12 Setembro 2020
A uberização ou plataformização do trabalho tem sido debatida nos diferentes espaços sociais, mas o cenário do trabalho em plataformas não se restringe à análise do perfil de motoristas e entregadores por aplicativos. A Maratona DigiLabour que acontecerá entre 21 e 23 de setembro, discutirá as múltiplas dimensões do trabalho digital, tais como materialidades midiáticas, inteligência artificial, hackativismo, valor, saúde, urbanismo de plataforma, algoritmos, descolonização de dados e plataformização do trabalho na cultura pop.
Organizado pelo Mestrado e Doutorado em Comunicação da UNISINOS em parceria com DigiLabour, o evento reunirá 31 pesquisadoras e pesquisadores em 10 painéis dinâmicos. A conferência de abertura será com Niels van Doorn, da University of Amsterdam, que discutirá o que as plataformas querem em relação à economia, ao trabalho e às próprias materialidades midiáticas.
Maratona DigiLabour, que acontecerá entre 21 e 23 de setembro, discutirá as múltiplas dimensões do trabalho digital. (Card: Divulgação)
As investigações dos convidados envolvem temas como narrativas sobre empreendedorismo, lutas por trabalho decente, vigilância, trabalho para plataformas globais de IA, plataformização do trabalho sexual, relações de trabalho no Youtube, mercado da música, mulheres negras e diversidade na tecnologia, neoliberalismo e subjetividades, entre outros.
O evento é online e gratuito e as inscrições podem ser realizadas no site da Unisinos, com direito a certificado. Para se inscrever, clique aqui.
9h – Abertura
9h15 – Conferência – What do platforms want (and what do they need)? Apprehending the gig economy
Niels van Doorn (University of Amsterdam, Holanda)
10h30 – Trabalho Digital: o que há de novo? O que há de velho?
Ludmila Costhek Abilio (Unicamp)
Roseli Figaro (USP)
Tulio Custódio (USP/ Inesplorato)
14h – Lutas por Trabalho Decente em Plataformas Digitais na América Latina
Arturo Arriagada (Universidad Adolfo Ibáñez, Chile)
Kruskaya Hidalgo (Friedrich-Ebert-Stiftung – FES-ILDIS/ Observatorio de Plataformas, Equador)
Rodrigo Carelli (UFRJ/ Ministério Público do Trabalho-RJ)
Renan Kalil (Ministério Público do Trabalho-SP)
16h – Inteligência Artificial e Trabalho
Claudia Nociolini Rebechi (UTFPR)
Bruno Moreschi (USP)
Willian Fernandes Araújo (UNISC)
9h – Narrativas e Disputas de Sentido sobre Empreendedorismo
Taís Oliveira (UFABC) e Vander Casaqui (UMESP)
10h45 – Performatividades Algorítmicas e Trabalho Plataformizado
Ana Guerra (UFMG) e Elias Bitencourt (UNEB/UFBA)
14h – Valor e Trabalho em Contextos Digitais
Marcos Dantas (UFRJ)
Helena Martins (UFC)
Geraldo Augusto Pinto (UTFPR)
16h – Vigilância, Hackativismo e Descolonização dos Dados
Fernanda Bruno (UFRJ)
Josemira Reis (UFBA)
Sergio Amadeu (UFABC)
9h – Trabalho Digital e Saúde
Leticia Masson (Fiocruz) e Daniel Abs (UFRGS)
10h45 – Cidades Plataformizadas: há alternativas?
Leonardo Foletto (LabCidade – USP / BaixaCultura) e Bianca Tavolari (INSPER/CEBRAP)
14h – Raça, Gênero, Migração e Diversidade no Trabalho Digital
Lorena Caminhas (Unicamp)
Sofia Zanforlin (UFPE)
Larisse Pontes (UFSC)
16h – Plataformização do Trabalho na Cultura Pop
Lucas Hertzog (University of Cape Town, África do Sul)
Leonardo de Marchi (UERJ)
Melina Santos (PUC-RS)
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Maratona DigiLabour discute as múltiplas dimensões do trabalho em plataformas - Instituto Humanitas Unisinos - IHU