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Taxa de extrema pobreza cai na Grande Porto Alegre, mas ainda é 85% mais alta que há uma década

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23 Junho 2023

A taxa de extrema pobreza recuou de 3,56% para 3,22% entre 2021 e 2022, mas ainda está bem acima do patamar de 1,74% registrado em 2012.

A reportagem é de Regina Albrecht, da PUCRS, enviada por e-mail diretamente ao Instituto Humanitas Unisinos — IHU. 

Após sofrer forte queda no ano de 2021, a renda média domiciliar per capita da região metropolitana de Porto Alegre teve uma alta significativa em 2022, subindo aproximadamente 7% e chegando ao valor de R$ 2.257. Apesar de ainda estar abaixo do valor encontrado no período anterior à pandemia, de R$ 2.323 em 2019, a alta da renda no último ano atingiu todos os estratos sociais: entre os 40% mais pobres o rendimento médio subiu 4%; entre os 50% intermediários houve alta de 8,7%; e entre os 10% mais ricos o aumento foi de 3,9%. Ou seja, todos se beneficiaram desse incremento na renda, incluindo aqueles mais próximos da base da pirâmide, o que fez a taxa de extrema pobreza na grande Porto Alegre cair de 3,56% para 3,22%. Apesar de parecer uma queda leve, em termos absolutos isso significa que mais de 13,7 mil pessoas deixaram a extrema pobreza no período.

Por outro lado, quando analisamos os dados em uma perspectiva mais ampla, vemos que a taxa de extrema pobreza da região metropolitana de Porto Alegre é, hoje, 85% mais alta que há uma década. Em 2012 essa taxa era de 1,74%, chegou a 1,23% em 2013, e desde então apresenta tendência clara e contínua de alta, estando hoje 1,48 pontos percentuais acima do início da série histórica. Em termos absolutos, significa que temos atualmente 68,4 mil pessoas a mais em situação de extrema pobreza do que havia em 2012. Quando comparamos com 2013, essa diferença é ainda maior, de 88,9 mil pessoas.

Nesse período de dez anos, a taxa de extrema pobreza na região metropolitana de Porto Alegre cresceu de modo mais acelerado do que nas outras metrópoles da Região Sul. Se, entre 2012 e 2022, o crescimento foi de 85,3% em Porto Alegre, na região metropolitana de Florianópolis a alta foi de 28,8%, e na região metropolitana de Curitiba chegou a 32,9%. Em 2022, a taxa de extrema pobreza era de 2,37% em Curitiba, 1,7% em Florianópolis, e 3,22% em Porto Alegre.

As informações estão na décima terceira edição do “Boletim – Desigualdade nas Metrópoles”, produzido em parceria pelo PUCRS Data Social, o Observatório das Metrópoles e a Rede de Observatórios da Dívida Social na América Latina (RedODSAL). Os dados são provenientes da PNAD Contínua anual (acumulados na 1ª visita até 2015 e na 5ª visita a partir de 2016), do IBGE, e dizem respeito à renda domiciliar per capita total. O recorte utilizado é o da região metropolitana de Porto Alegre, incluindo a Capital, de acordo com as definições do IBGE. Todos os dados estão deflacionados para o ano de 2022, de acordo com o IPCA. O estudo trabalha com as linhas de US$6,85 PPC para pobreza e US$2,15 PPC para a extrema pobreza, assim como definidas pelo Banco Mundial. Em valores mensais de 2022, a linha de pobreza é de aproximadamente R$ 636 per capita e a linha de extrema pobreza é de aproximadamente R$ 199 per capita.

Segundo Andre Salata, coordenador do PUCRS Data Social e um dos autores do estudo, o principal fator para entender tais variações na taxa de extrema pobreza na grande Porto Alegre se encontra na renda do trabalho. “Entre 2012 e 2021 o rendimento domiciliar per capita do trabalho caiu 8,5% na região, e entre os 10% mais pobres essa queda foi de 31,5%. Já entre 2021 e 2022 a renda do trabalho aumentou 5,9% na grande Porto Alegre, sendo este aumento de 10,6% entre aqueles na base da pirâmide. Como a renda do trabalho corresponde, em média, a mais de 70% dos rendimentos domiciliares, esses movimentos explicam a maior parte da variação nas taxas de extrema pobreza”. No Rio Grande do Sul, segundo dados do IBGE, a taxa de desocupação caiu de 8,1% para 4,6% entre o quarto trimestre de 2021 e o mesmo período de 2022, o que ajuda a explicar a recuperação da renda do trabalho das famílias no último ano.

Salata ainda pondera que, não fossem os programas de transferência de renda, a alta da extrema pobreza nos últimos anos seria ainda maior. “Sem os incrementos que tivemos no Bolsa Família ou Auxílio Brasil, a taxa de extrema pobreza teria chegado a 3,56% em 2022, o que é 10% maior que a taxa que de fato temos hoje”. Segundo os dados reunidos pelo estudo, o percentual de pessoas que se beneficiam desses programas aumentou de 5,9% para 8,2% da população da grande Porto Alegre na última década, e entre os domicílios que estão na base da pirâmide a média dos rendimentos provenientes de programas de transferência de renda subiu de R$ 14,3 para R$ 41 per capita. Esses movimentos fizeram, então, um contrapondo à queda da renda do trabalho, não permitindo que a alta da extrema pobreza nos últimos anos fosse ainda maior.

Por fim, os pesquisadores lembram que é preciso reforçar a focalização dos programas de transferência de renda, a fim de que atinjam com maior precisão as famílias mais pobres. “Na última décadas esses programas cresceram em volume, mas perderam em focalização. Se melhorarmos a focalização podemos tirar mais famílias da extrema pobreza sem aumentar gastos. Esse é um desafio”, conclui Salata.

Saiba mais sobre o "Boletim Desigualdade nas Metrópoles nº 13".

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