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Os bispos alemães: em frente com o caminho sinodal, mas não sem Roma

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01 Outubro 2019

A Igreja Católica Alemã prossegue com o projeto do "caminho sinodal", a partir do próximo Advento e, embora "seja impensável um caminho sinodal sem reforma” não ocorrerá “sem Roma” no que diz respeito às questões doutrinárias que dizem respeito a toda a catolicidade: esse é o fruto da assembleia geral dos bispos que se realizou em Fulda (23 a 26 de setembro) após as polêmicas das últimas semanas entre o Vaticano e a Conferência Episcopal Alemã.

A reportagem é de Salvatore Cernuzio, publicada por Vatican Insider, 28-09-2010. A tradução é de Luisa Rabolini.

"Não há nenhum sinal de interrupção de Roma para o caminho sinodal e, portanto, seguiremos em frente", disse o cardeal Reinhard Marx em uma entrevista coletiva, que afirmou ter "esclarecido" com o cardeal Marc Ouellet as objeções que o presidente da Congregação do Vaticano dos bispos havia entregue ao arcebispo de Munique em 4 de setembro, juntamente com uma nota crítica do Conselho Pontifício para os Textos Legislativos, e "inclusive com o Papa Francisco falei longamente no dia seguinte sobre o caminho sinodal", disse Marx, que também relatou que a plenária dos bispos também discutiu a carta enviada pelo papa ao "Povo de Deus na Alemanha" em 29 de junho. "Informaremos Roma continuamente sobre o caminho sinodal", continuou o Presidente da Conferência Episcopal Alemã e "no que diz respeito às questões relevantes para a Igreja mundial, não haverá nenhuma ‘via particular’ alemã sem Roma. Mas estamos prontos para dar contribuições para a discussão na Igreja Mundial. O caminho sinodal é um percurso da Igreja na Alemanha, realizado pela Conferência Episcopal Alemã e pelos leigos do Zentralkomitee der Deutsche Katoliken (ZdK). Não é o meu percurso, como ainda me acontece ler, mas o percurso decidido em conjunto pela Igreja alemã”. Enfatizando que existe uma "lacuna entre vida e doutrina" para muitos católicos alemães e que um caminho sinodal, entendido como um "processo espiritual", ajudará a Igreja "a dar publicamente um forte sinal" de seu testemunho, Marx enfatizou: "Estamos cientes de que um caminho sinodal pode mudar a Igreja. Um caminho sinodal sem reforma é impensável".

Durante a assembleia, anunciou o arcebispo de Mônaco, uma "grande maioria" aprovou o "Estatuto" e o "Preâmbulo" do caminho sinodal, que agora também terá que ser votado pelos leigos do ZdK, e depois pela presidência do episcopado e aquela dos leigos deverão "definir conclusivamente" o Estatuto. "Todos os bispos concordaram em participar do percurso sinodal, apesar de algumas diferenças que surgiram de maneira visível nos últimos meses, e estou muito feliz sobre essa unanimidade geral", afirmou Marx.

Palavras que ficam ainda mais claras com uma declaração via Twitter do cardeal Rainer Maria Woelki, sucessor do cardeal conservador Joachim Meisner em Colônia e líder da minoria crítica dentro da Conferência Episcopal Alemã: "Eu não aprovei o Estatuto nesta forma, mas não quis renunciar ao diálogo. Vamos tentar renovar a Igreja juntos. Mas deve ser uma renovação na fé, uma renovação da nossa relação com Cristo”.

A assembleia não aceitou a hipótese de adicionar um quinto fórum específico sobre a evangelização ("Obviamente, a evangelização como centro da missão da Igreja também estará no centro do caminho sinodal"), e os fóruns permanecem, como originalmente previsto, quatro: "Autoridade, participação e separação de poderes”, “moral sexual", "forma de vida sacerdotal" e "mulheres nos ministérios e administração da Igreja".

Uma escolha de temáticas controversas que despertaram bastante apreensão no Vaticano, tanto que a Marx havia sido entregue uma carta assinada por Ouellet e uma avaliação jurídica assinada pelo presidente dos Textos legislativos, monsenhor Filippo Iannone, que levantavam dúvidas em particular sobre a validade canônica do caminho sinodal. Os documentos, confidenciais, foram publicados pela Catholic News Agency. "É fácil ver que esses temas não dizem respeito à Igreja na Alemanha, mas à Igreja universal e - com poucas exceções - não podem ser objeto de deliberações ou decisões de uma Igreja em particular, sem violar o que é expresso pelo Santo Padre em sua carta" Iannone escrevia especificamente à Igreja alemã em junho passado.

Segundo o Dicastério do Vaticano responsável pela jurisdição eclesiástica, aquele alemão não se configuraria tanto como um sínodo, que tem valor consultivo, mas como um concílio: "Está claro pelo artigo da minuta dos estatutos que a conferência episcopal tem em mente fazer um concílio particular para questionar os cânones 439-446, mas sem usar o termo. Se a Conferência Episcopal Alemã chegou à convicção de que é necessário um Concílio em particular, deveria seguir os procedimentos previstos pelo Código para chegar a uma deliberação vinculante". Segundo o presidente dos Textos legislativos, "a sinodalidade na Igreja, à qual o Papa Francisco faz referência frequente, não é sinônimo de democracia ou decisões por maioria" porque "cabe ao pontífice apresentar os resultados". E, portanto, "como pode uma Igreja em particular deliberar de maneira vinculante se os temas abordados dizem respeito a toda a Igreja?".

A Conferência Episcopal Alemã respondeu de imediato que o Cardeal Marx "dissiparia os eventuais mal-entendidos" durante sua viagem a Roma, por ocasião da última reunião do Conselho dos seis cardeais que ajudam o Papa na reforma da Cúria (17 – 19 de setembro) e da última reunião do Conselho da Economia do Vaticano, e especificou, além disso, que a minuta de Estatuto contestada por Roma era uma versão preliminar que, no meio tempo, já havia sido modificada.

Nos últimos dias, os bispos alemães anunciaram que o cardeal Marx havia realmente se encontrado com o cardeal Ouellet e com o Papa para um "diálogo construtivo" às vésperas da assembleia dos bispos alemães em Fulda, e também revelava que Marx havia entregue ao Papa uma carta conjunta com o presidente dos leigos do ZdK, Thomas Sternberg, em que os católicos alemães escreveram: "Queremos ouvir juntos a palavra de Deus em nosso tempo para testemunhá-la novamente de maneira credível. Queremos combater as causas do escândalo dos abusos sexuais e renovar-nos como Igreja”. E novamente: "Com nossa reflexão, queremos abrir espaço para o Evangelho. Chegamos à conclusão de que devemos enfrentar esses problemas se quisermos tirar lições do abuso do poder espiritual que abalou profundamente a nossa Igreja e toda a sociedade, e como premissa para que evangelizemos a nós mesmos, a fim de sermos testemunhos confiáveis ​​em meio do mundo de hoje das Boas Novas. Precisamos de uma atmosfera de conversa aberta e respeitosa para trabalharmos juntos e buscarmos soluções, como experimentamos atualmente em Fulda. Santo Padre - concluía a carta - estamos apenas no começo deste percurso. Pedimos sua oração e seu acompanhamento. Gostaríamos de esclarecer-lhe com nossa resposta como é importante o diálogo com V.S. para todos nós que estamos comprometidos com a renovação da Igreja pelo amor a Deus e ao próximo. Ficaríamos gratos se, no caminho sinodal, pudéssemos ter uma troca pessoal com V.S. para compartilhar nossas necessidades e perguntas, mas também as nossas esperanças e ideias".

Conceitos sobre os quais Marx retornou em 26 de setembro na conferência de imprensa conclusiva da assembleia de Fulda. Desde o início, de fato, o Presidente da Conferência Episcopal Alemã insistiu que o "caminho sinodal", lançado em 14 de março pela Assembleia da primavera de Lingen, estava fortemente enraizado no evento dos abusos sexuais contra os menores. Um drama, para a Igreja e para a sociedade alemã, que o episcopado enfrentou sem hesitação, encomendando e publicando, no ano passado, um estudo substancial que constatou a natureza sistemática dos abusos e sua conexão com o abuso de poder. E no contexto desse problema, além da crise de credibilidade da Igreja na Alemanha e do aumento do número de fiéis que deixaram a Igreja, amadureceu a ideia "reformista" de um "caminho sinodal" - não um verdadeiro sínodo, regulado pelo direito canônico, mas uma inédita forma de diálogo estendida à representação dos leigos - para responder à crise dos abusos e, mais profundamente, para abordar questões subjacentes, como o tema do poder, o modo de viver o celibato, a moral sexual e o lugar das mulheres na Igreja. Um caminho, portanto, direcionado a recuperar a credibilidade na sociedade e entre os fiéis, não para renunciar ao Evangelho, mas, pelo contrário, para poder anuncia-lo com autoridade. Um caminho, explicou Marx, que indicará inevitavelmente algumas reformas, mas não sem Roma.

O caminho sinodal começará no primeiro dia do Advento em 2019. Duas assembleias sinodais serão realizadas em Frankfurt, de 30 de janeiro a 1 de fevereiro de 2020 e de 3 a 5 de setembro.

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