Sala de Imprensa da Santa Sé: “Ninguém quis esconder ou manipular nada”

Mais Lidos

  • Legalidade, solidariedade: justiça. 'Uma cristologia que não é cruzada pelas cruzes da história torna-se retórica'. Discurso de Dom Domenico Battaglia

    LER MAIS
  • Carta aberta à sociedade brasileira. Em defesa do Prof. Dr. Francisco Carlos Teixeira - UFRJ

    LER MAIS
  • Governo Trump alerta que a Europa se expõe ao “desaparecimento da civilização” e coloca o seu foco na América Latina

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

17 Março 2018

“Ninguém quis esconder ou manipular nada”. É o que dizem em relação à carta de Bento XVI sobre o seu sucessor, fontes autorizadas da Santa Sé, de acordo com as quais “a foto de que falam alguns meios de comunicação é uma foto claramente artística: de fato, uma parte da carta está fora de foco e também apresentava a pilha de livros editados pela LEV [Librería Editorial Vaticana]”.

A reportagem é publicada por Religión Digital, 16-03-2018. A tradução é de André Langer.

As mesmas fontes enfatizam que “a parte fora de foco foi lida publicamente por dom [Dario Edoardo] Viganò na coletiva de imprensa aos participantes e aos jornalistas”.

A carta que Bento XVI escreveu a Viganò, prefeito da Secretaria de Comunicação do Vaticano, dedicada a confirmar a continuidade do seu pontificado com o do Papa Francisco, que completava cinco anos, desencadeou uma nova controvérsia na terça-feira.

Desta vez, foi devido à divulgação aos meios de comunicação de uma foto do texto com as últimas linhas da carta fora de foco, nas quais Joseph Ratzinger admite que não vai conseguir ler os livros teológicos dedicados ao seu sucessor por razões físicas e outros compromissos. Setores tradicionalistas católicos acusam, pois, de “manipulação” os responsáveis pela comunicação do Vaticano.

Para os críticos, essa falta de foco da imagem deveu-se a uma vontade de não mostrar que os julgamentos positivos de Joseph Ratzinger foram escritos sem uma efetiva leitura dos textos, querendo reduzir assim a patrocinada carta de apoio de Ratzinger a Jorge Mario Bergoglio a uma simples demonstração de cortesia.

Pessoas vinculadas à Santa Sé admitiram que na foto essas frases estão fora de foco, mas que se trata simplesmente de um efeito gráfico artístico.

Leia mais