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México. Ciudad Juárez: um muro separa os ricos dos pobres

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31 Outubro 2017

"De norte a sul passam com facilidade as armas de fogo made in USA que fazem de Ciudad Juárez e arredores um dos lugares com maior taxa de homicídios (e feminicídio, em especial) no mundo, alimentando o poder dos narcotraficantes. Mas também passam os investimentos daquelas vastas áreas produtivas de montagem de semi-acabados que se tornaram famosas sob o nome de ‘maquilas’, ou maquiladoras", escreve Gad Lerner, jornalista, em artigo publicado por Nigrizia, 25-10-2017. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo. 

Foi uma viagem muito instrutiva e emocionante que eu fiz, graças à RAI-3, no norte do México, na fronteira com os Estados Unidos. Mais precisamente, no estado de Chihuahua, que devido à sua posição geográfica privilegiada consegue ser um reduto dos cartéis do crime de produção e venda de drogas, mas ao mesmo tempo um distrito industrial propício para a instalação das principais multinacionais do setor automotivo e de telecomunicações.

Símbolo e síntese desse paradoxo é a aglomeração urbana de Ciudad Juárez, situada no México, dividida pelo posto avançado estadunidense de El Paso, que fica no Texas, apenas por um muro. Com algumas pontes patrulhadas por guardas de fronteira e atravessadas diariamente por milhares de pessoas autorizadas, porque, naturalmente, El Paso tem uma necessidade vital de Ciudad Juárez e vice-versa. É um elo vital e indissolúvel: fundado, porém, sobre a rígida blindagem da "margem sul".

De norte a sul passam com facilidade as armas de fogo made in USA que fazem de Ciudad Juárez e arredores um dos lugares com maior taxa de homicídios (e feminicídio, em especial) no mundo, alimentando o poder dos narcotraficantes. Mas também passam os investimentos daquelas vastas áreas produtivas de montagem de semi-acabados que se tornaram famosas sob o nome de ‘maquilas’, ou maquiladoras.

Onde são empregadas oficialmente trezentos mil funcionários com pagamentos que mal chegam a 50 dólares semanais, trabalhando nove horas por dia mais horas extras, e seis dias de férias por ano. Ficou claro para o que serve o muro (que não por acaso já existe, bem antes do advento de Trump)? Eu vi centenas e centenas de ônibus com a inscrição ‘Transporto de personal’ enfileirados antes do amanhecer para buscar nas favelas a multidão de trabalhadores. Os sindicatos existem apenas como entidades plasmadas na funcionalidade empresarial. A compressão do custo da mão-de-obra é a chave da competitividade do sistema, baseado na exploração e na intimidação. Não por acaso nos últimos anos verificou-se a ultrapassagem histórica, e hoje um trabalhador chinês ganha, em média, mais do que o trabalhador mexicano: o modelo produtivo instaurado na relação com os Estados Unidos, mas também com o Canadá, a Coreia do Sul, a Alemanha e a Itália prevê uma submissão a perpetuar-se por qualquer meio.

Portanto, não causa mais surpresa que muitos mexicanos (e com eles muitos centro-americanos) aspirem apenas a pular sobre esse muro para se livrar da miséria e ganhar em um dia mais do que recebem depois de 50 horas de trabalho semanal. Mas se a fronteira EUA-México tornou-se sinônimo de fronteira entre ricos e pobres, ainda é um lugar de contato e intercâmbio. Exatamente o que não acontece no abismo subaquático entre as duas margens do Mediterrâneo, para não mencionar o Sahara e o Sahel. Não é certamente o modelo colonial das maquiladoras mexicanas aquele que deve ser assumido nas relações econômicas entre a Europa e Norte da África. Mas um olhar visionário para o futuro ainda será preciso lançar, assim que terminarmos de firmar acordos com os equivalentes dos narcotraficantes.

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