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Os povos e a guerra entre potências. Artigo de Raúl Zibechi

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28 Janeiro 2022

 

“A tarefa dos povos, nesse período de guerras do capital, não é tomar o poder, mas preservar a vida e cuidar da mãe terra, evitar os genocídios e não se igualar a eles, o que seria outra forma de ser derrotados”, escreve Raúl Zibechi, jornalista e analista político uruguaio, em artigo publicado por La Jornada, 28-01-2022. A tradução é do Cepat.

 

Eis o artigo.

 

Soam tambores de guerra com uma intensidade desconhecida desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). A tensão na Ucrânia pode desembocar em um conflito entre a OTAN, capitaneada pelo Estados Unidos, e Rússia, que não aceita a instalação de aramas em suas fronteiras, assim como Washington não tolerou, nos anos 1960, a instalação de mísseis em Cuba.

A situação no mar do Sul da China e entre China e Taiwan é igualmente grave, embora sejam muitas as frentes de guerra abertas: Iêmen, Síria e Líbia, entre as mais destacadas. Sem entrar na questão das guerras contra os povos (Colômbia, Guatemala e México entre as mais acentuadas na América Latina), o planeta atravessa uma situação muito perigosa.

A questão é o que os movimentos e os povos em movimento devem fazer diante de um conflito entre grandes potências, concretamente, os Estados Unidos e a Europa contra a China e a Rússia. Abster-se? Tomar partido? Construir uma agenda própria?

Na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), a imensa maioria das esquerdas se posicionaram com seus governos e, portanto, com suas classes dominantes para atacar outros povos, naquela que foi a primeira grande carnificina mundial, com saldo de 17 milhões de mortos, 20 milhões de feridos e mutilados, e uma enorme quantidade de pessoas afetadas em sua saúde mental.

Antes da guerra, Lenin afirmava que uma classe revolucionária não pode deixar de desejar a derrota de seu governo em uma guerra reacionária. Quando estourou a guerra, defendeu o derrotismo, a derrota da própria nação para acelerar a revolução. Transformar a guerra imperialista em guerra civil para derrubar a classe dominante foi a rota traçada por Lenin e seguida, inicialmente, apenas por um punhado de internacionalistas.

Essa linha de ação permitiu aos revolucionários russos a conquista do poder em outubro de 1917, graças ao levante em massa de operários, soldados e camponeses, cansados da guerra e da fome.

Podem os povos seguir um caminho semelhante, em tempos em que se anuncia uma guerra entre potências nucleares?

Parece-me evidente que não é desejável.

Em primeiro lugar, na base devemos afirmar que não há potências boas e potências ruins, que não apoiamos os Estados Unidos, a Rússia e nem a China. Na Segunda Guerra Mundial, os partidos comunistas optaram por apoiar a URSS em vez de repetir a tática de Lenin na guerra anterior, porque deram prioridade à defesa da pátria socialista.

Esclarecimento necessário porque muitas pessoas acreditam que é melhor a vitória daqueles que se opõem ao imperialismo estadunidense, o que os leva a apoiar a Rússia e a China e, em certas ocasiões, o Irã ou qualquer nação que se oponha às potências ocidentais.

Em segundo lugar, penso que os movimentos e os povos devem se opor à guerra para aprofundar sua própria agenda: o enraizamento territorial para exercer a autonomia e o autogoverno, construindo outros mundos, novos e diferentes do capitalista, patriarcal e colonial.

Nas guerras, os povos sempre perdem e as grandes empresas capitalistas, que se apresentam para redesenhar os territórios conquistados em seu benefício, explorando os bens comuns para mercantilizá-los, ganham. Por isso, é necessário boicotar as guerras, porque não existem as guerras justas, já que as realmente existentes são guerras de pilhagem através do genocídio.

Se é verdade que a guerra é a continuação da política por outros meios, como disse Clausewitz, o principal traço da atual política da elite é a pilhagem dos povos originários, negros, camponeses e mestiços para acelerar a acumulação de capital.

Em terceiro lugar, os povos devem se defender, o que não é igual a participar de uma guerra que não escolheram. Pelo que temos aprendido do EZLN, dos povos mapuche, nasa/misak e outros da América Latina, assim como de comunidades negras e camponesas, o melhor caminho não consiste em responder à guerra com guerra, porque a simetria nos desfigura como povos.

Porque eles têm armas muito sofisticadas e enormes exércitos, estatais e privados, com formas militares tradicionais e com modos narco-paramilitares, que estão atacando aos povos. Se respondemos com a violência (que eticamente seria irrepreensível), tomarão a iniciativa que mais desejam: o genocídio de povos inteiros, como aconteceu no passado recente.

Pela própria experiência de cinco séculos, os povos só confiam em suas autodefesas: guardas indígenas, quilombolas e camponesas, policiamento comunitário, patrulhas camponesas e guardiões das lagunas, para citar apenas algumas defesas comunitárias. A tarefa dos povos, nesse período de guerras do capital, não é tomar o poder, mas preservar a vida e cuidar da mãe terra, evitar os genocídios e não se igualar a eles, o que seria outra forma de ser derrotados.

 

Leia mais 

 

  • “Estamos em uma crise civilizatória que começou antes da pandemia”. Entrevista com Raúl Zibechi
  • Os (supostos) limites do capitalismo. Artigo de Raúl Zibechi
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  • A Europa e a guerra da Ucrânia. Artigo de Boaventura de Sousa Santos
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