22 Junho 2017
Nas últimas horas, tornou-se pública uma nova viagem, a terceira, do Papa Francisco pela América do Sul. Em 2018, visitará Chile e Peru, e evitará a Argentina, assim como aconteceu em 2013 e 2015. Para além das especulações, um dos dirigentes que mais o conhece ofereceu sua visão e retirou qualquer motivação política desta decisão.
A reportagem é de InfoBae, 20-06-2017. A tradução é do Cepat.
“Pode ter mais a ver com algumas situações da igreja argentina, do que com relação ao Governo; são especulações que alguém pode fazer sem nenhum amparo real”, destacou Juan Grabois, titular da Confederação de Trabalhadores da Economia Popular (CTEP), com acesso direto ao Vaticano.
Consultado na rádio La Red, considerou que a questão política “não é o elemento crucial” na definição do Sumo Pontífice, embora tenha questionado a grande especulação que se faz para cada ação do Papa.
Por outro lado, referiu-se à discussão a respeito do Conselho do Salário, e criticou a decisão do Governo em excluir a CTEP das negociações e alertou sobre uma mobilização para o próximo dia 27 de junho. “É para ter na rua a voz que não querem nos dar lá dentro”, expressou, ao mesmo tempo em que questionou o plano Empalme, anunciado pelo presidente Mauricio Macri.
“Ou ao presidente venderam peixe podre ou possui uma falta de realidade espantosa. O mercado de trabalho argentino, por causas estruturais internacionais e a própria política econômica, longe de se expandir, está se restringindo cada vez mais”, apontou.
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Por que o Papa não vai à Argentina, segundo Juan Grabois, um dos dirigentes próximos a Francisco - Instituto Humanitas Unisinos - IHU