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Ciência e teologia

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11 Julho 2020

"Sem honestidade intelectual, não só não pode haver racionalidade crítica, mas nem mesmo autêntica fé em Jesus. A melhor tradição da igreja sabe disso e somos chamados a aprendê-lo sempre novamente", escreve Fulvio Ferrario, em artigo publicado por Confronti,  09-07-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

No debate sobre o papel social da ciência e da tecnologia, tornado ainda mais urgente pela pandemia, são observadas diferentes posições. Algumas delas oferecem um conteúdo genérico que, justamente por esse motivo, foge da discussão crítica. Inevitavelmente, a pandemia trouxe sob o holofote o debate sobre o papel social da ciência e da tecnologia com a usual variedade de posições, do cientismo "duro" (o futuro da humanidade é uma pura função do progresso científico) a atitudes mais ou menos cúmplices com formas de verdadeiro e próprio irracionalismo.

No âmbito das Igrejas católicas e protestantes "clássicas", observa-se uma certa tendência a evitar as posições extremas, o que deve ser avaliado positivamente. No entanto, na linguagem cristã, verifica-se uma certa ênfase nas expressões de sabedoria simplista que deveriam ser problematizadas Elas podem ser exemplificadas mais ou menos assim: "A ciência não pode resolver todos os problemas"; ou, dado o papel desempenhado pela rede telemática nos meses da quarentena: “Não será a internet que nos salvará”, com as variações relativas sobre o tema: corpos e não apelidos, a vida é no mundo e não no Zoom, etc.

Ambas as afirmações são obviamente sacrossantas. O ponto crítico está precisamente no óbvio. Eles propõem um conteúdo genérico que, justamente por esse motivo, escapa à discussão crítica: um pouco como quando se é a favor da "paz", ou da "justiça", ou da "família". Impossível ser "contra".

Uma leitura mais perspicaz, no entanto, percebe que a genericidade é aparente.

Se eu digo: "A ciência não pode resolver todos os problemas", na realidade eu geralmente quero dizer: por mais que a ciência tente, as questões existenciais estão fora de sua competência; no entanto, dada a sua centralidade, alguém tem que tratar delas e, em geral, quem fala (por exemplo, uma igreja) candidata-se a fazê-lo. Na realidade, nem mesmo a fé "não pode resolver todos os problemas": no caso mais feliz, ela ensina a enfrentá-los.

Seria mais honesto, para as agências religiosas, reconhecer que a ciência não pretende resolver "todos os problemas": se, por exemplo, conseguir fornecer uma vacina contra a Covid-19, resolverá apenas um, mas muito importante. Dessa maneira, merecerá não uma crítica banal, mas gratidão.

A "rede", por sua vez, não pretende "salvar-nos", mas "apenas" nos colocar em comunicação, algo que, com base na minha experiência, fez de modo inevitavelmente parcial (não por culpa sua, mas por causa das desigualdades sociais, que também complicam todos os outros aspectos da vida) mas, dentro de tais limites, excelente.

Uma atitude serena e compreensiva, entre outras coisas, tornaria mais fácil desafiar até as formas mais ingenuamente arrogantes de idolatria da ciência, características de filósofos ou publicitários que se apresentam como cantores de um positivismo simplificado, vendido como "a ciência".

Naturalmente, a questão de fundo vai além desses exemplos e diz respeito à relação de igrejas e teologia com o empreendimento científico. A serenidade da pragmática ("são linguagens diferentes, cada uma com seu próprio âmbito de legitimidade") é mais ostensiva que efetiva.

Igrejas e teologia traem uma vistosa insegurança: nos melhores casos, percebem que não são mais capazes de ditar com autoridade regras e limites de competência, mas precisam procurar um confronto complexo, com um interlocutor que se sente muito forte por causa do prestígio cultural merecidamente adquirido.

O diálogo também é dificultado pelo fato de que pessoas "bilíngues", isto é, que conhecem tanto a linguagem das ciências (que aliás significa: de uma delas), quanto a aquela da teologia, são muito poucas, o que é um fator de confusão não insignificante.

De qualquer forma, é evidente que, embora a ciência poderia teoricamente se permitir ignorar o pensamento cristão (embora o faria para seu próprio prejuízo), uma teologia incapaz de integrar o significado cultural e civil da ciência cairia no pântano ideológico do obscurantismo reacionário que vigora dentro e fora dos territórios do cristianismo e é muitas vezes transversal mesmo em relação aos alinhamentos políticos (lembram-se dos "no vax"?).

Sem honestidade intelectual, não só não pode haver racionalidade crítica, mas nem mesmo autêntica fé em Jesus. A melhor tradição da igreja sabe disso e somos chamados a aprendê-lo sempre novamente.

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