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11 Janeiro 2012

O projeto do Concílio por parte de João XXIII se deparou com a resistência cerrada da maioria do entorno curial, mas o mantiveram firme a certeza de que Deus o queria e também o entusiasmo que o anúncio do Concílio suscitou no povo de Deus.

A opinião é do historiador e monge beneditino espanhol Hilari Raguer Suñer, em artigo publicado no sítio Religión Digital, 08-01-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Neste Natal de 2011, completaram-se os 50 anos da publicação, por João XXIII, no dia 25 de dezembro de 1961, da Carta Apostólica Humanae salutis, convocando para o dia 11 de outubro do ano seguinte o Concílio Ecumênico Vaticano II.

A decisão de realizar um concílio ecumênico já havia sido anunciada no dia 25 de janeiro de 1959, apenas três meses depois da sua eleição ao supremo pontificado, mas agora o convocava formalmente e assinalava a data de seu início: 11 de outubro daquele mesmo ano. Um acontecimento histórico, que influenciaria poderosamente a história da Igreja e a de toda a humanidade.

Diversas vezes João XXIII disse que havia tomado essa decisão por inspiração divina. Como devemos entender essa inspiração? No dia 13 de outubro de 1962, dois dias depois da solene inauguração do Concílio, em sua audiência aos observadores não católicos, que podiam ser alérgicos a relatos de aparições e revelações, ele disse: "Eu não gosto de apelar a inspirações individuais. Contento-me com a reta doutrina, que ensina que tudo vem de Deus. Foi assim que considerei como inspiração celestial esta ideia do Concílio".

Entre as diversas explicações que ele deu dessa inspiração, considero deliciosa a do dia 7 de maio de 1962: "Foi como uma flor humilde escondida nos prados: nem sequer a vemos, mas percebe-se a sua presença pelo perfume".

São palavras muito característicos do Papa Roncalli, tão sobrenatural e ao mesmo tempo tão humano. Sabemos que tudo é graça, mas normalmente não notamos sensivelmente a intervenção de Deus em nossas vidas. O que notamos é o que "eu" penso, decido e faço, e o esforço que me custa, mas não notamos que fazemos isso pela graça de Deus.

Entretanto, Deus concede às vezes a experiência sensível da sua ação, e esse é propriamente o fenômeno místico. Com aquela poética comparação do perfume de uma flor invisível, João XXIII expressava a sua experiência interior.

Muito antes, ainda antes de ser papa, ele tinha pensado na conveniência de um concílio ecumênico, e, uma vez papa, considerava-o necessário. Mas não era um irresponsável, como alguns disseram (e continuam dizendo) e estava perfeitamente consciente das dificuldades com as quais a sua ideia iria se deparar. Mas, em um certo momento, "de repente", como ele dizia e repetia, sentiu que aquilo não era só uma ideia sua, mas sim que era coisa de Deus. Foi o perfume da flor invisível. Então, se jogou de cabeça em sua realização, contra ventos e marés.

No tempo de Pio XII, tinha-se falado da convocação de um concílio ecumênico. Inclusive o papa encarregou com o maior segredo que alguns eclesiásticos do Santo Ofício (Ottaviani, Ruffini...) estudassem a sua conveniência. Mas a ideia que todos eles tinham era, perante o crescente distanciamento com relação ao pensamento moderno e as rachaduras do dogma e da disciplina no seio da Igreja Católica, de um concílio ecumênico presidido pelo papa, máximo órgão do Magistério e da jurisdição da Igreja, que proclamasse como dogma de fé a teologia e a legislação tradicionais e anatematizassem todos os que não as aceitassem.

Ao contrário, a ideia de João XXIII era, dada a situação atual, de um concílio por meio do qual o Espírito Santo nos dissesse a todos o que temos que fazer.

Seu projeto se deparou com a resistência cerrada da maioria do entorno curial, mas o mantiveram firme a certeza de que Deus o queria e também o entusiasmo que o anúncio do Concílio suscitou no povo de Deus (vox populi, vox Dei) e até mesmo, além das fronteiras da Igreja, em todos os "homens de boa vontade".


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