27 Junho 2017
"A dinâmica dos encontros entre Francisco e os pentecostais foi a do ‘ecumenismo do poliedro'". Esta foi a declaração do padre Diego Fares em uma entrevista publicada na última edição de "La Civiltà Cattolica".
A informação é publicada por Servizio Informazione Religiosa - SIR, 22-06-2017 . A tradução é de Luisa Rabolini.
Para o jesuíta, "o espírito desses encontros - no Circo Máximo e na pequena comunidade de Caserta – fizeram brilhar a unidade em uma diversidade que o Espírito cria e, ao mesmo tempo, harmoniza". O jesuíta recorda que "a relação entre Jorge Mario Bergoglio e o movimento pentecostal vem de longa data". Trata-se de uma relação que - de acordo com Fares - "tem sido caracterizada desde o início por três aspectos fundamentais: a amizade pessoal; a oração em comum, em que Bergoglio 'entregava-se por inteiro' e não interpunha distâncias com relação à forma pentecostal de rezar; e o compromisso nas obras de misericórdia, ponto que o Cardeal Bergoglio estimulava nos pentecostais, assim como o fazia com os católicos". De fato, "em todos os encontros, tudo o que era recolhido destinava-se a obras de misericórdia".
Depois que se tornou Papa, as relações entre Bergoglio e o movimento pentecostal sempre continuaram, até a recente participação no "Jubileu de Ouro" da Renovação Carismática Católica.
No que diz respeito à relação entre pentecostais e católicos, segundo Fares "os três grandes temas em torno aos quais o Papa e os pentecostais dialogam em um ambiente de amizade no Senhor - caminhar juntos, a unidade como diversidade reconciliada e tocar e servir a carne do Senhor - são temas essenciais, em que o dinamismo supera a paralisia secular, a unidade é maior do que todas as diferenças e a caridade prevalece sobre as disputas intelectuais".
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Papa Francisco: com os pentecostais o "ecumenismo do poliedro" - Instituto Humanitas Unisinos - IHU