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“A saúde das pessoas é mais importante do que uma missa.” Entrevista com Alberto Maggi

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29 Abril 2020

Um ponto de vista em tendência contrária ao dos bispos italianos, que levantaram as barricadas em relação a uma “Fase 2” pós-pandemia sem a reabertura imediata das igrejas: essa é a opinião do Pe. Alberto Maggi, biblista e diretor do Centro de Estudos Bíblicos “Giovanni Vannucci”, de Montefano (Macerata).

Segundo o religioso, “a saúde das pessoas é muito mais importante do que uma celebração”.

A entrevista é de Maria Teresa Santaguida, publicada pela Agência Italia (AGI), 28-04-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis a entrevista.

O que você acha da carta enviada pela Conferência Episcopal Italiana (CEI) ao governo?

Não faria mal aos bispos um passeio pelas ruas para ver as pessoas entubadas. Não precisa levá-los tanto em consideração, porque eles vivem em outra época e em outro mundo. Eles têm a prática das igrejas e das pessoas? Assumindo como premissa que a eucaristia é o momento mais importante e indispensável para a comunidade dos fiéis, agora não há condições para celebrá-lo. Ainda estamos em uma fase delicada: o risco é que voltemos a uma situação ainda mais difícil.

Como é possível celebrar com máscaras ou com o padre que mede a febre na entrada da igreja? Grande parte dos participantes das celebrações é idosa, fazer com que eles usem a máscara será difícil. E, além disso, o momento principal é a distribuição da comunhão: como a damos? Higienizamos as mãos todas as vezes? Jogamos a hóstia? Se o fiel tem a máscara, o que faz? Abaixa a máscara? Imagine o pobre pároco que desinfeta os bancos...

Portanto, você não vê uma ameaça à liberdade de culto?

A liberdade de culto tão badalada é ser responsável pela saúde das pessoas, e não infectar as pessoas. Tentemos imaginar a situação: eu, que celebro a eucaristia, como faço para saber se sou assintomático? E que toda comunhão que dou não transmite o vírus? Não quero nem pensar em uma responsabilidade desse tipo.

Em suma, é melhor seguir as regras e manter as igrejas fechadas...

É uma coisa tão cômica que não haveria sequer a necessidade de falar a respeito e de perder tempo com isso. As igrejas estão fechadas e permanecem fechadas, não importa o que os bispos digam. Porque a saúde das pessoas é muito mais importante do que uma celebração. Não há condições para manter as igrejas abertas: o vírus ainda está em circulação e é perigoso.

Alguns disseram que a CEI quis enfatizar que “nem só de pão vive o homem” e que ir trabalhar não pode ser mais importante do que uma exigência espiritual.

A verdade é que, sem trabalho, não sobrevivemos. Sem culto, sobrevivemos muito bem. Isso é importante, embora pareça óbvio para mim. Sem trabalho, não é possível seguir em frente. Sem a celebração da missa, sobrevivemos igualmente bem, há muitas pessoas que nunca participam da eucaristia e vivem assim mesmo.

Mas como se concilia isso com uma religião que também precisa dos seus ritos que se renovam?

Nos primeiros séculos do cristianismo, não havia igrejas, mas foram os séculos mais vivazes para o crescimento da comunidade cristã. A eucaristia era celebrada nas casas, e o cristão era reconhecido pela sua atenção aos últimos. O sucesso do cristianismo foi precisamente que os párias da sociedade descobriram que eles também tinham uma dignidade. Não foi nas basílicas.

Na sua opinião, a que se deve o posicionamento da CEI?

A CEI fala porque deve falar ou sofrerá pressões. Mas há também outro fator: os padres idosos, acostumados ao rito, sentem-se desempregados sem a celebração.

Mas há também os mais jovens, que seguiram a linha dos bispos...

Os padres jovens, muitas vezes, cultuam as liturgias e os paramentos. Sem falar da última safra sob o Papa Ratzinger: todos com rendas e brocados, e pouca cultura. Sejamos realistas: as categorias de risco são os idosos, e são precisamente eles que mais participam dos ritos. Podemos dar a comunhão, é claro, e talvez fazer um pacote único também com a extrema-unção, assim resolvemos o problema...

Na sua opinião, a sua posição dentro da Igreja é minoritária ou majoritária?

Acredito que minha posição é majoritária, mas nem todos têm a coragem ou a capacidade de dizer isso. Uma pessoa com bom senso entende que não é o momento de reabrir: a Igreja não é uma fábrica. Quem desinfetaria estruturas que mal encontram alguém de boa vontade que faça a limpeza, em tempos normais?

Por sua vez, existem oportunidades que nascerão a partir dessa pandemia?

Essa poderia ser uma oportunidade providencial para descobrir que o Senhor está na vida, não nas celebrações. O Senhor está fora das igrejas. Quantos gestos de altruísmo estão nascendo? É na solidariedade que se deve buscá-lo. Fechamos as igrejas, mas nem por isso paramos a nossa atividade. Ao contrário, estamos mais empenhados do que nunca. Nós, por exemplo, lemos o Evangelho no Youtube: ontem, havia mais de 500 pessoas conectadas que ouviram por mais de uma hora e nos enviaram mensagens de gratidão. Se o Senhor é Pão, a Palavra também é Pão que alimenta a vida. Por que não fazer redescobrir a beleza da Palavra e do serviço aos outros? Reabriremos as igrejas, e, quando o fizermos, os sinos tocarão, mas deverá haver todas as condições para isso.

 

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