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Ratzinger (á direita) durante o Concílio Vaticano II (1962) | Foto: Vatican Media

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03 Janeiro 2023

"O grande esforço da empreitada teológica e cultural sistemática do papa Ratzinger esbarra no esgarçamento da cultura da pós-modernidade, sua argumentação com a multiplicação dos fluxos narrativos dos contemporâneos", escreve Lorenzo Prezzi, teólogo italiano e padre dehoniano, em artigo publicado por Domani, 02-01-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo. 

Quem cuidou da imagem pública do Papa Bento XVI e depois do Papa Francisco testemunhou que, no primeiro caso, 80% dos esforços eram direcionados para desmantelar os preconceitos negativos da mídia e 20% para favorecer aqueles positivos, enquanto no caso de Francisco aconteceu o contrário.

O Papa Ratzinger muitas vezes foi confinado ao território indistinto do conservadorismo. Sua primeira produção teológica era registrada como "liberal" e "conciliar", aquela posterior, não.

Mas a sua ligação com a tradição estava sistematicamente aberta às solicitações da modernidade e às suas demandas, chegando a perceber a possível fecundidade da época pós-moderna sem, no entanto, entrar nela, sem sair do território da cristandade "intransigente".

Além da complexidade do seu pensamento teológico, da sua atividade de governo no serviço petrino e da sua biografia pessoal, basta recordar alguns discursos fundamentais sobre a sua abordagem à modernidade (Colégio des Bernardins, Paris, 2008), sobre a interpretação do Concílio Vaticano II (discurso à cúria, 2005), sobre a democracia e suas decisões (Parlamento Federal Alemão, 2011).

Modernidade: os perigos e os frutos positivos

Em uma famosa conferência em Montecassino, poucos dias antes de ser eleito papa (Subiaco, 1 de abril de 2005), ele havia reconhecido que a cultura do Iluminismo continha valores importantes e compartilháveis, mas que poderia se tornar “a contradição absolutamente mais radical não só do cristianismo, mas das tradições religiosas e morais da humanidade”, chegando até a denunciar o dogmatismo do relativismo.

No discurso de Paris, construído sobre o papel do monaquismo na transição para a cristandade, ele destaca a tensão entre o vínculo com a Escritura e a liberdade.

Essa tensão “apresenta-se novamente também à nossa geração como desafio perante os polos do arbítrio subjetivo, por um lado, e do fanatismo fundamentalista, por outro. Seria fatal, se a cultura europeia atual conseguisse entender praticamente a liberdade só como a ausência total de vínculos, favorecendo assim inevitavelmente o fanatismo e o arbítrio.”

"Uma cultura meramente positivista que relegasse para o âmbito subjetivo, como não científica, a pergunta acerca de Deus, seria a capitulação da razão, a renúncia às suas possibilidades mais elevadas e, portanto, o descalabro do humanismo".

As duas hermenêuticas conciliares

O ato decisivo da Igreja Católica na aceitação da modernidade foi o Concílio Vaticano II.

Não significa uma rendição ao pensamento contemporâneo, uma simples assimilação a ele, mas sim o reconhecimento do que "já é seu" no moderno e da contribuição eclesial para dar futuro às realizações mais significativas dos últimos séculos.

As duas orientações são indicadas pelo papa Ratzinger em seu discurso à cúria com as contrapostas: hermenêutica da descontinuidade e da ruptura versus hermenêutica da reforma. A primeira “corre o risco de desembocar numa ruptura entre a Igreja pré-conciliar e a Igreja pós-conciliar”.

A segunda se atém aos textos sem pretender interpretar "o espírito" do Concílio, oferecendo evidentes frutos de fecundidade. Entra-se na modernidade com a plena integridade do "sujeito" eclesial.

Democracia entre valores e transcendência

A democracia não tem condições de nutrir os valores sobre os quais é construída. Por isso, os valores não negociáveis indicam não tanto o limite do direito positivo quanto a abertura intrínseca à transcendência da vida civil.

Diante do parlamento alemão, Bento XVI recorda “que nas questões fundamentais de direito, nas quais está em jogo a dignidade do homem e da humanidade, o princípio majoritário não é suficiente”.

Há um direito natural expresso no ethos que não invalida os resultados extraordinários do conceito positivista de natureza e razão, mas impede que o positivismo do direito reduza as outras convicções, inclusive em especial aquela religiosa, a uma simples subcultura.

O grande esforço da empreitada teológica e cultural sistemática do papa Ratzinger esbarra no esgarçamento da cultura da pós-modernidade, sua argumentação com a multiplicação dos fluxos narrativos dos contemporâneos.

A simples atualização da doutrina não se afasta da forçosa coerência do sistema intransigente.

À reproposta da lei natural como como arena de entendimento com o conjunto da modernidade se contrapõe a inspiração conciliar dos "sinais dos tempos".

Ao par “doutrina-lei natural” se substitui tendencialmente no atual magistério de Francisco aquela dos “sinais dos tempos – na história comum”.

No centro não está a Igreja e o seu papel, mas o Evangelho e as suas provocações.

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