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Vamos parar a escalada da insegurança alimentar

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01 Julho 2022

 

"Somente o cessar-fogo e a abertura de negociações de paz podem evitar essa dramática escalada de insegurança alimentar. Dois objetivos a serem apoiados juntos. E mais uma razão para fazer ouvir a voz daqueles que não se resignam à guerra", escreve o ativista italiano Francesco Gesualdi, coordenador do Centro Nuovo Modello di Sviluppo, de Vecchiano, na Itália, e um dos fundadores, junto com o Pe. Alex Zanotelli, da Rede Lilliput, em artigo publicado por Avvenire, 29-06-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

A insegurança alimentar não deve ser confundida com a dependência alimentar. A dependência alimentar diz respeito às nações e não necessariamente leva a uma crise alimentar. A insegurança diz respeito às pessoas e aos povos e pode se espalhar mesmo na presença de abundância produtiva.

 

A dependência alimentar indica o quanto uma nação tem que recorrer ao exterior para adquirir os alimentos que não conseguiu produzir internamente. A insegurança alimentar é a incapacidade dos indivíduos de conseguir alimentos porque não os encontram ou porque não têm dinheiro para comprá-los.

 

E justamente pelo fato de que a insegurança alimentar pode ter essa dupla causa, acabam existindo várias combinações: Países autossuficientes com alta insegurança alimentar; Países de forte dependência alimentar com baixa insegurança alimentar; Países de forte dependência alimentar com alta insegurança alimentar. Várias razões econômicas, políticas, militares e ambientais determinam um resultado ou outro.

 

A primeira combinação (autossuficiência e alta insegurança) ocorre com mais frequência em sociedades altamente desiguais. O caso da Índia como exportador de trigo (mas não nesta fase crítica) é típico, com 189 milhões de pessoas subalimentadas internamente, 13% de toda a população. As pessoas passam fome não porque encontram as lojas vazias, mas porque não têm dinheiro suficiente para comprar a comida de que precisam.

 

A segunda combinação (forte dependência e baixa insegurança) encontra-se em todos os países que, apesar de terem renunciado à autossuficiência alimentar por razões econômicas, territoriais ou demográficas, se organizaram para garantir condições de segurança alimentar estipulando acordos regulares de fornecimento com países exportadores e estabelecendo mecanismos internos que permitem que mesmo os mais pobres obtenham alimentos básicos. Alguns exemplos são Argélia, Tunísia, Egito.

 

A terceira combinação (forte dependência e alta insegurança) diz respeito àqueles países que, apesar de terem como objetivo a autossuficiência alimentar, encontram-se na impossibilidade de buscá-la por razões adversas contingentes, como o acirramento de conflitos armados ou a ocorrência de eventos meteorológicos de especial gravidade. Segundo a FAO, 53 nações estão nesta condição para um total de 213 milhões de pessoas, em grande parte residentes na África onde este ano se registra uma queda na safra de cereais de 2,2% em relação a 2021. Entre os países mais afetados, aqueles do Sahel: Níger (-3,7%) Mali (-15%), Burkina Faso (-10%), Chade (-9%).

 

Reduções significativas que levarão a uma redução precoce das reservas alimentares em famílias que praticam a autoprodução. Somente os suprimentos vindos de fora poderão compensar o déficit alimentar local, mas não será fácil organizá-los devido às tensões militares na área e à falta de infraestruturas rodoviárias.

 

Elementos de dificuldade que inevitavelmente se traduzirão em aumento de preços, agravando ainda mais as possibilidades de abastecimento das famílias que, vendendo pouco, também têm pouco dinheiro no bolso. Para muitas famílias, não há outra escolha a não ser abandonar suas casas.

 

Entre a Nigéria e o Chade já se calculam cinco milhões de deslocados, com repercussões também sobre os pastores que, devido à seca prolongada, são obrigados a antecipar as suas transumâncias, abrindo mais um motivo de disputa com os camponeses que praticam a agricultura. O bloqueio do trigo ucraniano nos portos do Mar Negro e o cabo-de-guerra entre sanções ocidentais e as contrassanções russas (a Federação Russa tem, precisamente nesta terrível estação, uma superprodução de cereais) está arrastando os países tradicionalmente dependentes do exterior para a insegurança alimentar e ameaça levar os países já afetados pela insegurança alimentar a uma catástrofe humanitária.

 

Os últimos dados da FAO revelam que 116 milhões de pessoas já se encontram em situação de grave crise alimentar, dos quais 31 milhões em estado de emergência e 330.000 em catástrofe humanitária. Somente o cessar-fogo e a abertura de negociações de paz podem evitar essa dramática escalada de insegurança alimentar. Dois objetivos a serem apoiados juntos. E mais uma razão para fazer ouvir a voz daqueles que não se resignam à guerra.

 

Leia mais

 

  • Produção agrícola global não dá conta de meta de segurança alimentar da ONU
  • A guerra e os riscos para a segurança alimentar
  • “Com a guerra, a fome voltará a explodir no mundo”
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