• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Roteiro para 139 países alcançarem 100% de energias renováveis até 2050

Mais Lidos

  • As tensões surgiram pela primeira vez na véspera do conclave: o decano não mencionou Francisco na homilia e parabenizou Parolin no final

    LER MAIS
  • Esquerdas governamentais, conciliatórias e apaziguadoras reduziram-se a “salvar o capitalismo dele mesmo” e não conseguem canalizar inconformidade e indignação, tarefa que o fascismo desejado e reivindicado pelas massas tomou para si com sucesso

    A internacional fascista como modo de vida. Entrevista especial com Augusto Jobim do Amaral

    LER MAIS
  • Prevost, eleito Papa Leão XIV: o cardeal americano cosmopolita e tímido

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 3º domingo da Páscoa - Ano C - O Ressuscitado encoraja para a missão

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

31 Outubro 2017

"Era uma afirmação ousada no momento. Mas, há poucas dúvidas sobre os impressionantes avanços nos últimos anos em energias renováveis, baterias, veículos elétricos e outras tecnologias habilitadoras fundamentais que permitem a descoberta geral de que podemos ter uma rede estável e quase sem carbono até meados do século – uma grade que também alimenta grande parte de nossas necessidades de transporte", escreve José Eustáquio Diniz Alves, Colunista do Portal EcoDebate, Doutor em demografia e professor titular do mestrado e doutorado em População, Território e Estatísticas Públicas da Escola Nacional de Ciências Estatísticas – ENCE/IBGE, em artigo publicado por EcoDebate, 30-10-2017. 

Eis o artigo.

“Assim como a Idade da Pedra não acabou por falta de pedras, a Era do Petróleo chegará ao fim, não por falta de óleo”. (Sheikh Ahmed-Zaki Yamani, 2000)

Uma equipe de pesquisadores, liderada pelo engenheiro ambiental da Universidade de Stanford, Mark Jacobson, lançou um roteiro para que 139 países possam alcançar a meta de 100% de energias renováveis até 2050. O plano leva em consideração as circunstâncias únicas de cada um dos países, que, no conjunto, representam 99% das emissões mundiais de dióxido de carbono.

Assim, os 139 países não foram escolhidos arbitrariamente, mas sim porque os dados disponíveis publicamente, através da Agência Internacional de Energia, mostram que eles representam quase 100% das emissões mundiais de dióxido de carbono.

Para desenvolver o roteiro, os pesquisadores primeiro analisaram cada país e analisaram a quantidade de recursos de energia renovável bruta que cada um produz e determinaram o número de geradores de energia eólica, água e energia solar, necessários para que esse país alcance 80% de dependência de energia renovável até 2030 e 100% até 2050.

Os pesquisadores também calcularam a quantidade de área de terra e telhado que tais fontes de energia exigiriam, bem como uma transição para renováveis poderia reduzir a demanda e os custos de energia de cada país. Além do setor de energia, a equipe também tomou em consideração as indústrias de transporte, aquecimento/refrigeração, industrial e agricultura/pesca/silvicultura de cada um dos 139 países.

Para Jacobson, além de eliminar as emissões e evitar o aquecimento global superior a 1,5º graus Celsius, a transição eliminaria 4 a 7 milhões de mortes por poluição atmosférica a cada ano e criaria mais de 24 milhões de empregos no longo prazo. Para o autor, a novidade do estudo é que examina não só os benefícios climáticos da redução de carbono, mas também os benefícios da redução da poluição do ar e os benefícios na geração de trabalho decente. O mundo poderia economizar mais de US $ 20 trilhões em custos de saúde e clima a cada ano.

Como cada um desses 139 países tem as suas próprias peculiaridades, os caminhos para 100% de energia renovável são únicos também. Por exemplo, as nações com maiores razões de terra-população, como os EUA, a União Europeia e a China, têm um caminho mais fácil a seguir para alcançar a independência renovável e podem atingir os 100% a um ritmo mais rápido do que os países pequenos, mas altamente povoados, cercados por oceanos, tais como Cingapura.

O roteiro é um instrumento muito útil para as 139 nações abarcadas pelo estudo e mostra o que é preciso fazer para alcançar esse objetivo e todos os desdobramentos dos benefícios indiretos que acompanham. Evidentemente, existem outros cenários, pois não há apenas uma maneira de fazer isso. Mas ter um cenário esboçado dá orientação às pessoas e aos países. O mérito do estudo é mostrar que é possível acelerar a transição para o vento, a água e sol como fontes de energia alternativa, eliminando a dependência dos combustíveis fósseis e poluidores.

Existe um acirrado debate nos EUA e no mundo sobre a viabilidade de uma matriz energética 100% renovável. Em 2015, quatro especialistas em energia, liderados também por Mark Jacobson, publicaram um artigo argumentando que é viável entregar soluções de baixo custo para o problema de confiabilidade da rede com 100% de penetração da WWS água, vento e energia solar, até 2050.

Era uma afirmação ousada no momento. Mas, há poucas dúvidas sobre os impressionantes avanços nos últimos anos em energias renováveis, baterias, veículos elétricos e outras tecnologias habilitadoras fundamentais que permitem a descoberta geral de que podemos ter uma rede estável e quase sem carbono até meados do século – uma grade que também alimenta grande parte de nossas necessidades de transporte.

Contudo, 21 pesquisadores de energia publicaram uma refutação detalhada do artigo de Jacobson, dizendo que o trabalho usou ferramentas de modelagem inválidas e erros de modelagem, além de fazer hipóteses implausíveis e inadequadamente verificáveis. Jacobson e sua equipe respondem no mesmo jornal, rebatendo a réplica. O debate é bom para aprofundar a discussão. Contudo é preciso evitar o baixo nível do sectarismo e o estrelismo acadêmico.

O mundo precisa de uma revolução energética e as energias renováveis estão conquistando espaços crescentes. É preciso mais ação e menos bate-boca. Os perigos das mudanças climáticas não permitem discussões inúteis, mas sim o esforço coletivo para acelerar a transição da matriz energética.

A boa notícia é que o preço da energia solar já é menor que o de combustíveis fósseis. Um relatório do Fórum Econômico Mundial mostra a energia solar já é mais barata em 30 países e continua caindo. Este é um ponto de inflexão e de mutação, pois vai haver um desincentivo ao uso de fontes energéticas mais caras e mais sujas. As energias renováveis devem triunfar no longo prazo. Mas é preciso acelerar este.

A ONG 350.org está lançando um ambicioso projeto global: a campanha global Zero Fósseis, após o enorme sucesso da campanha pelo desinvestimento. A ideia é trabalhar em comunidades de todos os tipos para parar os projetos envolvendo carvão, petróleo e gás, tanto os novos quanto os já existentes, e dar apoio a políticas que gerem uma transição imediata rumo a 100% renovável e limpa, que beneficiaria a todos os seres vivos do Planeta.

Alcançar uma matriz energética 100% renovável é imprescindível e vai ocorrer de uma maneira ou outra porque os combustíveis fósseis são finitos. Mas a tarefa mais urgente é antecipar o futuro e avançar o mais rápido possível para o uso de energias de baixo carbono.

Referência:

Dom Galeon. A New Roadmap to Renewable Dependence Could Eliminate 99% of CO2 Emissions by 2050, Futurism, August 23, 2017

 

Leia mais

  • Os limites do baixo carbono e as possibilidades do decrescimento econômico. Entrevista especial com Gisella Colares Gomes
  • Potencial da energia solar de geração fotovoltaica ainda é pouco explorado no Brasil
  • Especialistas defendem energias renováveis para diminuir impactos como a emissão de gases de efeito estufa
  • Dia da Criação: bispos dos EUA pedem ''revolução energética'' e ''atos de misericórdia''
  • Superar a dependência do petróleo e construir uma matriz energética 100% renovável
  • Geração de energia elétrica por biogás é alternativa para resíduos do esgoto
  • "Com o aquecimento global, um quarto dos furacões do mundo será devastador"
  • Setor energético quadruplica emissões brasileiras de gases do efeito estufa (GEEs)
  • Superar a dependência do petróleo e construir uma matriz energética 100% renovável
  • A concentração de gases de efeito estufa em 2016
  • Mundo pode exceder 2 graus já em 2050
  • Um mundo com energia limpa é possível, em 2050
  • O lado sombrio da energia solar: escassez de insumos, lixo e poluição
  • Energia não renovável amplia sua participação na matriz energética brasileira

Notícias relacionadas

  • O clima bate à porta, já é hora de mudar

    Mudanças climáticas ameaçam a segurança alimentar na América Latina e no Caribe. O artigo é de Washington Novaes, jornalist[...]

    LER MAIS
  • Julho bate todos os recordes de calor

    É ouro! Dados divulgados nesta segunda-feira pela Nasa mostram que o mês de julho de 2016 bateu o recorde olímpico e o recorde[...]

    LER MAIS
  • Ninguém presta atenção aos recordes de temperatura global

    LER MAIS
  • A mais triste celebração olímpica

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados