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Emanuele Severino: “Minha resposta ao niilismo”

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23 Janeiro 2020

Aos 90 anos, o filósofo italiano fala sobre seu relacionamento a distância com o autor de o "Ser e tempo": "Unidos pela linguagem"

Martin Heidegger, o filósofo mais aclamado da Itália, não gostava da filosofia italiana. Distante das raízes gregas, ele a julgava irrelevante. A única exceção, aparentemente, é o pensamento de Emanuele Severino, que em 1950 publicou sua tese: Heidegger e a metafísica. Tanto aquele texto quanto o longo ensaio Ritornare a Parmenide de 1964 foram encontrados, com anotações, nas estantes da biblioteca de Heidegger. Qual foi seu relacionamento? Discutiu-se a respeito disso em junho de 2019, na Universidade Católica de Brescia, em um encontro internacional (com curadoria de Ines Testoni e Giulio Goggi).

A entrevista é de Antonio Gnoli, publicada por La Repubblica, 12-06-2019. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a entrevista.

Professor Severino, como você chegou a tratar de Heidegger?

Através do meu mestre Gustavo Bontadini. Heidegger estava sendo estudado seriamente na Cattolica de Milão. E me pareceu que seu pensamento abria novos horizontes para a metafísica clássica.

Foi Cornelio Fabro, então poderoso professor da Cattolica, que enviou seus dois escritos para Heidegger?

É uma lenda que ele os tenha recebido de Fabro. Sei que eles se conheciam e sei que, nos raros encontros, que ocorreram especialmente em Roma, Fabro falava com ele sobre a filosofia italiana. De uma carta que me escreveu o sobrinho de Heidegger, o reverendo Heinrich Heidegger, fica claro que o filósofo alemão era bastante morno em relação a Fabro.

Uma atitude que se estendia a toda a filosofia italiana?

Não acredito que houvesse desinteresse, além disso, alguns estudantes italianos também trabalhavam com ele. Mais simplesmente, acredito que não se interessasse a seu modo. Concentrando-se em problemas filosóficos mais que nas escolas de origem.

Heidegger foi hóspede por alguns dias em Roma em 1936, durante em encontro em que ele proferiu uma conferência sobre Hölderlin. Giovanni Gentile também estava presente. Mas o encontro deles não se transformou em nada prático. Você pensa que suas filosofias fossem incompatíveis?

Nos anos em que escrevia minha tese, eu pensava que a sua filosofia, como a de Gentili, fosse a base da metafísica clássica. Portanto, que não fossem tão incompatíveis. A verdade é que cada um deles estava ligado demais em sua própria linguagem para que eles realmente pudessem entender um ao outro. Gentile e Heidegger eram demasiado centrados em seus pensamentos para poder tomar em consideração a ideia de que alguém explicasse a filosofia do outro.

Benedetto Croce foi entre os críticos mais severos da filosofia de Heidegger. Você considera que fosse uma crítica não generosa e, de qualquer forma, questionável?

Mas também é questionável a maneira como Heidegger trata o neo-hegelismo europeu e, portanto, inclusive Croce. Entre os italianos Croce e Gentile, de um lado, e Heidegger, do outro, houve bem pouca amizade.

No final, como você acha que seus dois escritos tenham chegado a Heidegger?

Von Hermann, aluno de Heidegger e curador de suas obras, foi testemunha direta de um certo interesse do mestre por meu pensamento. E o sobrinho de Heidegger, Heinrich, ouviu em mais de uma ocasião pronunciar meu nome por seu tio. Mas fica sem solução a maneira como ele recebeu meus dois escritos.

Francesco Alfieri, aluno e assistente de von Hermann, afirma que o verdadeiro elo entre Heidegger e você tenha sido Gadamer.

Gadamer adorava a Itália, conhecia perfeitamente a língua e é plausível que ele tivesse falado, entre outras coisas, inclusive sobre mim. De uma pesquisa de Alfieri parece que no início dos anos 1990 Gadamer escreveu em Civiltà delle maccchine um artigo sobre meus escritos.

Há uma questão política que na leitura do pensamento heideggeriano prevaleceu. A velha questão do seu antissemitismo parece-lhe insuperável?

É precisamente uma questão que envelheceu. As críticas de Heidegger aos judeus são as mesmas que ele dirige ao cristianismo, à metafísica ocidental, à técnica. Eles não são o "adversário", mas pertencem à grande dimensão da qual Heidegger pretende tomar distância: o geral esquecimento do Ser.

Qual é a sua opinião geral sobre os "Cadernos Negros", nos quais a questão do antissemitismo reapareceu com toda a ênfase?

Eles são decifráveis apenas se se conhecem as Contribuições à filosofia que Heidegger compôs quase imediatamente após o Ser e tempo. Os Cadernos Negros eram sua ferramenta de trabalho. Não me parece que acrescentem algo decisivo ao seu pensamento. Seu antissemitismo é um equívoco em que tropeçaram alguns críticos.

Para alguns pensadores, você recorre à imagem do subsolo. Como se quisesse dar-lhes uma força especulativa extraordinária. Heidegger é um pensador de subsolo?

Apesar de sua grandeza, eu diria que não. Os pensadores desse subsolo são aqueles que conferem a máxima coerência e potência à loucura que envolve o homem desde que ele habita a terra. Os pensadores de subsolo foram, especialmente, Gentile, Nietzsche, Leopardi.

Por que não Heidegger?

Sua ‘loucura’ era incoerente. E longe de ser extrema. No final, ele ficou satisfeito com a esperança de que ‘somente um Deus pode nos salvar’.

Loucura entendida em que sentido?

Não como uma experiência psiquiátrica. Mas como uma característica do Ocidente, pelo que é óbvia a crença de que as coisas nascem do nada e voltam ao nada.

Então todo o seu trabalho se opõe a essa loucura?

Meus escritos indicam a ’não-loucura’, da mesma maneira que um simples gesto da mão indica o imenso sistema montanhoso. A ‘não-loucura’ é, portanto, a manifestação da eternidade de todas as coisas, de todos os estados e os instantes do mundo e da nossa consciência. É a resposta ao niilismo.

 

Leia mais

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