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Guerra na Ucrânia: “Igrejas protestantes também experimentam divisão e dor”

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30 Março 2022

 

Eduard Khegay, nascido em Alma-Ata, no Cazaquistão, há 50 anos, é bispo metodista em Moscou, superintendente da Igreja Metodista Unida (UMC) da região norte-europeia e euroasiática, um território imenso, do Báltico ao Mar Negro, até aos extremos russos no Oriente, no Pacífico voltado para o Japão. Nós o contatamos para uma entrevista via Zoom.

 

A reportagem é de Claudio Geymonat, publicada em Riforma, revista semanal das Igrejas evangélicas batista, metodista e valdense italianas, 01-04-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis a entrevista.

 

Como a vida mudou para vocês, cidadãos russos, há um mês? É muito complicado obtermos informações confiáveis de dentro da Rússia por causa do impedimento posto pelo Kremlin aos meios de comunicação formais e informais...

A vida aqui em Moscou é muito diferente do que era há apenas um mês. Muitas pessoas estão chocadas. Fiquei abalado com a decisão da Rússia de iniciar aquela que aqui devemos chamar de operação militar. Também é dramático descobrir que a maioria da população apoia a ação, pelo menos 70% segundo as pesquisas, e entre eles também muitas pessoas das nossas Igrejas, um aspecto muito doloroso para mim diante do sofrimento de milhões de ucranianos.

As sanções estão fazendo o seu trabalho, os preços estão subindo, o rublo perdeu pelo menos 50% do seu valor, muitas lojas estão fechadas, muitas pessoas foram embora, assim como muitos órgãos de informação alternativos ou independentes, e desde o dia 21 de março o Facebook e o Instagram são considerados oficialmente organizações extremistas e foram fechados. Tudo está mudando de forma rápida e dolorosa. Do ponto de vista humano, as relações estão sendo arruinadas, a polarização das posições impossibilita o diálogo, pessoas que até ontem eram amigas hoje não se cumprimentam mais, porque estão alinhadas de um lado ou de outro. É tudo extremamente doloroso.

 

Você falou de membros da Igreja que apoiam a operação militar: vocês conseguiram falar sobre isso? Quais são as justificativas predominantes?

Tivemos a oportunidade de discutir isso também na igreja, é claro. A questão é muito complexa. Vocês precisam fazer um esforço para compreender um ponto de vista diferente do de vocês, ou seja, daquilo que é contado de modo predominante no Ocidente. A opinião pública russa está firmemente convencida, e eu também em parte, de que a expansão da Otan a Oriente, após a dissolução soviética, foi muito agressiva. Imagine se a Rússia tivesse feito algo semelhante nos Alpes, ou se instalasse mísseis no México. Ao longo dos anos, com a contribuição também da informação, criou-se uma espécie de sentimento de cerco, fenômeno que acentuou as tensões na Rússia e deu às classes políticas dominantes um pretexto para justificar o que está acontecendo agora na Ucrânia.

Soma-se a isso uma certa ideia imperialista, muito arraigada na Rússia, mas eu poderia dizer o mesmo sobre outras grandes nações como os Estados Unidos e a China, que tendem a ter uma certa ideia hegemônica na sua relação com o resto do mundo. Infelizmente, a Ucrânia se viu no meio de duas forças que de alguma forma querem atraí-la para a sua esfera e, assim, tornou-se um campo de batalha feroz para compensar duas superpotências que não podem guerrear entre si, sob pena do fim do mundo. A única solução? Que os presidentes estadunidense e russo se sentem à mesma mesa o mais rápido possível.

 

E que informações vocês conseguem obter com as suas Igrejas na Ucrânia?

As notícias que chegam são trágicas: pastores e muitos membros da Igreja tiveram que abandonar as suas casas e, de um dia para o outro, se tornaram refugiados. As igrejas a oeste do país tornaram-se locais de socorro temporário para quem está em fuga para a Europa. Também temos igrejas na parte leste da Ucrânia, e lá a situação se inverte: eles acreditam que o exército russo entrou no país para libertá-los dos sofrimentos padecidos nos últimos anos. Tudo é muito instável, as relações se tornam muito frágeis, mas temos a obrigação de tentar manter as pessoas unidas em nome da fé cristã comum. Metodistas, evangélicos, batistas, assim como o restante da sociedade, estão experimentando essas divisões dentro deles, essa polarização que não admite complexidade. Meu coração sofre, os nossos camaradas estão vivendo um pesadelo, e, além disso, existem essas divisões dolorosas. Que futuro haverá para eles em um país destruído nos seus edifícios e na sua rede de relações?

 

Se quisermos tentar encerrar com uma nota de esperança, ela vem a partir da grande resposta humanitária que chega de todas as partes do mundo, um auspício para o amanhã, se é que haverá amanhã. 

Trata-se realmente de algo incrível. Sou muito grato aos metodistas e aos cristãos de todos os cantos do mundo que ajudam de tantas maneiras. Temos conexões com todas as Igrejas metodistas ao nosso redor; elas estão hospedando, ajudando, mantendo contatos, trocando informações, doando. Na Rússia, também estamos tentando coordenar as ajudas para quem chega do leste da Ucrânia, também os estamos ajudando. Essa grande resposta das pessoas da Igreja de todas as partes do mundo traz esperança também em meio ao desespero. Podemos ser irmãs e irmãos, e nos ajudar. E eu acho isso esplêndido.

 

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