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A luta solitária do papa contra os populismos

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07 Mai 2018

Dias atrás, o New York Times publicou um artigo dedicado ao Papa Francisco no deserto. O deserto do qual se fala é aquele gerado “pelo populismo e pelo nacionalismo”, cujas posições contradizem todas as recomendações do pontífice durante os anos de seu pontificado.

A reportagem é de Gian Enrico Rusconi, publicada por La Stampa, 04-05-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O mundo está indo na direção oposta àquela que ele deseja apaixonadamente. Em particular, dirige-se à recusa da acolhida aos migrantes, refugiados e requerentes de asilo. Mas, o que é pior, tal recusa é justificada em nome da própria identidade e cultura cristãs.

Armado apenas com a oração e os gestos simbólicos, Bergoglio se encontra do lado perdedor. Donald Trump, a quem Francisco chamara de “não cristão” por causa de sua vontade de construir um muro na fronteira mexicana, faz e desfaz aquilo que quer na Casa Branca. Na Europa, líderes populistas nacionalistas – Andrzej Duda, na Polônia; Viktor Orban, na Hungria; e Vladimir Putin, na Rússia – exibem-se com sucesso como defensores da Europa cristã. Cita-se Matteo Salvini, que presta homenagem ao cardeal Burke, tenaz opositor de Bergoglio, e se levanta a questão de honra de recordar que o Papa Ratzinger teria apoiado o direito de defender a própria história e cultura contra os imigrantes.

Não se trata apenas de isolamento de Bergoglio em relação ao populismo crescente entre os cristãos. O artigo do New York Times avalia muito a sério o conflito que se criou dentro da própria Igreja como instituição em torno da hermenêutica de Bergoglio inaugurada com a exortação apostólica Amoris laetitia sobre o amor na família. O dissenso se refere às consequências pastorais que derivam dela acerca da possibilidade de os fiéis divorciados e em segunda união terem acesso à eucaristia.

Parece um detalhe, mas essa eventualidade – mencionada em uma nota, que se tornou objeto de infinitas interpretações – é considerada por uma minoria tenaz de homens da Igreja estadunidenses como um ato arbitrário do pontífice.

Não faltam afirmações públicas sobre o papa “que pode cair na heresia ou no abandono de seu dever primordial de conservar a doutrina tradicional”. Em resumo, está em jogo a autoridade do pontífice, motivo de grande confusão, que, no limite, poderia levar a um cisma.

Por uma coincidência singular, quase nos mesmos dias do artigo do New York Times, foram publicados em dois jornais italianos dois artigos de títulos inequívocos: “O inédito silêncio dos bispos” (de Alberto Melloni) e “Francisco fala, mas a Igreja silencia” (Marco Garzonio).

Esclarecemos imediatamente que o assunto abordado é diferente daquele do jornal estadunidense. Trata-se da situação política italiana no rescaldo das eleições e da longa crise que se segue. Mas como negar que a realidade política italiana também é legível através da problemática do populismo, da acolhida/rejeição da migração, da reivindicação de uma identidade nacional e religiosa supostamente em perigo, com o implícito questionamento das posições e das preocupações do Papa Bergoglio?

O incrível gesto de Matteo Salvini na Piazza del Duomo, em Milão, com a exibição da Constituição [italiana], do Evangelho e do terço como “amuletos identitários” foi oportunamente estigmatizado pelo cardeal Gualtiero Bassetti, mas, em geral, foi entendido como um inócuo exagero midiático. Na realidade, Salvini está fazendo uma operação ambiciosa. Por um lado, dá voz àquela parte do mundo católico hostil a Bergoglio, não só sobre os temas da imigração, mas também sobre as tímidas aberturas em termos de relações interpessoais e familiares. Por outro, acolhe e enfatiza a hostilidade do próprio Bergoglio ao reconhecimento das uniões civis e a obsessão com a chamada teoria do gênero. Desse modo, ele se apresenta como um defensor coerente do catolicismo mais conservador.

Nesse processo de uso desenvolto de símbolos e mensagens, vale o que Garzonio escreve: “A repercussão de Bergoglio na mídia é inversamente proporcional à efetiva adesão na cadeia institucional e pastoral, ao engajamento de bispos, párocos e fiéis. O efeito é um descolamento entre magistério e comportamentos individuais e de orientação político-social”.

Na realidade, eu acho que a situação é ainda mais séria, se por “magistério” entendemos aqui não aquele alto de Francisco, mas sim o cotidiano dos homens da Igreja repletos de incertezas e de reticências, para além da deferência formal ao pontífice.

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