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Francisco em Milão.Tempo de Evangelho, não de especulações. Artigo de Pierangelo Sequeri

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28 Março 2017

“Cada ‘novo encontro de Deus com o seu povo’, comenta o papa, ocorre onde normalmente não esperamos: ‘nas margens’, não ‘no centro’ das expectativas. Deus é sempre o inesperado, toma a iniciativa e desordena o cálculo dos possíveis.”

A opinião é do teólogo italiano Pierangelo Sequeri, decano do Pontifício Instituto João Paulo II para Estudos sobre Matrimônio e Família, em artigo publicado por Avvenire, 26-03-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

“A névoa foi embora. As más línguas dizem que virá a chuva... Eu não sei, eu não a vejo ainda...”: na introdução do Papa Francisco à oração do Ângelus, há, talvez, uma chave para tudo o que temos visto e ouvimos nesse sábado, em Milão.

O Papa Francisco retomou a imagem na homilia da missa, sobre o cenário afetuosamente austero de certas Anunciações da pintura do Humanismo. Devemos enfrentar os tempos – proferiu – não como espectadores que “esperam que pare de chover”.

As chaves para superar a inércia da resignação são oferecidas justamente pelo Anjo da Anunciação. O lugar da Anunciação é imprevisto, o anúncio é inesperado, a destinatária é uma menina às margens de tudo. Cada “novo encontro de Deus com o seu povo”, comenta o papa, ocorre onde normalmente não esperamos: “nas margens”, não “no centro” das expectativas. Deus é sempre o inesperado, toma a iniciativa e desordena o cálculo dos possíveis.

“Impossível ao homem, possível para Deus.” E onde está a surpresa? A surpresa está no fato de que esperamos que os céus se abram para a vinda de Deus. Mas se abre o ventre materno de uma Mulher, o Filho se encontra nas praças e nas casas, frequenta os lugares do trabalho e da festa.

Devemos saber ver “o vinho” que transforma “a água” das bodas de Caná, o fermento que fermenta a massa, o sal que dá sabor à vida, dissera aos sacerdotes e aos religiosos e religiosas reunidos na catedral. E, acima de tudo, devemos saber fazer a diferença – explicou depois o papa, respondendo às perguntas – entre aquilo que traz alegria na evangelização e aquilo que avilta na resignação à tarefa e na obsessão da conquista.

Quais são as prioridades do ministério? Aquelas que trazem a alegria da evangelização: porque esta, por sua vez, traz esperança para os destinatários da boa notícia. O Papa Francisco citou a Evangelii nuntiandi de Paulo VI, que definiu – sacrossantamente – como “o maior documento pastoral do pós-Concílio, que ainda hoje tem atualidade”. Naquela exortação, Paulo VI falava claramente de uma comunidade em risco de resignação e sem impulso missionário, por causa da sua imagem clerical demais e pouco familiar.

Existe também uma preguiça teológica da fé, concluiu o papa, que se mascara na celebração da própria completude e na exaltação da própria perfeição.

A comunidade dos fiéis se pergunta hoje, como Maria, “Como se fará isso?”. Como Deus pode nascer, justamente aqui? Mas, junto com os fiéis, homens e mulheres cada vez mais numerosos se perguntam isso, à espera da visita de Deus, mesmo sem sabê-lo. Deus não se encaixa, aparentemente, nos cálculos desse mundo tão obtusamente administrado pela economia e pela técnica dos recursos materiais, capazes de produzir dinheiro.

A obsessão de obter lucro e bem-estar – lembrou o papa – especula sobre tudo: sobre a vida, sobre o trabalho, sobre a família; sobre os pobres e sobre os migrantes, sobre a saúde e sobre os jovens. A especulação compra e vende tudo. Até mesmo as crianças. A dor bate às portas dos povos, e há aqueles que fazem negócios com a guerra.

Porém, a sabedoria humana dos povos resiste à compra e venda da vida, de geração em geração. Os nossos pais e as nossas mães resistiram. Se resistirmos à resignação, se não nos refugiarmos nos claustros, se sairmos para buscar os abandonados e os perdidos, teremos em casa a visita de Deus. Escutaremos a voz do Anjo que diz: “Alegra-te! O Senhor está contigo!”. Impediremos que a cidade do homem devore os seus filhos e elimine os seus idosos. Restabeleceremos a aliança das gerações, e os jovens novamente terão sonhos de verdade. E a Igreja deverá se tornar familiar com isso, assim como a Mulher da Anunciação, que dá à luz o Filho por nós.

O arcebispo Scola tinha razão: o papa foi a Milão para confirmar a nossa fé. Ele o fez. Foi em alegria e em alegria foi acolhido, como se nos víssemos frequentemente e tivéssemos o prazer de escutar dele palavras simples, limpas, fortes.

As névoas, se haviam, foram embora. E não somos daqueles que esperam que pare de chover para nos mexermos.

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