• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

O chip mais alto do mundo cresce para cima, desafiando os limites da computação: adeus à Lei de Moore?

Foto: Brian Kostiuk/Unsplash

Mais Lidos

  • O pontificado de Leão XIV e a eclesiologia global. Entrevista com Massimo Faggioli

    LER MAIS
  • As mulheres vão ao sepulcro a céu aberto. Artigo de Ivone Gebara

    LER MAIS
  • O chip mais alto do mundo cresce para cima, desafiando os limites da computação: adeus à Lei de Moore?

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    30º Domingo do Tempo Comum - Ano C - Deus tem misericórdia e ampara os humildes

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • IMPRIMIR PDF

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

04 Novembro 2025

Uma equipe científica conseguiu empilhar 41 camadas de semicondutores, multiplicando a densidade dos circuitos por seis, sem precisar reduzi-los.

A reportagem é de Patrícia Fernández de Lis, publicada por El País, 04-11-2025

Durante décadas, o progresso da eletrônica seguiu uma regra simples: menor é melhor. Desde a década de 1960, cada nova geração de chips tem compactado mais transistores em menos espaço, cumprindo a famosa Lei de Moore. Formulada pelo cofundador da Intel, Gordon Moore, em 1965, essa lei previa que o número de componentes em um microchip dobraria aproximadamente a cada ano. Mas essa corrida para o minúsculo está atingindo seus limites físicos. Agora, uma equipe internacional de cientistas propõe uma solução tão óbvia quanto revolucionária: se não podemos continuar reduzindo o tamanho dos chips, vamos aumentá-los.

Xiaohang Li, pesquisador da Universidade de Ciência e Tecnologia Rei Abdullah (KAUST) na Arábia Saudita, e sua equipe projetaram um chip com 41 camadas verticais de semicondutores e materiais isolantes, aproximadamente dez vezes mais do que qualquer chip fabricado anteriormente. O trabalho, publicado recentemente na revista Nature Electronics, não só representa um marco técnico, como também abre caminho para uma nova geração de dispositivos eletrônicos flexíveis, eficientes e sustentáveis.

“Ter seis ou mais camadas de transistores empilhadas verticalmente nos permite aumentar a densidade do circuito sem diminuir o tamanho lateral dos dispositivos”, explica Li. “Com seis camadas, podemos integrar 600% mais funções lógicas na mesma área do que com uma única camada, alcançando maior desempenho e menor consumo de energia.”

A Lei de Moore começou a perder sua validade por volta de 2010 , quando os fabricantes de chips se depararam com as leis da física. Os transistores atuais têm apenas alguns nanômetros de largura, tão pequenos que os efeitos quânticos começam a interferir em seu funcionamento. “A Lei de Moore está atingindo seus limites físicos na microeletrônica de silício tradicional, mas a inovação continua em novas direções. Em vez de continuarmos a miniaturizar os transistores, estamos explorando novos materiais, novas arquiteturas e novas possibilidades, como o empilhamento”, afirma Li.

Arranha-céus de transistores

Para entender o desafio técnico enfrentado por sua equipe, Li usa uma metáfora arquitetônica: “Pense em cada camada de transistores como o andar de um arranha-céu. Se um andar for irregular, todo o prédio fica instável.” A chave para o sucesso do experimento foi dominar o que eles chamam de “rugosidade da interface”: qualquer pequena imperfeição entre as camadas pode interromper o fluxo de elétrons e reduzir drasticamente o desempenho do chip.

A inovação fundamental foi o desenvolvimento de estratégias de fabricação completamente novas. Um ponto crucial foi garantir que todas as camadas fossem depositadas à temperatura ambiente ou próxima dela, protegendo assim as camadas já fabricadas abaixo. Essa fabricação em baixa temperatura não é um mero detalhe técnico. "A maioria dos materiais flexíveis ou orgânicos não suporta altas temperaturas", explica Li. "Os processos tradicionais de semicondutores frequentemente ultrapassam os 400 °C, o que derreteria ou deformaria esses materiais", acrescenta. Manter todo o processo próximo à temperatura ambiente permite o uso de substratos de plástico ou polímero, abrindo caminho para a eletrônica flexível do futuro.

Para demonstrar a viabilidade do projeto, a equipe fabricou 600 cópias do chip, todas com desempenho semelhante. Os pesquisadores usaram esses chips empilhados para implementar operações básicas, alcançando desempenho comparável ao de chips tradicionais não empilhados, mas com consumo de energia significativamente menor: apenas 0,47 microwatts, em comparação com os típicos 210 microwatts dos dispositivos de última geração.

Primeiras aplicações

Onde veremos essa tecnologia pela primeira vez? Li se mostra otimista, mas realista: “As primeiras aplicações provavelmente serão sensores de saúde vestíveis, etiquetas inteligentes e telas flexíveis, onde o baixo consumo de energia e a flexibilidade mecânica são cruciais”. A longo prazo, a equipe vislumbra superfícies computacionais de grande área — essencialmente “peles eletrônicas” capazes de detectar, processar e se comunicar através de objetos ou estruturas inteiras. Embora esses novos chips provavelmente não alimentem supercomputadores, seu uso em dispositivos como eletrodomésticos poderia reduzir significativamente a pegada de carbono da indústria eletrônica.

“Os circuitos que desenvolvemos são projetados para esses sistemas, onde a flexibilidade mecânica, o baixo custo e a escalabilidade importam mais do que a velocidade extrema”, explica Li. O pesquisador acredita que sua pesquisa abre uma nova porta na computação: “Ela mostra que a escalabilidade de desempenho pode continuar, não apenas tornando os dispositivos menores, mas também integrando-os de forma mais inteligente e eficiente em três dimensões”.

Leia mais

  • Semicondutores: a nova guerra global
  • Todos os países querem fábricas de chips... mas apenas a China controla suas “terras raras”
  • Guerra pelos microprocessadores entre Estados Unidos e China
  • Computação quântica: Física abre espaço para nova era
  • Cientistas criam computador de nanotubos
  • Computador quântico já está chegando e vai levar tecnologia a uma nova era
  • Microchips: a nova corrida armamentista
  • Os vencedores do Prêmio Nobel de 2025 celebram a ciência que avança não por meio da acumulação, mas pela imaginação. Artigo de Sônia Contera

Notícias relacionadas

  • "Nossas cidades são insustentáveis". Entrevista especial com Luciana Ferrara

    LER MAIS
  • Vamos para uma nova revolução industrial: assim será

    A concentração de inovações científicas e técnicas deram lugar a um novo sismo no mercado mundial. Assistimos a uma nova re[...]

    LER MAIS
  • Uber se alia à Volvo para ter uma frota de carros sem motorista

    A decisão mais temida pelos motoristas do Uber começa a se tornar realidade. A empresa firmou um acordo com a montadora sueca Vo[...]

    LER MAIS
  • Campus Party Recife: aplicativos usam tecnologia a favor de causas sociais

    Um aplicativo para ajudar mulheres a sair de relacionamentos abusivos, outro para alfabetizar crianças com deficiência ou dificu[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados