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“Eu fui nomeado o quê? Um carnaval” – a surpresa de um padre de 80 anos

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01 Dezembro 2020

Um padre de 80 anos de um popular santuário no sul de Roma contou a sua surpresa quando lhe foi dito que o papa Francisco decidiu fazê-lo cardeal.

A reportagem é de Loup Besmond de Senneville, publicada por La Croix, 28-11-2020. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

“Não me chamem de ‘Vossa Eminência’!”, alertou o padre Enrico Feroci, quando olhava através dos seus óculos embaçados sob a sua máscara azul.

“Isso soa como se estivesse falando com qualquer um”, ele brinca.

O padre de 80 anos é um dos 13 homens agregados ao Colégio Cardinalício pelo papa Francisco durante o consistório do último sábado na Basílica de São Pedro.

Nos dias anteriores à cerimônia, o agora cardeal Feroci falou sobre sua surpresa com a nomeação desde sua residência no Santuário de Santa Maria do Amor Divino, um templo popular localizado a 20km ao sul de Roma onde é o reitor.

“Eu estava indo celebrar a missa de Domingo (25 de outubro) das 12:30, quando alguém entrou na sacristia e me falou: ‘o Papa lhe fez cardeal’”, conta o padre idoso.

“Eu pensei que estavam brincando. Eu disse: ‘cardeal? não seria um carnaval?’. E dei risada”, conta com um largo sorriso.

Mas o homem que lhe trouxe a notícia tirou o celular do bolso e mostrou ao padre Feroci o texto do Papa de anúncio dos novos cardeais, o qual Francisco fizera alguns minutos depois de recitar o Ângelus desde a janela da biblioteca papal para a Praça São Pedro.

Diferente da nomeação de bispos, o Papa nunca dá notícia antecipada para homens que ele escolhe induzir para o Colégio de Cardeais.

“Olhando para aquilo, eu estava completamente perdido, eu não sabia o que dizer”, conta cardeal Feroci, referindo-se ao texto que lhe foi mostrado na sacristia.

“Eu então fui celebrar a missa, como estava agendado, mas eu estava perplexo”, confessa.

Durante sua conversa com o La Croix, a qual ocorreu dias depois do anúncio de 25 de outubro, o neocardeal ainda estava em estado de incredulidade.

“É uma surpresa total. Eu estou com mais de 80 anos”, afirmou.

Cardeais que tem 80 anos de idade ou mais não tem o direito ou o dever a participarem do conclave que elege o Bispo de Roma.

“Eu perguntei a mim mesmo o porquê de o Papa ter feito isso...”, questiona-se maravilhado em voz alta.

O cardeal “mão-direita” do papa Francisco para a administração da Diocese de Roma, Angelo De Donatis, não o ajudou a entender.

“Essa é uma gozação de Deus”, disse-lhe o vigário do Papa.

Mas Francisco parece ter feito uma escolha de coração ao decidir dar a Feroci o barrete vermelho.

O cardeal de 80 anos compartilha a visão de Igreja do Papa e a forma de exercer o sacerdócio.

Obviamente, Feroci está excluído pela idade de eleger o próximo Papa ou ter um trabalho na Cúria Romana.

Mas, é precisamente por isso que a decisão do Papa em fazê-lo um cardeal é apenas simbólica.

Feroci, que foi ordenado padre pela Diocese de Roma em 1965, dirigiu a Caritas diocesana por 17 anos (2009-2018) depois de passar três décadas como um padre assistente e um pastor em Prati Fiscali, um bairro no norte de Roma.

Ele conhece os bairros da classe trabalhadora melhor que qualquer um. E ele entende as necessidades dos “novos pobres” que neles vivem, cujas associações estão atendendo às centenas nestes tempos de pandemia.

Na verdade, foi no abrigo da Caritas, perto da Stazione Termini, a principal estação ferroviária de Roma, que Feroci deu as boas-vindas ao Papa no final de 2015, quando Francisco foi abrir uma “Porta Santa da Caridade” durante o Ano da Misericórdia.

Agora, cinco anos depois desse evento, o cardeal Feroci diz que está extremamente preocupado com as consequências futuras da pandemia do coronavírus.

“Estou especialmente preocupado com todo o sofrimento invisível que ainda está por vir ou permanece invisível, mas que é de fato causado pela pandemia”, ele confessa.

“A pobreza que está chegando está sendo totalmente ignorada”, insiste o cardeal.

E ele avisa que a covid-19 está criando “divisões profundas” nas famílias.

“Esse vírus alimenta o medo do outro, que vejo como aquele que pode me fazer morrer”, diz.

Este padre passou todo o seu ministério na luta contra a pobreza, não só na Cidade Eterna, mas também em Moçambique. Ele uma paróquia irmã no país africano.

Mas o cardeal Feroci diz que seu trabalho com os pobres “não é um slogan”.

“Servir aos pobres significa tirar consequências de nossa fé em Cristo”, argumenta.

“Numa missa de Natal, quando era pároco, pedi a uma criança que viesse ao altar. Dei-lhe um panetone, depois um torrone e outro presente. Os seus braços estavam tão cheios que quando entreguei ele, o menino Jesus, não podia mais recebê-lo”, lembra o cardeal.

“Foi uma forma de mostrar a ele a pobreza do cristianismo para receber o Senhor. É uma questão de hierarquia de valores”, destaca.

Ele frequentemente relata esse episódio, mesmo no Santuário do Amor Divino, onde as medidas anti-coronavírus limitaram o fluxo geralmente alto de peregrinos.

Os romanos têm vindo a este santuário desde o final do século XVIII para pedir a Nossa Senhora que proteja a cidade de guerras e epidemias.

O cardeal Feroci disse que o Papa o deixou permanecer como diretor e pastor do Amor Divino.

“Pessoalmente, acho – espero! – que nada mudará”, acrescenta.

“Estou disponível para ajudar aqui e ali. Mas minha vida já está bem avançada e meu lugar é aqui, com os peregrinos que vêm ao santuário”, diz o cardeal.

“O que devemos desejar a você? Boa sorte?”, perguntamos a ele, quando estávamos prestes a sair.

“Boa sorte, não sei!”, ele respondeu com uma gargalhada.

“Eu faço a vontade de Deus dia após dia, e quanto ao resto, veremos!”.

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