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''Não existe a bioética de um lado e os migrantes de outro.'' Entrevista com Dom Michel Aupetit, novo arcebispo de Paris

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18 Janeiro 2018

O novo arcebispo de Paris reuniu-se no sábado, 13 de janeiro, com os padres e os conselhos paroquiais da diocese para avaliar as iniciativas tomadas em favor da acolhida aos migrantes. Para o La Croix, Dom Michel Aupetit explica que está em jogo a própria visão de ser humano, tanto sobre esse tema quanto sobre a revisão das leis sobre a bioética que está em previsão. Ele convida toda a sociedade, e os católicos em primeiro lugar, a se deixarem “perturbar” pelas pessoas mais frágeis.

A reportagem é de Bruno Bouvet e Samuel Lieven, publicada por La Croix, 15-01-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis a entrevista.

A acolhida dos migrantes é a prioridade da diocese de Paris?

É uma das prioridades, porque a prioridade é acolher as pessoas, amá-las, acompanhá-las, como o Evangelho nos convida a fazer. Os migrantes estão à nossa porta. É impossível nos escondermos e dizer que não os vemos. A jornada organizada pela nossa diocese no sábado mostrou isso de maneira evidente: as paróquias diretamente envolvidas no fenômeno se puseram em ação, e outras menos impactadas diretamente se colocaram à disposição, fornecendo recursos humanos e financeiros.

O senhor é favorável a uma acolhida incondicional dos migrantes?

Quando alguém se apresenta a você, faminto e sedento, é impossível fechar a porta na sua cara. Não é possível não se deixar tocar pela presença dessas pessoas. Depois, é preciso refletir sobre a questão mais ampla e mais política do bem comum. O bem comum se distingue do interesse geral, que é o dever do Estado de fazer com que a vida em sociedade seja aceitável. O bem comum consiste em fazer com que cada um seja levado em consideração, mas a serviço de todos. Devemos nos perguntar como preservar o bem comum, acolhendo de maneira incondicional todos aqueles que batem à nossa porta. A Igreja, sobre esse tema, assim como muitos outros, está em uma linha delicada, em que tenta conciliar amor e verdade.

O que o senhor diz àqueles católicos que expressam reservas sobre uma acolhida incondicional?

Compreendo essas reservas, são traduzem um medo, ligado ao clima de insegurança geral em que nos encontramos. O Exército está nas nossas ruas, os policiais estacionam na frente de certas igrejas. A essa insegurança efetiva, acrescenta-se outra, mais cultural: o nosso modo de vida, o nosso modo de pensar, os fundamentos da nossa civilização serão postos em causa por outras culturas. Ora, a história nos mostra que esses fenômenos já aconteceram, e que, se formos fiéis ao Evangelho, não temos nada a temer. E, depois, estamos tão satisfeitos assim com a sociedade individualista que construímos? Essas agitações talvez nos permitirão construir uma civilização muito mais interessante, a civilização do amor, proposta por João Paulo II.

Isso significa, como o senhor lembrou no sábado, que os católicos devem se deixar perturbar?

É o Evangelho que nos perturba! Pessoalmente, eu era médico, e eis que o Senhor entrou na minha vida. Não me deixei levar imediatamente, lutei... Toda a vida cristã apela a se deixar perturbar, constantemente. Quando eu era padre de paróquia, lembro-me de um homem que bateu na minha porta cinco minutos antes do início da missa, dizendo-me: “Tenho fome”. Eu devia mandá-lo embora, dizendo-lhe para voltar em outro momento? Ou devia acolhê-lo no momento em que me preparava para celebrar o Senhor, sob o risco de ser repreendido por estar atrasado?

Como tornar contagiosa essa propensão a se deixar solicitar, no conjunto das comunidades?

Há apenas o exemplo... Quando as pessoas virem, por exemplo, que a acolhida aos migrantes nos deixa felizes, talvez elas terão a vontade de se envolver. Hoje, muitos de nós somos ricos, mas nos fechamos em nós mesmos. Isso nos deixa mais felizes, talvez?

A revisão das leis de bioética não é um canteiro de obras mais prioritário para a Igreja do que a acolhida dos migrantes?

Os dois temas são igualmente importantes, porque fazem exatamente a mesma pergunta: que sociedade queremos construir? Uma criança que não é desejada, perturba; um dos nossos pais idosos que perde a cabeça perturba; o doente que sofre e se lamenta, perturba; o migrante que dorme na nossa calçada perturba. Como diz o Papa Francisco, tudo está interligado: não existe a bioética de um lado e os migrantes do outro. Aqui a questão também é a mesma: que espaço deixamos ao ser humano? Que dignidade lhe concedemos, independentemente do seu status? Quando eu era médico, nunca me esqueci do olhar intenso, direto nos olhos, daquele homem deficiente que todos consideravam um “vegetal”. Fiquei chocado. Nunca mais permiti que dissessem que ele era um “vegetal”. Quando vocês veem um grupo de migrantes amontoados em um acampamento, isso os perturba. Mas, quando um deles lhes estende a mão, vocês não podem mais virar para o outro lado e dizer que não o viram.

Qual deve ser o papel da Igreja nos debates que estão prestes a começar?

Não cabe à Igreja fazer leis, mas ela deve esclarecer as inteligências e abrir os corações. Deve repetir aquilo que está em jogo: a construção da nossa sociedade. A sociedade foi fundada na aceitação da fragilidade. O que nos torna humanos é a capacidade de acompanhar os mais fracos e de dar-lhes um lugar digno tanto quando aos mais fortes. Caso contrário, é a lei da selva.

O senhor tem medo de certas evoluções?

Se eu fosse animado apenas pela esperança humana, estaria desesperado. Mas é a esperança com “E” maiúsculo que me guia, e eu sei que Deus terá a última palavra. E a última palavra de Deus é o amor. Tenho certeza de que as nossas palavras darão fruto, mesmo que não no momento da votação da lei. O que tentamos semear é um olhar sobre o ser humano. Um olhar de amor, um olhar de benevolência, que acabará vencendo.

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