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Em 7 de dezembro de 1965, o Papa Paulo VI e o Patriarca Atenágoras de Constantinopla suspenderam a excomunhão mútua que estava em vigor desde 1054 

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07 Dezembro 2020

Há 55 anos, em 7 de dezembro de 1965, “na véspera da conclusão solene do Concílio, foi um dia histórico: Paulo VI e o patriarca Atenágoras puseram fim às acusações cismáticas recíprocas formuladas em 1054, que deram lugar à separação e à destruição da unidade entre os discípulos de Cristo”. Repropomos o texto de Ettore Malnati que foi publicado no "Vatican Insider" por ocasião do 50º. aniversário (8 de dezembro de 2015) da entrega ao Metropolita Meliton, representante do Patriarca Atenágoras, da Bula de cancelamento da excomunhão.  Aquele dia que cancelou as excomunhões entre católicos e ortodoxos.

O texto é de Ettore Malnati, Vigário episcopal para o laicato e a cultura da Diocese de Trieste, publicado por Vatican Insider [em 10-12-2015] e reproduzido por Il Sismógrafo, 06-12-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo. 

No dia 8 de dezembro de 1965, há 50 anos, terminou aquele "novo Pentecostes" - para citar as palavras de João XXIII -, que foi o Concílio Vaticano II.

Na véspera da conclusão solene da assembleia conciliar ocorreu um fato de dimensão histórica, que só Paulo VI e o Patriarca Atenágoras poderiam dar ao mundo: o cancelamento das excomunhões recíprocas, tanto para a Igreja do Oriente pela Igreja Católica, quanto para a Igreja do Ocidente pela Igreja Ortodoxa.

Retratar, perante os mais de 2 mil padres conciliares e os vários observadores das diferentes Igrejas e Comunidades cristãs, as acusações cismáticas formuladas por ambas em 1054, que deram lugar à separação e à destruição da unidade entre os discípulos de Cristo, foi um fato histórico.

Finalmente os discípulos de Cristo, graças a estes dois profetas do diálogo ecumênico, se reconhecerão e se encontrarão como irmãos, estimados e amados, para um caminho em busca, na escuta do Espírito, daquela comunhão tão necessária à credibilidade do Anúncio evangélico na sociedade secularizada de então e de hoje.

Naquela véspera da conclusão do Concílio Vaticano II, dia da memória de Santo Ambrósio na basílica que guarda e venera o túmulo do apóstolo Pedro, a quem Cristo confiou a missão de "confirmar os irmãos na fé", depois do entronização do Evangelho que teve lugar de honra ao longo das quatro sessões conciliares, Paulo VI entrega ao Metropolita Meliton, representante do Patriarca Atenágoras, a Bula de cancelamento da excomunhão e enquanto abraça o Metropolita, ecoa um aplauso estrondoso e prolongado de parte de todos os 2 mil padres conciliares, que manifestava a alegria daquele significativo e qualificativo passo para a comunhão entre a Igreja Católica e a Igreja do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla.

O gesto foi preparado por uma série de encontros entre Paulo VI e Atenágoras, que se iniciaram em janeiro de 1964 no histórico abraço entre o bispo de Roma e o de Constantinopla, durante a primeira peregrinação de um Papa à Terra Santa, com encontros bilaterais entre o Secretariado para a unidade dos cristãos, sob a sábia orientação do Card. Bea, e eclesiásticos do Patriarcado Ecumênico.

 

O abraço entre Paulo VI e o Patriarca Atenágoras  (Foto: AP)

 

O "Breve" de Paulo VI "ad futuram rei memoria" inicia com a citação da carta aos Efésios. “Andai em amor, como também Cristo vos amou” (Ef 5,2), que leva o Papa Montini a dizer que precisamente desta passagem do Apóstolo surgiu “pela graça de Deus” o desejo de realizar todo esforço para recompor na unidade aqueles que por vocação, por estarem incorporados em Cristo, são levados a conservá-la”.

O "Tomo" de Atenágoras parte da convicção do apóstolo João: "Deus é amor" (1Jo 4,9) e, o Patriarca afirma que "o amor é [e deve ser] o sinal dos discípulos de Cristo dado por Deus, [o amor] é a força unificadora de sua Igreja ... Portanto, é necessário que aqueles a quem Deus confiou a economia de sua Igreja cuidem do "vínculo da perfeição" (Col 3,14) e o utilizem com toda atenção, preocupação e proteção".

Assim, sobre esse dia, escrevia em seu Diário do Concílio o Arcebispo de Trieste, D. Santin: “O sol brilha, ilumina o altar e o Papa. O sol está nos corações. As esperanças ardem neles. Não é [ainda] a união. Mas é a reconciliação na caridade sincera. Por este caminho chegaremos à verdade. Durante a tarde, ou melhor, à noite, em vez de ir à recepção do Campidoglio ... aceito um convite da Comunidade de Taizè para a apresentação do novo livro do frère Roger "Dinâmicas do provisório" ... O caminho de Taizè, se possível, é o único que pode trazer algum fruto. Um dia memorável [o de 7 de dezembro, com a revogação das excomunhões]. Ninguém teria pensado, no começo, que chegaríamos até aqui. Ainda muito longe, mas quanto caminho já foi percorrido! É Cristo quem guia a Igreja. O Papa é o seu timoneiro sensível e atento” (A. Santin, Diário do Concílio, 7 de dezembro de 1965).

 

Paulo VI com o Patriarca (Foto: Giancarlo Giuliani | CNS)

 

Desde aquele dia, quantos passos foram dados entre os Pontífices Romanos e os Patriarcas de Constantinopla, inclusive com a preocupação comum pela proteção da criação entre o Papa Francisco e o Patriarca Bartolomeu. É com esta atenção que a Igreja de Pedro pretende dedicar-se para que se realize a oração de Cristo: "Pai, que todos sejam um" (Jo 17, 21).

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  • O ecumenismo, dos teólogos ao povo
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  • Papa Francisco doa as relíquias de Pedro. “Um passo crucial em direção à unidade”, afirma o Patriarca Bartolomeu
  • Concílio Vaticano II. 50 anos depois. Revista IHU On-Line, Nº. 401

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