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Últimos massacres na área central de Gaza ilustram a completa desumanização dos palestinos

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13 Junho 2024

Últimos massacres na região central de Gaza ilustram a completa desumanização dos palestinos.

A reportagem é publicada pela assessoria de imprensa de Médicos Sem Fronteira, 11-06-2024.

Desde o início de junho, mais de 800 pessoas foram mortas e mais de 2.400 ficaram feridas, incluindo muitas crianças, em intensos ataques israelenses

Desde o início de junho, mais de 800 pessoas foram mortas e mais de 2.400 ficaram feridas em intensos bombardeios e ofensivas terrestres das forças israelenses na Faixa de Gaza, de acordo com as autoridades de saúde locais. Esses ataques horríveis causaram dor e sofrimento inaceitáveis e ilustram um claro desrespeito pelas vidas palestinas, diz Médicos Sem Fronteiras (MSF).

Inúmeras ofensivas militares nas últimas semanas levaram a fluxos recorrentes de vítimas em massa a instalações médicas apoiadas por MSF em Rafah e na Área Central de Gaza. MSF pede a Israel que interrompa imediatamente esses massacres. Apelamos também aos aliados de Israel, incluindo os Estados Unidos, o Reino Unido e os Estados-membros da União Europeia, para que façam tudo o que estiver ao seu alcance para influenciar Israel a parar os ataques a civis e a infraestruturas civis em Gaza.

De acordo com as autoridades de saúde locais, 274 pessoas foram mortas apenas no dia 8 de junho. Naquele dia, mais de 60 pacientes gravemente feridos, incluindo crianças inconscientes, foram encaminhados para o hospital Nasser, apoiado por MSF. Enquanto isso, no hospital de Al-Aqsa, apoiamos equipes médicas que receberam 420 feridos e 190 mortos, novamente com muitas crianças entre as vítimas. Os pacientes internados apresentavam as marcas de intensos bombardeios: mutilações, traumas graves, queimaduras e fraturas expostas.

“Com a morte de mais de 800 pessoas em uma única semana, incluindo crianças pequenas, além da mutilação de outras centenas de pessoas, como essa pode ser considerada uma operação militar aderente ao Direito Internacional Humanitário? Não podemos mais aceitar a afirmação de que Israel está tomando ‘todas as precauções’ - isso não passa de propaganda”, enfatiza Brice de le Vingne, coordenador-geral da Unidade de Emergência de MSF.

No início da mesma semana, Israel bombardeou repetidamente as chamadas zonas seguras, acampamentos de refugiados, uma escola e vários armazéns humanitários, que haviam sido formalmente registrados como "fora das zonas de conflito" pelas forças israelenses. Ataques intensos em 4 de junho na Área Central resultaram em pelo menos 70 mortes e mais de 300 palestinos feridos, a maioria mulheres e crianças, que foram levados para o hospital Al-Aqsa, apoiado por MSF, com queimaduras graves, ferimentos causados por estilhaços e fraturas.

“Desde outubro (e certamente antes), a desumanização dos palestinos tem sido uma marca registrada dessa guerra”, diz de le Vingne. “Frases genéricas como ‘a guerra é feia’ funcionam como um disfarce para o fato de que crianças muito pequenas até para caminhar estão sendo mutiladas, evisceradas e mortas”.

Esses ataques são os mais recentes de uma ampla sequência de atrocidades e ilustram o tipo de guerra que Israel está travando. Israel e seus aliados mostraram repetidamente que não há um divisor de águas ou uma linha vermelha a ser ultrapassada nessa violência. Os ataques agora conhecidos como o massacre da farinha e o massacre da tenda; ou o assassinato de trabalhadores humanitários e de suas famílias, a aniquilação de hospitais e do sistema de saúde em geral, não causaram nada além de uma fraca postura diplomática, palavras vazias e uma inação impressionante.

Em 10 de junho, o Conselho de Segurança da Organização Nações Unidas (ONU) aprovou em votação a resolução trazida pelos Estados Unidos, pedindo um cessar-fogo e o fornecimento irrestrito de ajuda humanitária em Gaza. Esse cessar-fogo e o fornecimento de ajuda que o acompanha devem ser facilitados imediatamente e, em contraste com resoluções anteriores e semelhantes, devem ser implementados com efeito imediato. Não fazer isso custará mais vidas e será mais uma mancha na consciência coletiva.

Ao contrário das repetidas comunicações públicas das autoridades israelenses, a ajuda humanitária tem sido negada ou severamente impedida desde outubro de 2023. A falta de suprimentos e equipamentos médicos essenciais, os atrasos burocráticos das autoridades israelenses na concessão de segurança e aprovação de suprimentos para estabelecer hospitais de campanha, tornaram quase impossível fornecer até mesmo cuidados básicos de saúde. Os hospitais de campanha só são necessários porque o sistema de saúde em Gaza tem sido sistematicamente desmantelado – mas eles não podem de forma alguma substituir um sistema de saúde robusto e funcional.

Mais de 37 mil homens, mulheres e crianças foram mortos em Gaza e mais de 84 mil feridos, de acordo com o Ministério da Saúde local. A resolução de 10 de junho do Conselho de Segurança da ONU deve ser implementada sem demora: as zonas de segurança são inexistentes em Gaza, os princípios do Direito Internacional Humanitário não estão sendo respeitados e a ajuda humanitária está sendo sistematicamente impedida de entrar. É preciso que haja um cessar-fogo imediato e sustentado, e que a ajuda humanitária irrestrita e em grande escala seja autorizada a entrar em Gaza.

Leia mais

  • Eu, médico na Faixa, entre as crianças famintas. Artigo de Roberto Scaini
  • Uma a cada três crianças sofre de desnutrição em Gaza, enquanto Israel mata trabalhadores humanitários que trazem alimentos
  • A cruel situação das crianças palestinas deixará sequelas para o resto da vida
  • As crianças de Gaza “perceberam que os seus pais já não podem protegê-las das bombas e da fome”
  • O objetivo militar impossível de Israel – eliminar o Hamas – encurrala civis, mulheres e crianças diante do horror em Gaza. Entrevista especial com Bruno Huberman
  • Diário de guerra (40). As crianças. Artigo de Riccardo Cristiano
  • “Temos alimentos às portas de Gaza e as crianças estão morrendo de fome”
  • Crianças mortas por Israel em quatro meses excedem aquelas em quatro anos de guerras ao redor do mundo
  • Nem o massacre de crianças abala o mundo e detém as bombas. Artigo de Nicholas Kristof
  • Pelo direito de as crianças palestinas existirem. Artigo de Vários Autores
  • Chega de táticas, agora um sonho de paz. A ajuda vinda do céu de Rafah e a dor pelas crianças. Artigo de Enzo Fortunato
  • “Quando as crianças palestinas verão o mar em Gaza”. Entrevista Mohammad Shtayyeh, primeiro-ministro da Palestina
  • Faixa de Gaza. Save the Children: “Todos os dias 10 crianças são amputadas”. Menina palestina de 4 anos morta pela polícia israelense
  • Ahmad, Hisham e os outros: as crianças de Gaza que recolhem lenha para dar pão aos deslocados
  • Unicef estima que uma criança morre a cada 10 minutos em Gaza devido aos bombardeamentos israelenses
  • Crianças já são quase metade dos 17 mil mortos em Gaza, diz OMS
  • A infância em Gaza enfrenta um futuro marcado pelo trauma do genocídio

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