seus especialistas assumam essa tarefa transitória – em nosso nome – no país. Tenho plena confiança de que essas pessoas, pela sua preparação, competência e experiência, poderão prestar esse serviço à comunidade eclesial. A partir desta quarta-feira, 20, peço a todos os interessados contatem o serviço de escuta através do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Também pelo telefone 9949-50-519”.
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Chile. Dom Scicluna encerra segunda missão: ''Um grande obrigado a todos pela boa vontade, pelo amor à Igreja e pelo grande desejo de viver reconciliados'' - Instituto Humanitas Unisinos - IHU