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04 Julho 2019

Segundo o WWF, a França está fortemente envolvida no desmatamento com uma pegada ligada às importação de 5,1 milhões de hectares em países de alto risco.

A reportagem é de Cécile de Sèze, publicada por L’Express, 01-07-2019. A tradução é de André Langer.

A situação da floresta amazônica é alarmante: entre 2017 e 2019, de acordo com a Franceinfo, 7.900 km² de floresta foram desmatados. Desde sábado, para tentar forçar uma reação dos líderes políticos, os ativistas do Greenpeace bloqueiam a entrada de uma carga contendo 50 mil toneladas de soja do Brasil ao porto de Sète, em Hérault, França. Eles protestam contra a importação desta oleaginosa, que é usada principalmente para ração animal, onde o cultivo é uma das principais causas da destruição das florestas.

Em 2018, o WWF publicou um relatório sobre as importações de produtos para a França causadores do maior dano em termos de desmatamento. Segundo a ONG ambientalista, três quartos da destruição das florestas tropicais são causados, direta ou indiretamente, pelo sistema agrícola. Quatro produtos importados são particularmente destacados: óleo de palma, soja, cacau e borracha natural.

Óleo de palma

O óleo de palma – que tem sido criticado há anos – está no topo da lista das importações mais prejudiciais para a preservação das florestas. De acordo com a ONG, o óleo de palma cru ou refinado e as tortas de palmito – derivado da extração de óleo das castanhas – e seus derivados respondem por cerca de metade das importações francesas de óleo de palma. Os biocombustíveis baseados neste material representam 19% e cerca de 30% são cosméticos e produtos alimentares fabricados a partir do óleo de palma. A área florestal necessária para atender a essas necessidades é de 410 mil hectares. Ou seja, diz o WWF, o equivalente a um terço da região de Île-de-France.

Esta pegada francesa – que se refere à área necessária para a produção para o nosso país – impacta principalmente a Indonésia, a Malásia e a Papua Nova Guiné. Na França, esse óleo de palma é encontrado nos alimentos, mas não exclusivamente. Os biocombustíveis representam dois terços das importações francesas de óleo de palma. Uma das refinarias da Total importou 20 mil toneladas no dia 22 de março último. No total, a empresa quer comprar 300 mil toneladas por ano.

As consequências para a biodiversidade são graves. O orangotango será uma espécie em extinção dentro de 10 anos, enquanto as empresas multinacionais que comercializam produtos à base de óleo de palma são acusadas, especialmente pela Anistia Internacional, de explorarem crianças na Indonésia.

Soja

É o produto de todas as tensões no porto de Sète. Segundo o relatório do WWF, a produção de soja triplicou desde 1990. Em 2016, atingiu “335 milhões de toneladas cultivadas em 122 milhões de hectares”. A soja é especialmente usada para ração animal. Na França, o WWF estima que 4,8 milhões de toneladas são importadas anualmente. As importações de soja representam uma pegada de 1,8 milhão de hectares. Brasil e Argentina são os países que mais exportam.

Além dos 600 mil hectares de mudanças no uso de terras (desmatamento) a cada ano, o que tem um impacto direto na biodiversidade, os danos também são humanos. Em uma pesquisa internacional publicada no sítio da Mighty Earth, uma ONG de proteção ambiental, em março de 2018, nós aprendemos que o cultivo da soja, especialmente na região do Grande Chaco na América do Sul, levou ao deslocamento de populações autóctones, que vivem da caça e da pesca. A produção da soja também requer o uso de fertilizantes químicos, como o glifosato, que poluem rios e córregos.

“Os membros das comunidades locais constataram um aumento das malformações congênitas, de cânceres e de doenças respiratórias”, alerta a pesquisa. O Greenpeace adianta que navios de carga carregados como a Ellirea – atualmente bloqueada em Sète – chegam “regularmente à França”, em média “um a cada dez dias”.

Cacau

A Europa, segundo o WWF, é o principal importador de cacau, produzido principalmente na Costa do Marfim, em Gana e na Indonésia. No caso da França, 460 mil toneladas anuais são importadas, resultando em uma pegada de 1,5 milhão de hectares, 57% dos quais estão expostos ao risco de desmatamento.

A violação dos direitos humanos é outra consequência prejudicial do cultivo do cacau. Assim, em 2018, segundo a Oxfam França, os agricultores viviam em “extrema pobreza”, principalmente por causa da queda de 40% no preço do cacau. Dado extraído de um relatório publicado pelo Barômetro do Cacau, segundo o qual mais de 2 milhões de crianças trabalham no setor do cacau.

Borracha natural

Originária da palavra “madeira que chora” em um idioma indígena equatoriano, a borracha é apropriadamente chamada pelo seu nome. Seu cultivo ocupa o quarto lugar entre essas importações particularmente prejudiciais para as florestas tropicais. A borracha é produzida pela extração do látex da seringueira. No dia a dia, é encontrada em balões, especialmente para as crianças, ou ainda em pneus...

Devemos distingui-la da borracha sintética, usada, por exemplo, nos preservativos, que representa mais da metade da borracha produzida, derivada de um combustível fóssil. A borracha natural representa 30% da borracha importada na França, segundo o WWF.

Na França, as importações de borracha chegam a uma média de 410 mil toneladas por ano. Isto equivale a 3% da produção mundial e a uma área de 350 mil hectares, particularmente na Indonésia, na Malásia e na Tailândia, que, juntamente com o Vietnã, a Índia e a China, representam 80% da produção mundial de borracha natural.

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