• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Francisco: do “ecumenismo do lobo” à “unidade na diferença”

Mais Lidos

  • O consenso cresceu como uma onda: "Mais de cem votos para Prévost no Conclave"

    LER MAIS
  • A brilhante jogada do Conclave: o Papa Leão XIV é uma escolha à altura da tarefa da situação geopolítica. Artigo de Marco Politi

    LER MAIS
  • Vozes de Emaús: Leão XIV: a abertura do pontificado. Artigo de Pedro A. Ribeiro de Oliveira

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 4º domingo de Páscoa – Ano C – A missão de cuidar da vida e cuidar da humanidade

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

02 Novembro 2016

No dia 31 de outubro de 1517, o monge agostiniano Martinho Lutero pregava na porta do Castelo de Wittenberg suas 95 teses, que davam luz à Reforma protestante.

A reportagem é de José Manuel Vidal, publicada por Religión Digital, 01-11-2016. A tradução é do Cepat.

Desde então, 500 anos de separação e ódio entre católicos e protestantes, carregados de excomunhões e de todos os tipos de ataques de ida e volta, com guerras sangrentas, fogueiras e inquisições incluídas. Um ódio só explicável a partir da ótica dos dois irmãos que lutam para ficar com a herança do pai.

Lutero escreve, por exemplo, que “toda a Igreja do papa é uma Igreja de putas e hermafroditas” e que o próprio Papa é “um louco furioso, um falsificador da história, um mentiroso, um blasfemo”. E para muitos protestantes a Igreja católica foi, durante séculos, “a grande prostituta da Babilônia” ou “a grande rameira”. Por sua parte, os católicos também não pouparam críticas e insultos aos protestantes e ao próprio Lutero, que estigmatizaram como “herege” e chegaram a pintar como um monstro de sete cabeças.

Lutero não queria romper a unidade eclesial, mas reformar a Igreja de sua época, Igreja que, já desde o século XIII, se sentia necessitada de purificação, mas sua hierarquia não a permitia. , Valdo de León e Francisco de Assis tentaram fizeram esta tentativa muitos anos antes de Lutero. O primeiro foi declarado herege e o segundo reconduzido à ordem e “normalizado” após sua morte.

A gota que entornou o copo de Lutero foi a grande campanha de vendas de indulgências impulsionada por Roma para erguer a Basílica de São Pedro, com a promessa do céu aos contribuintes. Tanto que proclamava que “a alma voa ao céu no mesmo instante em que soa a moeda jogada no recipiente”. O monge agostiniano se rebelou contra esta fraude simoníaca e propôs a essência da doutrina evangélica: a salvação não se compra, mas se alcança só pela fé e a graça de Deus. Ressaltou, então, que o amor de Deus não se merece e que, na vida cristã, a primazia tem que ser da Escritura e da graça-amor gratuito de Deus.

E o cisma ocorre, ainda que Lutero não quisesse a ruptura, mas a surdez absoluta de Roma para suas reivindicações reformadoras a tornou inevitável. E o Papa Leão X excomungou Lutero de imediato.

Desde então, as tensões se mantiveram vivas até o Concílio Vaticano II, que mudou de ótica e colocou em marcha o diálogo ecumênico. Um diálogo que, a partir dos anos 1960, atravessou diversas etapas. Em um primeiro momento, a Igreja católica apostava no ecumenismo do lobo: comer as ovelhas protestantes para, assim, uni-las ao rebanho. Depois, foi se avançando para um ecumenismo mais respeitoso. E, hoje, o Papa Francisco advoga pelo ecumenismo da unidade na diferença. O cristianismo como poliedro, formado por diferentes rostos e diversas igrejas unidas no essencial, sem que cada uma perca sua própria identidade.


Fonte: Religión Digital

Esta nova dinâmica, que pode conduzir, enfim, à unidade plena, encontra profundas resistências nas alas mais ideologizadas e ‘talibanizadas’ das duas confissões. Os rigoristas católicos e protestantes preferem a desunião e acusam de herege o Papa que tenta cumprir o desejo de Cristo: “Pai, que todos sejam um”. Um gesto sem precedentes, ainda que Francisco já tenha nos acostumado com tais tipos de ações inovadoras. No fundo, o que Bergoglio fez na Suécia é uma reabilitação fática de Lutero que “deu um passo para colocar a Palavra de Deus nas mãos do povo” e, portanto, aproximar a Igreja de suas fontes evangélicas.

Assumindo as bondades da Reforma protestante, o Papa quer demonstrar (fazendo o caminho ao caminhar) que a Igreja pode viver a unidade. Em Lund, ao lado dos luteranos, Francisco reinventa o ecumenismo da carne do pobre e do refugiado. O ecumenismo prático de uma Igreja unida na consciência samaritana, que descobre nos descartados a carne de Cristo. “Exortamos luteranos e católicos a acolher juntos o estrangeiro”, aos que “se veem obrigados a fugir por causa de guerras e perseguições” e “defendamos os direitos dos refugiados e dos que buscam asilo”, clamou na catedral.

Junto ao ecumenismo da misericórdia, o Papa estimulou, em Lund, o “ecumenismo do sangue”, ou seja, o testemunho oferecido pelos mártires de todas as confissões cristãs, que entregam sua vida, cruel ou incruentamente, para que resplandeça o rosto de Deus.

Um ecumenismo humilde e tenaz, que o Papa busca, baseado na cultura do encontro, do diálogo, do conhecimento e da proximidade com o outro. Um ecumenismo que derruba muros e barreiras e faz com que, 500 anos depois, o impossível se torne possível, e católicos e luteranos possam rezar juntos ao seu mesmo Deus. “Temos a possibilidade de reparar, superando os mal-entendidos” e “anunciar juntos a misericórdia de Deus”, disse Francisco na oração conjunta na catedral sueca de Lund.

E, depois, em evento ecumênico, lançou aos cristãos, a todos os cristãos, uma campanha mundial, na qual todos juntos “protagonizemos a revolução da ternura”. Após 500 anos, os irmãos separados se abraçam e decidem caminhar juntos para a unidade plena nas fileiras da misericórdia, o máximo distintivo de Deus.

Leia mais

“A experiência espiritual de Martinho Lutero nos interpela e nos recorda que não podemos fazer nada sem Deus”

Francisco, Lutero e o valor compartilhado da Reforma. Artigo de Eugenio Scalfari

“Até bem pouco tempo atrás era impossível comemorar Lutero juntos”, afirma líder luterano

“O pensamento e a espiritualidade de Lutero estavam centrados em Cristo”

Lutero "rebelde" e "profeta"?

Lutero contra a Igreja de Roma: 10 passos da Reforma que incendiou a Europa

Lutero: santo ou demônio? Artigo de Giovanni Giavini


Notícias relacionadas

  • João Goulart e um projeto de nação interrompido. Entrevista especial com Oswaldo Munteal

    LER MAIS
  • Aos neocatecumenais, o diploma. Mas não o que eles esperavam

    A Santa Sé aprovou os ritos que marcam as etapas do catecismo neocatecumenal. Mas as peculiaridades com as quais celebram as miss[...]

    LER MAIS
  • ''Placet'' ou ''non placet'' à liturgia neocatecumenal? A aposta de Carmen e Kiko

    Os fundadores do Caminho Neocatecumenal visam a obter a aprovação vaticana definitiva do seu modo "convivial" de celebrar as mis[...]

    LER MAIS
  • Irmão Francisco, irmã Clara. Artigo de Enzo Bianchi

    A transparência evangélica da intuição franciscana não deixa de nos questionar, porque, ainda hoje, nos coloca diante do rost[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados