• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Que os números da morte vivam e gritem perturbadoramente

Mais Lidos

  • O oxímoro que articula o título da entrevista está na base das reflexões que o autor traz sobre levarmos a sério o pensamento e os modos de vida dos Outros, não por acaso nossos povos indígenas, cuja literatura e a antropologia são caminhos que levam a novos horizontes

    A saída para as encruzilhadas no Antropoceno está não em nós mesmos, mas em nós-outros. Entrevista especial com Alexandre Nodari

    LER MAIS
  • Karl Polanyi. “O atual colapso da biodiversidade, da qualidade dos laços sociais e dos nossos regimes políticos é o efeito direto da remercantilização”. Entrevista com Nicolas Postel e Richard Sobel

    LER MAIS
  • Breve dicionário comunicacional do Papa Francisco: obra reflete sobre estilo evangelizador do pontífice

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    5º domingo de páscoa – Ano C – A comunidade do ressuscitado

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais
Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

18 Março 2021

"A ignorância atropela os fascistas. O Brasil na zona de risco vermelha ficará isolado. Visto por pesquisadores internacionais como 'celeiro de variantes', e retardatário complicado na diplomacia mundial que rege as ações e as cotações em torno do destino dos imunizantes, o país permanece no mesmo ritmo", escreve Ivânia Vieira,  jornalista, doutora em Processos Socioculturais na Amazônia e professora na Universidade Federal do Amazonas (Ufam).

 

Eis o artigo. 

 

Os dias brasileiros seguem batendo recordes de contaminação e morte por consequência da Covid-19. A guilhotina da falta de oxigênio e de leitos nas Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) se mantém armada sobre os pescoços de milhares nas cidades do Brasil, em poucos segundos entre mil ou mais serão atingidos e, mortos, tornar-se-ão parte da Estatística de Óbitos provocados pelo novo coronavírus.

Os números são robustos. Logo somarão 300 mil mortes podendo alcançar, em maio, 400 mil, alertam pesquisadores da área da saúde. De visibilidade supostamente menos impactante, outros números acompanham a tragédia nacional concebida por um modelo de ação política preferencialmente necrófila. São os da agonia de parentes e amigos em perambulação nas portas dos hospitais e os da dor da morte de entes queridos.

Na balança dos negócios pandêmicos da atualidade, a quantidade numérica dos doentes, dos mortos e dos adoecidos n’alma tem lugar certo nas bandejas cujas cordas que as movimentam estão sendo, principalmente, acionadas a partir de estudos da audiência político-econômica e eleitoral. Somos joguetes. A ideia de nação está soterrada. Salvem a economia! “Muitos morrerão e daí?” É preciso gastar mais, comprar mais, consumir mais, lotar as lojas, os shoppings, os bares, as praias...É preciso ir às ruas em verde-amarelo asfixiante e dizer não às medidas restritivas, à flexibilização contida. E morrer a caminho do hospital ou na fila de espera por vaga na UTI.

Nos artigos “Condorcet levou matemática à justiça e às eleições” e “A matemática a serviço da democracia”, publicados no jornal Folha de S.Paulo, respectivamente em 12 e 19 de setembro de 2018, o Prof. Marcelo Viana, do Instituto de Matemática Pura e Aplicada, nos ensina a pensar sobre a importância dos números e os caminhos que podem nos levar a trilhar. O governo do Brasil utiliza a estatística para fazer o povo sangrar, arrasta os corpos sem vida ao limite ainda não testado e, municiado por outros números, escancara os dentes diante do engordamento da popularidade projetada a partir do pagamento do novo auxílio emergencial.

Na cidade, seja Manaus, São Paulo ou Curitiba, o drama continua. Gente com o coração aflito, grita com os olhos e no esticar das mãos em suplica pela vida. A bandeira da insensatez é erguida, enrolada, arrolada na trama do neonacionalismo e, neste, os números têm outra função, a de fazer valer, pela narrativa coercitiva, aquilo de fato importante à extrema-direita e a neoconservadores.

O mercado voraz como senhor de todas as coisas, de todas as vidas, determinando a subserviência aos interesses estadunidenses, condenando os ativismos por direitos e autonomia levados adiante por trabalhadores, o povo preto, os indígenas, os coletivos LGBTQI+, os movimentos feministas e ecofeministas e as juventudes, tratados como expressão da “força do mal”, destruidores da moral e dos bons costumes de um determinado ideal de família. A ação neopentecostal e a militarista combinam nesse arranjo o desastre real a que estamos submetidos. E explicam o porquê de o Brasil ter vacinado menos de 5% da população e ser empurrado para a zona vermelha do mundo.

O governo do país tripudiou da “diplomacia da vacina”. Sob aplausos ao atraso cúmplice da morte criou fictícia fila da vacina. Sem vacina. Multidões de idosos de 80, 85 anos, foram submetidos a filas gigantescas e horas de espera até saber que não teriam como se vacinar. Igual situação ocorreu com pessoas entre 60 a 79 anos. Nesses episódios, o governo federal, responsável, constitucionalmente, pela tarefa de coordenar, via Ministério da Saúde, o plano de enfrentamento à Covid-19 e o da vacinação, se desloca e afasta-se da responsabilidade culpabilizando governadores e prefeitos, alguns dos quais aliados dele.

A ignorância atropela os fascistas. O Brasil na zona de risco vermelha ficará isolado. Visto por pesquisadores internacionais como “celeiro de variantes”, e retardatário complicado na diplomacia mundial que rege as ações e as cotações em torno do destino dos imunizantes, o país permanece no mesmo ritmo: troca ministros da saúde para salvaguardar a política genocida do presidente brasileiro. Mais de 200 milhões de pessoas à espera de vacinação enquanto o vírus mutante age.

Se o barulho das sirenes de ambulâncias e dos carros funerários nos enlouquecem hoje, que os números da morte agenciada em 2020 e 2021 vivam, sejam impressos nos corpos e gritem perturbadoramente nos arranjos eleitorais de 2022. Cada número tem um nome, uma história de vida.

 

Leia mais

  • Memória de lutas das Amazonas. Artigo de Ivânia Vieira
  • Caos, omissão e explosão de mortes: o legado de Pazuello na Saúde
  • Bolsonaro volta a atiçar aliança da morte
  • O importante e urgente é ofertar vacinas o mais rápido possível. Entrevista especial com Júlio Croda
  • “Devido à falta de oxigênio, muitas pessoas morreram desesperadamente sufocadas”, denunciam organizações eclesiais durante sessão das Nações Unidas
  • Brasil tem mais de uma morte por minuto da covid-19 na primeira quinzena de março, artigo de José Eustáquio Diniz Alves

Notícias relacionadas

  • A difícil reinvenção da democracia frente ao fascismo social. Entrevista especial com Boaventura de Sousa Santos

    LER MAIS
  • Em Curitiba, cresce a intolerância

    Na Praça Pedro Alexandre Brotto, no tranquilo bairro do Juvevê, em Curitiba, defronte à sede da Justiça Federal, dois contêin[...]

    LER MAIS
  • A economia em guerra com a sociedade

    LER MAIS
  • Por que gritamos tanto?

    “O silêncio do diálogo nos assusta porque nos obriga a desnudar nossos preconceitos para ouvir o outro”, escreve Juan Arias,[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados