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Foto: yourgenome | Flickr CC

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18 Mai 2021

 

"A ideia de modificar o próprio corpo, de mudar nossa natureza humana, não é fruto apenas da possibilidade técnica (o advento da realidade sintética), mas também o desenvolvimento de uma cultura adequada: o que chamamos de cultura sintética", escreve Paolo Benanti, teólogo e frei franciscano da Terceira Ordem Regular, professor da Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma, e acadêmico da Pontifícia Academia para a Vida. Em português, é autor de “Oráculos: Entre ética e governança dos algoritmos” (Ed. Unisinos, 2020). O artigo foi publicado por seu blog, 17-05-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

A ideia de modificar o corpo humano não é novidade. No passado, em várias culturas foram usadas as tatuagens. O que atualmente acreditamos ser as tatuagens mais antigas do mundo foram encontradas no corpo de duas múmias egípcias de 5.000 anos. Elas retratam um touro com chifres muito longos, uma ovelha norte-africana e motivos em forma de S (talvez tribais). A descoberta é importante porque remonta à prática de tatuagens de pelo menos 1.000 anos. Até agora, acreditava-se que as tatuagens mais antigas eram as da múmia de Ötzi (3370 e 3100 a.C.).

Se a tatuagem de protesto expressava uma divisão entre quem se rebelava e o establishment social, nas décadas seguintes a globalização econômico-cultural e a queda das grandes ideologias levaram a uma perda de identidades específicas. Talvez seja em decorrência desse processo de achatamento e homologação que muitos jovens redescobriram a tatuagem como forma de se distinguir, tanto como indivíduos quanto como grupos ou bandos. A marca no corpo o torna único e, portanto, diferente.

A tatuagem se revela uma barreira simbólica destinada a conter o progresso do indistinto, e um percurso sentimental muito pessoal que é uma garantia da unicidade da própria consciência.

Esta busca também encontra sua existência em algumas formas de piercings de body art. No entanto, o advento daquela cultura sintética que foi se gerando desde a segunda metade do século XX torna hoje concebível uma nova fronteira de modificação do corpo graças às avançadas técnicas de edição genética.

Nascem hoje os biohackers: pessoas e comunidades que realizam pesquisas biológicas no estilo hacker, ou seja, fora das instituições, de forma aberta e horizontal, compartilhando as informações. São experiências nas quais, por meio da rede ou da construção de laboratórios aos quais qualquer pessoa pode acessar e participar, buscamos tornar a biologia mais coletiva e aberta. Exatamente como acontece na produção de software livre.

A ideia de modificar o próprio corpo, de mudar nossa natureza humana, não é fruto apenas da possibilidade técnica (o advento da realidade sintética), mas também o desenvolvimento de uma cultura adequada: o que chamamos de cultura sintética.

Os progressos que as biotecnologias estão fazendo e a velocidade com que se criam novas fronteiras de intervenção sobre o ser humano, levantam numerosas questões e dúvidas. Nestas páginas analisaremos aquela possibilidade particular que as novas tecnologias parecem possibilitar aos nossos contemporâneos: melhorar o ser humano dirigindo seu desenvolvimento para novas e inéditas modalidades de existência. Em outras palavras, realizar o homem sintético.

 

 

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