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Estudo analisa enchentes de setembro de 2023 no RS para mapear vulnerabilidade de municípios a desastres ambientais

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20 Agosto 2024

Pesquisadores identificam condições sociais, econômicas e de infraestrutura que elevam riscos para populações de cidades de menor porte, e alertam para a necessidade de novas políticas públicas frente a tendência de aumento na frequência e na intensidade de eventos extremos.

A informação é publicada por Assessoria de Comunicação UNESP, 19-08-2024.

Inaugurada em 1930, no noroeste do Rio Grande do Sul, a ponte que cruza o rio das Antas para conectar os municípios de Farroupilha e Nova Roma do Sul rapidamente se tornou um símbolo para a região. O projeto e a obra, que levou dois anos para ser completada, eram, por si sós, motivo de orgulho, tanto que, originalmente, a construção recebeu o nome do antigo presidente da província: ponte Getúlio Vargas. Com o passar das décadas, a Ponte de Ferro, nome pelo qual ficou consagrada, passou a ser utilizada também como cenário para ensaios fotográficos, e a servir de base para a prática de esportes radicais. Porém, mesmo sua estrutura reforçada, que atravessou mais de nove décadas, não suportou as fortes chuvas que se abateram sobre o estado gaúcho em setembro de 2023. No dia 4 daquele mês, ela foi levada pela força da correnteza das águas do Rio das Antas.

Menos de 24 horas após a destruição da Ponte de Ferro, a enchente do rio das Antas alcançou o rio Taquari. O Taquari é um grande rio, economicamente importante para o estado, que desce no sentido norte-sul até a cidade de mesmo nome e drena as águas de 98 municípios. Quando a enchente do rio das Antas alcançou o Taquari, o nível das águas deste último atingiu 29,92 m. Essa medida é quase 11 m acima do limite de inundação. Essa elevação das águas do Taquari impactou no total 107 municípios, a maioria localizados no Vale do Taquari. Desde o dia 1º de setembro, os municípios da região já sofriam com as fortíssimas chuvas que desabavam: os níveis de precipitação chegaram a exceder os 300mm.

As enchentes que ocorreram em setembro de 2023 resultaram em 54 mortes e mais de 400 mil indivíduos afetados, segundo boletim divulgado pela Defesa Civil do RS. E em algumas cidades, como Muçum, Roca Sales e Lajeado, o impacto e a destruição causados pelas chuvas extremas estavam só começando. Estes municípios voltariam a enfrentar os mesmo desafios em novembro de 2023 e em abril de 2024, totalizando três episódios em menos de um ano – sendo que as enchentes de abril de 2024 ganhariam o triste título de maior desastre climático da história do Rio Grande do Sul.

Estudo sobre as chuvas de 2023

Já há claras indicações, sustentadas por grupo como o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), de que eventos climáticos extremos tendem a ser uma realidade cada vez mais recorrente nos próximos anos. E, além de mais frequentes, devem ser tornar mais intensos. Visando dotar o Brasil de capacidades para a gestão de riscos de desastres decorrentes de eventos extremos, e, em especial, para monitorar e produzir alertas sobre riscos de desastres, foi criado em 2011 o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). Desde então, além do monitoramento e da emissão de alertas, a instituição tem sido responsável por promover o desenvolvimento da tecnologia e do conhecimento científico a fim de melhorar a qualidade dos alertas, bem como subsidiar ações de prevenção e mitigação de desastres.

Após as chuvas de setembro de 2023 no Rio Grande do Sul, um grupo de pesquisadores liderado por Regina Célia dos Santos Alvalá, pesquisadora do Cemaden e docente do PPG em Desastres Naturais, fruto de uma parceria entre o Instituto de Ciência e Tecnologia da Unesp, campus de São José dos Campos, e o Cemaden, debruçaram-se para avaliar dados meteorológicos e socioambientais com o objetivo de compreender as causas e as consequências do desastre. Na pesquisa, publicada na revista científica International Journal of Disaster Risk Reduction, o grupo constatou que as populações mais vulneráveis eram aquelas de baixa condição socioeconômica, que viviam em moradias de infraestrutura precária. E, em especial, aquelas que residiam em municípios pequenos, mais dependentes da atividade agrícola.

“Uma gestão eficaz de riscos de desastres exige uma compreensão ampla de todos os processos associados”, escrevem os autores do artigo, “incluindo avaliação das vulnerabilidades, capacidades e exposição de indivíduos e bens, bem como as características das ameaças e do ambiente.” Daí o interesse do grupo de estudiosos por identificar quais segmentos da população que se mostram mais suscetíveis, ou mais expostos, aos desastres. A partir desta informação, será possível formular políticas públicas mais eficientes, que levem em consideração a realidade daqueles que mais sofrem com as enchentes.

Trabalhadores rurais estão entre os mais vulneráveis

Com o objetivo de entender o amplo espectro da população afetada, o grupo combinou e analisou diferentes características dos municípios e das populações atingidas no desastre de setembro de 2023. “Um dos principais focos da pesquisa foi analisar os diferentes aspectos relacionados à vulnerabilidade para entender quão preparadas as cidades estavam para lidar com o risco de desastres, uma vez que as enchentes impactaram mais de 100 municípios, culminando em mortes em 14 deles”, diz Alvalá.

Reprodução: UNESP

Para isso, o grupo usou dados obtidos no Censo Demográfico de 2010 do IBGE, o último disponível até aquele momento, e procurou desenvolver avaliações multifatoriais que encampassem aspectos sociais, econômicos, profissionais, de infraestrutura e institucionais das cidades impactadas.

Na dimensão social, por exemplo, foram consideradas informações referentes ao grau de escolaridade e alfabetização da população. No aspecto econômico, foram considerados dados como os graus de pobreza ou de vulnerabilidade econômica. Na esfera profissional, analisaram-se os diferentes perfis e campos de trabalho da população. No quesito infraestrutura, o foco recaiu sobre fatores como a disponibilidade de serviços de defesa civil e seus respectivos equipamentos. Por fim, na dimensão institucional, foram levantados dados sobre a existência de diferentes planos de ação para desastres e ferramentas de mitigação.

As análises mostraram que os municípios que apresentam os mais elevados níveis de vulnerabilidade são caracterizados por abrigarem populações de baixa estração socioeconômica, caracterizadas como em situação de pobreza ou em condições vulneráveis à pobreza. A esse quadro somam-se a baixa escolaridade e o fato de que a maior parte das pessoas afetadas habitavam casas com pouca infraestrutura.

Os pesquisadores também identificaram uma correlação entre o porte das cidades e a magnitude dos impactos. Os municípios cuja população ultrapassava os 100 mil habitantes, por exemplo, foram classificados entre os menos vulneráveis. Em parte, isso se deve ao maior desenvolvimento em sua infraestrutura urbana, porém também mostrou-se relevante o fato de que cidades maiores tendem a ter uma atividade econômica mais diversa, e dificilmente são dependentes de apenas um setor da economia.

Uma realidade bem diferente é encontrada nos pequenos municípios do interior do Rio Grande do Sul, cuja população não ultrapassa os 10 mil habitantes. Neles, o perfil mais comum combina infraestrutura precarizada e forte dependência econômica do setor agrícola, o que os torna extremamente vulneráveis aos desastres ambientais, em especial quando o resultado é a destruição das lavouras.

Entre as cidades impactadas pelas enchentes de setembro de 2023, 47, ou quase metade do total, se mostraram dependentes da atividade agrícola, e contavam com uma população inferior a 5 mil habitantes.

Leia o texto completo aqui.

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