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"Uma teologia intolerante e surpreendentemente simplificadora": a raiz da impaciência em relação à Amoris laetitia. Artigo de Andrea Grillo

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30 Janeiro 2017

“Caffarra, no seu tempo, representou uma ruptura, grave e pesada, em relação a uma antiga tradição teológica e moral. Uma ruptura e uma forçação das quais ainda traremos por muito tempo as marcas e as cicatrizes. Graças à Amoris laetitia, podemos reencontrar uma continuidade com a grande tradição católica, na qual reconhecemos, finalmente, um magistério que não quer ser a defesa severa e violenta de uma ‘ontologia metafísica’, mas um autorizado e prudente ‘serviço à fé do homem e da mulher’.”

A opinião é do teólogo italiano Andrea Grillo, professor do Pontifício Ateneu S. Anselmo, em Roma, do Instituto Teológico Marchigiano, em Ancona, e do Instituto de Liturgia Pastoral da Abadia de Santa Giustina, em Pádua.

O artigo foi publicado no seu blog Come Se Non, 25-01-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o artigo.

Tudo começou por acaso. Há algumas noites, no fim de uma conferência em Fossò, um amigo, enquanto eu voltava para casa, olha para mim e me diz, mostrando-me um livro: “Você o conhece?”. Dou uma rápida olhada e vejo o autor, Luigi Sartori! “Não, eu não conheço esse livro.” Ele me entrega o livro e diz: “Um presente, a 10 anos da morte do Pe. Luigi”.

Il Dio di tutti [O Deus de todos] é um belo livreto, com uma entrevista e alguns artigos dos anos 1980 e 1990, do grande teólogo italiano Luigi Sartori. Ele foi um dos faróis da minha formação. Eu o conheci em Pescara, em 1987, depois foi meu professor em Pádua, no biênio 1988-1990. E, depois, eu o acompanhei por muitos anos, em Torreglia, em Trento, em Urbino, também no tempo da doença, visitando-o no Seminário de Pádua, no seu quarto cheio de livros, onde ele surgia sorridente e enérgico, entre pilhas e pilhas de volumes.

Esse novo encontro, depois de 10 anos da sua morte, me comoveu. E eu reencontrei, na sua página, toda a sua força, a sua lucidez, a sua verve.

Mas, em seguida, em uma nota, encontrei o traço de um debate que eu tinha esquecido. A história do protesto dos teólogos italianos contra a involução do magistério, no fim dos anos 1980. E aqui fui tocado por uma surpreendente coincidência.

Em um artigo na revista Il Regno de 1989, assinado pelo grande moralista Bernhard Häring, denunciava-se com força o surgimento de uma “teologia intolerante”, que era remetida, ao menos na Itália, à figura do jovem Carlo Caffarra.

A surpresa para mim foi grande. Nas linhas de Häring, encontrei descritas, já há 28 anos, as mesmas dinâmicas de hoje, mas invertidas e – providencialmente – subvertidas.

Na época, Caffarra podia determinar a “posição do magistério” em matéria familiar e sexual com um maximalismo e uma intransigência totalmente unilaterais. Hoje, Caffarra não mudou de posição, mas se encontra ultrapassado por um Magistério sério, diligente, apaixonado e fiel à grande tradição da Igreja, à sua maravilhosa complicação e à sua surpreendente riqueza. O Magistério sabe mudar, Caffarra não.

Gostaria de citar apenas algumas das palavras de Häring da época. Ele inicia com o “impressionante terremoto provocado na Igreja por um monsenhor”. Esse monsenhor é Carlo Caffarra, cuja “teologia é intolerante e surpreendentemente simplificadora”. Periculum latet in generalibus. E a configuração “teórica” de Caffarra introduz um maximalismo estrutural na análise ética e impede qualquer forma de “conveniência”, de “epiqueia”, de “discernimento”. Com uma inteligência do ético puramente formal e fria, ele resolve drasticamente – desumanamente – todas as questões de ética sexual e matrimonial.

Esse era o diagnóstico muito lúcido com que Häring pedia uma mediação papal e episcopal, que pusesse um freio a esse plano inclinado. Esperamos quase 30 anos. O verdadeiro ponto de parada desse desastre maximalista – que tanto influenciou sobretudo o trabalho do Instituto João Paulo II – é representado pela Amoris laetitia, que permite superar uma moral fria de escrivaninha e recuperar o calor de uma leitura pastoral da tradição moral cristã.

Como se diz solenemente no número 312 da Amoris laetitia,

“Isso nos fornece um quadro e um clima que nos impedem de desenvolver uma moral fria de escritório quando nos ocupamos dos temas mais delicados, situando-nos, antes, no contexto de um discernimento pastoral cheio de amor misericordioso, que sempre se inclina para compreender, perdoar, acompanhar, esperar e sobretudo integrar.”

Caffarra, no seu tempo, representou uma ruptura, grave e pesada, em relação a essa antiga tradição teológica e moral. Uma ruptura e uma forçação das quais ainda traremos por muito tempo as marcas e as cicatrizes. Graças à Amoris laetitia, podemos reencontrar uma continuidade com a grande tradição católica, na qual reconhecemos, finalmente, um magistério que não quer ser a defesa severa e violenta de uma “ontologia metafísica”, mas um autorizado e prudente “serviço à fé do homem e da mulher”. As dúvidas expressadas por Dom Caffarra contra a Amoris laetitia, na realidade, são o fim de um mundo. Talvez, o fim de um pesadelo. Seguramente, o fim de um delírio.

O que é certo é que Bernhard Häring e Luigi Sartori – então vítimas das proscrições curiais – agora sorriem lá do alto, magna cum laetitia.

Leia mais:

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