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Francisco arquiva para sempre a era Ratzinger do ex-Santo Ofício. Artigo de Alberto Melloni

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02 Julho 2017

“Com Ladaria – que conhece muito bem a máquina da Congregação e não poderá ser usado ou enganado por alguns, seja no plano teológico, seja no disciplinar – termina a era Ratzinger do ex-Santo Ofício.”

A opinião é do historiador italiano Alberto Melloni, professor da Universidade de Modena-Reggio Emilia e diretor da Fundação de Ciências Religiosas João XXIII, de Bolonha, em artigo publicado por La Repubblica, 02-07-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

E quatro. Depois da escolha o presidente da Conferência Episcopal Italiana, a nomeação do vigário de Roma e a licença de Pell, Francisco fez brilhar a quarta carga de dinamite sob as cristalizações de corjas eclesiásticas aparentemente irreformáveis. Em vez de renovar o mandato do prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Gerhard Ludwig Müller, ele se despediu dele, e muito obrigado. Um gesto sem precedentes na história.

Desde que a Suprema Congregação da Romana e Universal Inquisição foi fundada em 1542, os 46 titulares deixaram o cargo: ou porque foram feitos papas (quatro vezes, incluindo Ratzinger); ou por nomeação a um cargo mais alto (três casos); ou por idade (três casos); apenas dois foram demitidos (Marescotti em 1716 e Panebianco em 1882) já doentes, e os outros morreram no cargo.

Nunca tinha acontecido que um prefeito que ainda não tinha 70 anos de idade e com saúde recebesse a dispensa no milimétrico prazo do seu período de cinco anos que já é fixado como duração de todo mandato renovável: Bergoglio fez isso com o estilo recolhido e inflexível de quem não tem um desígnio de poder, mas uma urgência evangélica.

Os porquês dessa licença não são indecifráveis e encontram confirmação no próprio modo em que surgiu a sensacional notícia. O adeus a Müller devia ser tornado público pela Santa Sé nesta segunda-feira: mas, depois de sair da audiência da sexta-feira passada, o purpurado se abriu com alguns amigos de comprovada indiscrição, e, à noite, todos sabiam de tudo.

Uma inclinação à visibilidade que se encaixa com o modo em que, nos últimos anos, Müller agiu. No mínimo frio diante de questões disciplinares repletas de dor como a das vítimas dos padres pedófilos. Zeloso em servir de megafone às oposições barulhentas que opõem ao Sínodo e ao papa preocupações teológicas grosseiras.

Uma nuvem de declarações, artigos, entrevistas, declarações de Müller não é a causa única, mas serviu para fazer com que o destoante “quarteto das Dubia” parecesse um inexistente “movimento antibergogliano”. E, em muitos ambientes, Müller tinha se proposto, em vez disso, como autoridade intérprete e juiz da coerência entre Francisco e um “magistério” da Igreja reduzido a uma breve antologia de rigidez doutrinal.

Não era uma posição conservadora: era uma posição subversiva. Um cardeal tem o dever de dizer ao papa (em privado) aquilo em que, na sua opinião, ele se equivoca no governo; não pode dar a entender (em público) que o papa poderia até ser herético, a menos que tenha intenções subversivas, justamente.

Francisco tinha permanecido impassível diante disso: estava e está convencido de que os antagonistas são “como pregos” e, quanto mais se bate neles, mais eles se enfiam na madeira seca da Igreja; portanto, é preciso esperar que os pregos caiam por si mesmos. Por isso, ele esperou até o último dia útil do quinquênio de Müller e lhe comunicou que ele seria substituído por Luis Francisco Ladaria Ferrer, 73 anos, teólogo douto e de lendária mansidão, amado na Gregoriana e na Espanha, estimado por todos, muito distante da rudeza daqueles que se definem como “conservadores”.

Com Ladaria – que conhece muito bem a máquina da Congregação e não poderá ser usado ou enganado por alguns, seja no plano teológico, seja no disciplinar – termina a era Ratzinger do ex-Santo Ofício.

Quando João Paulo II, em 1981, levou a Roma o então arcebispo de Munique, ele queria exatamente um juiz e intérprete capaz de transformar em uma política doutrinal o seu magistério pastoral. Ratzinger se prestou de bom grado a servir de juiz e intérprete dogmático do papa: freou-o quando pensava que ele estava exagerando (Wojtyla queria selar uma encíclica sobre a vida com o crisma da infalibilidade; forneceu-lhe a categoria de magistério “definitivo” para domar as discussões difíceis; emprestou-lhe a sua eclesiologia universalista).

Assim que se tornou papa, Bento XVI não precisava de ninguém: e chamou Levada e, depois, Müller (do qual se esperava o acordo com os lefebvrianos nunca alcançado), mas não lhe deu a púrpura. Francisco manteve Müller e o criou cardeal: deixando-o livre para outro cargo ao término do primeiro mandato, Francisco disse que o seu ministério não precisa de tutores, porque tem no Evangelho sine glossa o seu aguilhão e a sua medida.

Mas, com o rugido da quarta explosão, despertam-se também os outros chefes de dicastério e os eclesiásticos com cargos: e confirma que o lutador Bergoglio luta. E, se alguém cochilar, haverá a nomeação do arcebispo de Milão e, depois, de Paris. E mais ainda.

Leia mais:

  • A saída de Müller realmente foi uma “night of the long knives” (AC/DC)*?
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