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13 Fevereiro 2020

Ao transformar o celibato dos padres em um estandarte, os neoconservadores maquiam de falso dilema doutrinário o verdadeiro mal-estar moral dos católicos. Seu raciocínio atenta contra a catolicidade e a ortodoxia.

A reportagem é de Jean-François Colosimo, teólogo ortodoxo, publicada por La Vie, 11-02-2020. A tradução é de André Langer.

Uma boa ideia no cinema pode se revelar um golpe desolador nas livrarias. Na Netflix, Dois Papas descreve um período de transição. O ensaio Do fundo de nossos corações produz um estado de divisão. O filme se destaca no idioma original legendado, o livro exala a reprodução mal controlada. A tela exibe uma busca de conciliação, o livro, um projeto de competição. Resultado: os espectadores exultam aí onde os leitores espumam. Três semanas após o lançamento do livro, a curva de vendas se confunde com a espiral de estragos: Bento XVI nega ter abençoado a iniciativa, Robert Sarah nega tê-la manipulado e Francisco pune seu intermediário, Georg Gänswein.

Entre travessuras curiais e astúcias editoriais, é o papado que se encontra abalado. Nenhuma soberania pode incorrer na suspeita de que uma dupla se envolva em um duelo em seu cume, ainda menos quando é pontifical e quando a contestação de seu magistério é colocado em cena por supostos defensores da ordem que recorrem cinicamente a métodos relativos ao maio de 68.

O principal assunto da Exortação sobre o Sínodo da Amazônia, as novas inculturações, é obliterado: tremam fiéis, não são os escândalos comportamentais que minam o sacerdócio em escala planetária, mas a possível ordenação de alguns homens casados em um enorme deserto verde do outro lado do mundo! Após o papel de bandeira atribuído à missa em latim pelos arcaico-integristas, agora é o celibato dos padres promovido a estandarte dos neoconservadores que maquiam de falso dilema doutrinário o verdadeiro mal-estar moral dos católicos. O problema é que esse truque é feito em nome da tradição.

A dessemelhança das intenções, no entanto, é marcante na dupla supostamente siamesa dessa publicação incendiária. No augusto idoso que é o Papa Emérito, e que deveria ter sido poupado da aflição terminal de parecer perjúrio ao seu juramento de silêncio, domina a fidelidade de Joseph Ratzinger à trajetória intelectual e existencial que ele tem perseguido desde a juventude. Sua apologia da prática romana dos ministérios é consistente com sua ontologia da quintessência romana na eclesiologia. Ambos são questionáveis e contestáveis, ele sabe, mas uma mesma concepção da sublimidade explica o seu apego por eles. É bem diferente das confusões e inverdades que se acumulam no texto do cardeal Sarah e que nos deixam perplexos quanto à educação teológica da pena que os sustenta.

A tradição da Igreja indivisa, como é atestada desde a comunidade primitiva e consignada na Epístola pastoral de Paulo a Tito (1, 5-6), define o presbyteros como “um homem irrepreensível, esposo de uma única mulher, e cujos filhos devem ser bem educados”. Ela rejeita como indevido qualquer vínculo entre a continência sexual e a pureza ritual. O Concílio de Gangra anatematiza desde a era imperial, no século IV, qualquer pessoa que “recusar a comunhão das mãos de um padre casado” (cânon 4).

Essa prática era comum no Oriente e no Ocidente cristão durante um milênio antes da Reforma Gregoriana impor o celibato sacerdotal no universo latino, no século XI, como uma disciplina conducente à autoridade papal. Em reação ao protestantismo, essa regulação foi sacralizada durante a Contrarreforma no século XVI. De bifurcação em bifurcação, acabamos na essencialização de uma sequência que abrange menos de quinhentos anos. Com apenas uma questão válida, o impacto negativo de uma tal super teologização do estado clerical sobre os problemas do clero atual.

Para silenciar melhor o indizível, o cardeal Sarah alia a ofensa à imprecisão. Acreditando que os povos recém-evangelizados merecem mais do que um sacerdócio de “segunda classe” [sic], ele se contenta com a existência desse sacerdócio nas Igrejas orientais unidas a Roma, tornando-as inferiores: elas não apenas estariam conscientes de sua imperfeição e de sua necessidade de progredir, mas seus fiéis relutariam em confessar-se com homens casados e, portanto, ordenados para esse fim.

Misturando preconceito cultural e fábula sociológica, essa diatribe marca uma grave regressão em relação aos avanços eclesiais e ecumênicos do Vaticano II: atenta contra a catolicidade, que ultrapassa a latinidade, e a ortodoxia, que tem sua própria visão da romanidade. Sem mencionar que manifesta uma surpreendente ignorância sobre o fato de que o celibato não conhece uma forma secular no Oriente, mas apenas de tipo monástico ou assimilado, como no Ocidente para as ordens regulares, diferença que em termos de ascese, de espiritualidade e de misticismo muda tudo, especialmente na compreensão fraternal da sacramentalidade.

Isso porque a Eucaristia não representa apenas um direito do Povo de Deus, mas, em todos os sentidos do termo, sua propriedade, que não pode ser capturada por aqueles que, em vez de estarem a serviço da comunhão real, utilizam-no para manter sua exceção fictícia. A ordenação de homens casados e confirmados aliviaria ou agravaria, assim como está, a crise pela qual está passando a instituição? Essa é a verdadeira questão, a do kairós, da avaliação do tempo T, cuja resolução é de exclusiva responsabilidade do papa Francisco, audacioso em sua leitura dos tempos, prudente em sua escolha de um laboratório de testes, mestre da decisão porque é preciso tomar uma.

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