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Os dilemas da reconstrução das cidades gaúchas afetadas pelas enchentes

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13 Mai 2024

O esforço de retomada irá muito além da simples reconstrução no Sul: sem adaptação climática, cidades inteiras seguirão expostas a riscos crescentes de novos desastres.

A reportagem é publicada por ClimaInfo, 13-05-2024.

Dez dias depois das chuvas históricas que deixaram boa parte do Rio Grande do Sul debaixo d’água, especialistas e o poder público começam a ter uma dimensão mais clara dos impactos do desastre. Em muitos municípios gaúchos, o desafio que se apresenta é bem mais complexo do que simplesmente reconstruir o que foi destruído: comunidades inteiras poderão ser forçadas a se deslocar para áreas mais seguras.

Um exemplo disso é o município de Roca Sales, a 143 km de Porto Alegre. Como a Folha destacou, a prefeitura já esboça planos para mudar pelo menos 50% de suas construções, como casas, escolas, hospitais e mesmo a sua sede, para áreas mais altas. O governo gaúcho estima que o custo de transferir Roca Sales e outros dois municípios, Cruzeiro do Sul e Muçum, não deve ficar abaixo de R$ 30 bilhões.

“[Teremos] um olhar específico para aquelas cidades que terão a necessidade de um planejamento excepcional de transferência de locais inteiros, o que vai envolver um custo multibilionário para as necessidades de indenizações para as pessoas que vivem nesses lugares e transferência para um novo lugar”, disse o governador Eduardo Leite, citado por Estadão.

Em todo o RS, a reconstrução por si só não será suficiente para a retomada – sem considerar a necessidade de adaptação climática, o risco é manter a população gaúcha exposta a riscos crescentes de desastres relacionados ao clima. Isso exigirá um nível de articulação de atores e de mobilização de recursos públicos e privados inédito na história do Brasil.

“Vai ser a maior operação de reconstrução de infraestrutura pública, residencial e de indústria. Se por um lado é terrível, por outro precisamos fortalecer a adaptação às mudanças climáticas e aos eventos extremos, repensando a organização das cidades”, explicou Marcelo Dutra, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) ao jornal O Globo.

O ministro das Cidades, Jader Filho, reforçou esse diagnóstico. “Mais de 200 municípios que estão em estado de emergência [no RS] nunca tiveram nenhum registro de deslizamento, de contenção, de crise hidrológica. Essas obras precisam atender qual será a necessidade daqui para frente, de readaptar nossas cidades e dar resiliência para novos eventos climáticos”.

O desastre no Sul precisa servir como ponto de inflexão para a adaptação climática no Brasil. Não dá para agir da mesma forma que antes para lidar com eventos extremos. “Antes, a crise climática era conjugada no futuro. Agora, estamos conjugando no presente. E isso gera uma série de mudanças”, destacou Suely Araújo, do Observatório do Clima, à Agência Pública. “É assustador, mas temos que nos assustar para poder agir”.

Já a ministra Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima) disse a’O Globo que deve apresentar nos próximos dias ao presidente Lula um plano de prevenção de desastres climáticos. A proposta deve incluir a criação de um estatuto jurídico para reconhecer a existência de uma emergência climática permanente no Brasil.

“Acho que é um sinal de reconhecer e aceitar esse fato, porque a pior coisa que tem é não ter consciência do risco. (…) A natureza nos colocou num lugar de realistas. Só os negacionistas não vão atentar para o que está acontecendo. Temos que criar uma UTI climática”, disse.

Em tempo: Há 13 anos, a região serrana do Rio de Janeiro sofreu um dos maiores desastres climáticos da história do Brasil. Chuvas intensas causaram deslizamentos de terra que mataram mais de 910 pessoas e deixaram cerca de 300 desaparecidos. Se as defesas civis ganharam mais corpo e capacitação desde o desastre, o avanço não foi o mesmo na parte de obras de contenção, muitas ainda incompletas. A Folha fez um balanço das ações desde 2011 e destacou desafios para uma resposta mais efetiva, como a retirada de moradores de áreas de risco e a falta de recursos para a realização das obras.

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  • A cultura do trabalho voluntário precisa ser permanente
  • Rio Grande do Sul: governança para prevenir desastres climáticos
  • Não será o pix que pagará os custos da adaptação. Artigo de Francisco Figueiredo
  • “Nós precisamos entender que isso não foi obra do acaso”, alerta professor da FURG sobre enchente

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