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Já não é mais tempo de freiras servis. Porque a Igreja deve lidar com a questão das mulheres

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08 Março 2018

"Enquanto isso, no Vaticano, não houve grandes mudanças. O Papa nomeou duas professoras subsecretárias do Dicastério dos Laicos e uma freira como subsecretária da Congregação dos Religiosos (Vida Consagrada). Entretanto, o único membro feminino do conselho administrativo do IOR, a norte-americana Mary Ann Glendon, pediu demissão e assim o panorama da Cúria permanece, quase na íntegra, insistentemente masculino", escreve Marco Politi, jornalista e ensaísta italiano, em comentário publicado por Il Fatto Quotidiano, 04-03-2018. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o comentário.

O tempo está se esgotando também para os pontificados. Era setembro de 2013, quando o Papa Francisco deu sua entrevista programática à revista dos jesuítas Civiltà Cattolica, em que abordava, entre outros assuntos, a questão das mulheres na Igreja. O papel da mulher na comunidade eclesial, disse ele, deve ser tornado "mais visível." Então, com uma diferença acentuada em comparação com as intervenções dos papas anteriores, enfatizou que a sua presença era necessária "nos lugares onde se tomam decisões importantes" e que as mulheres deviam estar presentes "lá onde se exerce a autoridade nos vários âmbitos da Igreja".

Palavras desafiadoras, que três anos mais tarde levariam à criação da Comissão de estudo sobre o diaconato feminino, que está no aguardo que o pontífice argentino publique os resultados.

Uma reportagem do caderno “Mulheres Igreja Mundo” dirigido pela historiadora Lucetta Scaraffia, publicado junto com o L'Osservatore Romano, no entanto coloca em questão a preocupante lentidão com a qual a organização patriarcal-sexista da Igreja reage à mudança radical de concepção e de papel que a mulher conquistou para si no nosso mundo contemporâneo.

O artigo de Marie-Lucile Kubacki relata coisas que todo mundo conhece e sobre as quais quase todo mundo cala na instituição eclesiástica: o trabalho servil das Irmãs ao serviço dos homens prelados, bispos e cardeais. O artigo é explosivo porque aparece no L'Osservatore Romano e porque está escrito de uma forma muito sóbria.

Mas as palavras de uma freira anônima deixam a sua marca: "Um eclesiástico pensa que a irmã deva lhe servir a refeição e ficar comendo sozinha na cozinha depois de servi-lo... irmãs que tinham servido durante trinta anos em uma instituição e que, quando ficavam doentes, nenhum dos sacerdotes que serviam ia visitá-las... uma freira, que tinha ensinado por muitos anos e, de um dia para o outro, aos cinquenta anos, lhe foi dito que a partir daquele momento sua missão seria de abrir e fechar a igreja paroquial, sem nenhuma outra explicação... Irmãs com doutorado em teologia que, de repente, são mandadas a cozinhar ou lavar os pratos".

"Eu sofro – havia declarado Francisco já nos primeiros anos do pontificado em um encontro com as religiosas - quando vejo na igreja ou em algumas organizações eclesiais que o papel do serviço das mulheres desliza para o papel de servidumbre, ou seja, servidão". Mas, cinco anos depois de seu advento, pouco parece ter mudado e o ingresso das mulheres (religiosas ou laicas) nas instâncias de decisão ainda está longe de ser concretizado. A Madre Carmen Sammut, presidente da União Internacional das Superioras Gerais (UISG), que reúne a liderança das centenas de milhares de freiras do mundo, declara: "No Vaticano nunca somos consultadas". Ao Sínodo sobre a família foram autorizadas a participar apenas três representantes das Superiores Gerais. No entanto, haviam pedido para serem admitidas em, pelo menos, oito.

Enquanto isso, no Vaticano, não houve grandes mudanças. O Papa nomeou duas professoras subsecretárias do Dicastério dos Leigos e uma freira como subsecretária da Congregação dos Religiosos (Vida Consagrada). Entretanto, o único membro feminino do conselho administrativo do IOR, a norte-americana Mary Ann Glendon, pediu demissão e assim o panorama da Cúria permanece, quase na íntegra, insistentemente masculino.

Não se trata de reivindicações "feministas”, nem mesmo de ignorar que os tempos da Igreja são tradicionalmente lentos e graduais. O fato é que a Igreja corre o risco de perder o contato com um mundo de fé feminino, que, na ausência de participação efetiva na missão de ativa evangelização da Igreja, está rapidamente se afastando. Todas as pesquisas sociológicas mais recentes – ver os relatos dos professores Garelli e Castegnaro - mostram que na Itália mulheres e homens "abandonam" agora em número igual a paróquia e a frequentação dos sacramentos após a adolescência. Não há mais, como no passado, uma maciça "reserva feminina".

O número de mulheres dispostas a se tornar freiras está despencando. Em 2000 as freiras (religiosas professas) eram 801.000. Oito anos mais tarde, esse número havia caído para 740.000. O último levantamento de 2015 indica um total de 670.000. Uma perda de 130.000 pessoas. E se é verdade que na África e na Ásia as vocações estão em ascensão porque se tornar freira ainda representa um resgate social, no Primeiro Mundo, a falta de motivação assumiu dimensões de massa. Certamente não é a perspectiva de trabalho servil ou de gestão de instalações de hospedarias para o turismo (algo bastante difundido em Roma) que vai incentivar possíveis futuras vocações.

"Queremos evangelizar, não lavar suas meias!" exclamou uma freira já nos tempos de João Paulo II durante o Sínodo sobre a África. A Igreja Católica é também uma estrutura social e para trazer mudanças são necessárias instruções precisas, decretos que criem uma nova forma de operar. Para o Papa Francisco, na segunda metade de seu pontificado, surge a questão de dar uma forma organizacional, jurídica para os objetivos declarados: levar as mulheres para os lugares "onde são tomadas decisões e é exercida a autoridade".

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