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05 Setembro 2017

O Vaticano apoiou as negociações com Raúl Castro, mas a ala dura do PC cubano bloqueou o possível acordo.

A reportagem é de Sergio Rubin, publicada por Clarín, 02-09-2017. A tradução é de André Langer.

No maior sigilo possível, o Vaticano, no mínimo, apoiou uma mais que reservada gestão junto a Raúl Castro para que Cuba retire o apoio político e a ajuda militar ao regime venezuelano para enfraquecê-lo e possibilitar que se pavimente as negociações para uma saída da crise. Além disso, pedia-se a Castro para que seu país concedesse asilo a Nicolás Maduro e seus principais colaboradores.

Em troca, oferecia-se ao governo cubano o compromisso de que um eventual novo governo venezuelano não cortaria o fornecimento de petróleo a Havana, entre outras concessões. Mas, os esforços, pelo menos até agora, naufragaram por falta de resposta do líder cubano.

Não está claro quem fez a proposta a Castro. Se foram diplomatas de vários governos ou de organismos internacionais como a OEA ou mesmo se houve a intervenção de algum alto dignitário eclesiástico. Ou se foi uma iniciativa direta do combativo episcopado venezuelano, que tem um relacionamento fluido com seus pares da ilha comunista.

Acontece que o hermetismo no Vaticano é total. Isso se explica porque a cúria sempre tenta preservar-se como recurso de última instância. Mas as fontes diplomáticas consultadas pelo Clarín insistiram em que as negociações existiram. E elas apontaram que é uma alternativa que continua aberta.

O papel eclesiástico de sempre não é inverossímil. Francisco tem uma especial ascendência sobre o máximo dirigente cubano depois que, há dois anos, participou, junto com o Canadá, do degelo e restabelecimento das relações diplomáticas entre Cuba e Estados Unidos após meses de negociações ultrassecretas.

Esse fato fez com que o papa, em sua visita aos Estados Unidos, em setembro de 2015, incluísse Cuba no giro. Castro, por sua vez, facilitou para o Papa o encontro histórico com o patriarca ortodoxo russo Kirill, o primeiro de um pontífice com um chefe da Igreja russa, no aeroporto de Havana, em fevereiro do ano passado, em uma escala da viagem de Francisco ao México.

Rigorosamente falando, aquele encontro teve um contexto facilitador mais amplo: a boa relação que o Papa construiu com o presidente russo, Vladimir Putin. De fato, Putin o visitou em junho de 2015. De lá para cá, o vínculo – que incluiu telefonemas – se estreitou, com acento sobretudo no Oriente Médio, onde a Rússia é um jogador relevante e os cristãos sofrem uma cruel perseguição. E, além da influência que a Rússia tem sobre Cuba, também apoia Maduro.

Por isso, o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, quando esteve, dias atrás, em Moscou, pediu ajuda a Putin para uma saída para a crise venezuelana.

As fontes consideram que Castro seria favorável à proposta, mas que ele tropeça nos setores mais duros do seu partido. E, sobretudo, nos assessores militares que enviou para a Venezuela. Em todo caso, as tratativas junto a Havana poderiam ganhar novo fôlego se a posição venezuelana conseguisse entabular um acordo para um governo de unidade nacional com os chavistas dissidentes.

Eles avaliam, no entanto, que essa probabilidade é hoje muito pequena diante do que julgam como certa incapacidade da oposição para negociar uma saída.

O Vaticano sempre procurou favorecer negociações com o regime venezuelano. O Papa recebeu no ano passado Maduro em audiência, e a Santa Sé coordenou com três ex-presidentes uma mesa de diálogo. Com a participação do experimentado diplomata dom Claudio Celli como delegado de Roma, que viajou várias vezes a Caracas, as negociações terminaram em fracasso após o regime se negar a cumprir os acordos, um por um.

Entre esses acordos estavam a convocação de eleições e a libertação dos presos políticos. O próprio Parolin – que foi núncio na Venezuela – enviou uma dura carta a Maduro queixando-se pelo descumprimento.

A Igreja venezuelana, por sua vez, é muito crítica em relação ao regime de Maduro. Em março, o episcopado chegou a dizer em uma declaração que “está na hora de se perguntar muito seria e responsavelmente, se não são válidas e oportunas, por exemplo, a desobediência civil, as manifestações pacíficas, as justas reivindicações aos poderes públicos e/ou internacionais e os protestos cívicos”.

No mês seguinte, o arcebispo de Caracas, cardeal Jorge Urusa, foi agredido por chavistas durante a missa de Domingo de Ramos. E em junho, a cúpula foi recebida por Francisco, que lhes disse que “na voz dos bispos venezuelanos também ressoava a minha”.

Finalmente, no começo de agosto, às vésperas da instalação da Assembleia Constituinte, votada em eleições fraudulentas, o Vaticano pediu sua suspensão em um duro comunicado em que afirmava que iniciativas como esta “mais que favorecer a reconciliação e a paz, fomentam um clima de tensão e enfrentamento e hipotecam o futuro”. E pedia “a todos os atores políticos, e em particular o Governo, que se garanta o pleno respeito dos direitos humanos e das liberdades fundamentais, bem como da atual Constituição”.

Agora, em sua visita à Colômbia, que começará nesta quarta-feira, o Papa receberá em Bogotá um grupo de bispos venezuelanos. Espera-se que em algum momento da jornada, faça referência à convulsiva situação desse país.

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