Uso de embriões em joias estarrece organizações pró-vida

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19 Novembro 2025

A fabricante de joias Blossom Keepsake, do Reino Unido, está oferecendo a casais que criaram embriões por fertilização in vitro e não podem mais guardá-los, o seu encapsulamento em anéis, pulseiras, pingentes, correntes, brincos e berloques como lembrança, como forma de criarem “algo simbólico”.

A informação é de Edelbero Behs, jornalista. 

A empresa também anuncia, em seu site, a combinação do embrião “com outros elementos significativos para contar toda a história”, como cabelo, cordão umbilical, tecidos, leite materno, cinzas.

Os casais também podem escolher uma variedade de metais, desde prata, ouro, bronze, adicionando, ainda, pedras e diamantes. Organizações pró-vida criticaram a iniciativa, segundo o portal The Christian Post, lamentando que embriões estão sendo transformados em joias, tratando crianças como mercadoria ao invés de seres humanos que merecem um enterro digno. Não existe, ainda, uma definição do número máximo de embriões que os pais podem usar em joias.

A organização Them Before Us, que defende o direito à vida, mencionou pesquisas informando que apenas 7% das crianças criadas em laboratórios nascem vivas, enquanto as demais permanecem congeladas, são doados à ciência, “ou transferidas por compaixão para morrer no útero”. Artigo publicado em 2024 pela Escola de Saúde Pública Johns Hopkins Bloomberg estima que mais de 1,5 milhão de embriões estejam congelados ou armazenados nos Estados Unidos.

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