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21 Fevereiro 2019

Se a cúpula tão aguardada desta semana sobre a crise de abuso sexual clerical tiver sucesso, segundo um prelado australiano, será necessária uma "revolução copernicana" na cultura católica, em que sobreviventes direcionem a resposta da Igreja, não o clero.

A reportagem é de Christopher White e Inés San Martín, publicada por Crux, 20-02-2019. A tradução é de Luísa Flores Somavilla. 

Para o Arcebispo de Brisbane Mark Coleridge, a hora de falar já acabou. "O que precisamos agora é de ação."

Para Mark Coleridge, presidente da Conferência Episcopal Australiana, reconhecer que a cultura da Igreja Católica agravou e talvez possa ser uma causa dos casos de abuso, torna o evento desta semana ainda mais urgente.

Além de participar da reunião, ele será responsável pela homilia da missa final, antes das observações de encerramento do Papa Francisco.

Em uma entrevista com o Crux na terça-feira, Mark Coleridge disse quais são suas esperanças para a reunião, bem como as limitações do encontro desta semana, e deu uma noção geral da homilia que apresentará aos 190 participantes.

Eis a entrevista. 

Em relação à cúpula, quais são suas expectativas para o que gostaria de levar para os católicos da Austrália?

Acho que o mais importante é que a cúpula se concentre na ação. A única coisa que percebemos na Austrália é que a hora de falar já passou. O que precisamos agora é de ação. Ação de toda a Igreja, da Santa Sé e do Santo Padre, porque há certas coisas que apenas o Papa, como pastor universal e como legislador supremo, pode fazer.

Não é apenas parte da Igreja que é assim chamada, mas penso que é toda a Igreja. Estamos lidando com uma emergência global que tem de ser abordada globalmente.

Agora, ao mesmo tempo, precisa ser abordada de uma forma que seja sensível às vastas diferenças culturais que compõem a Igreja, para que nós, na Austrália e em países que passaram pela agonia dos últimos tempos, como os EUA e a Irlanda, tenhamos cuidado para não nos apressarmos em dizer que conhecemos o problema e a solução.

Temos o exemplo da Austrália. É singular ao nosso país em muitos aspectos, mas há elementos que não são exclusividade da Austrália nem da Igreja. Com humildade e tenacidade, estamos decididos a contar nossa história tanto quanto pudermos nessa reunião, mas, na área de proteção à criança, vemos que quanto mais se acha que sabe, quando mais se acha que aprendeu, mais precisa aprender.

Parte da humildade exigida por esta reunião é que nós e todos os outros países que passaram e estão passando por isso paremos para escutar. Mais uma vez, a história dos EUA não é a nossa história. Há elementos comuns, mas é uma história diferente. Podemos aprender com eles e com a Igreja na Irlanda, bem como com as Igrejas da Ásia e da África.

Podemos aprender com todos, então penso que uma parte importante da experiência da reunião seja compartilhar histórias e ouvir uns aos outros com humildemente, nos questionando que aprendizados podemos tirar. No final, toda essa escuta e aprendizado tem de levar à ação. Pensar que uma reunião de três dias e meio vai gerar um plano de ação totalmente articulado para resolver essa emergência global é, no mínimo, ingênuo.

O fato é que vamos precisar de um itinerário bastante claro para o futuro, e o que se segue a partir desse encontro é crucial. Tenho grande interesse nos passos concretos que serão propostos para o futuro, porque se for um único encontro com muitas palavras, não apenas não vai ajudar como vai atrapalhar de forma significativa.

Ainda assim, pela sua experiência, o que acha que a Igreja australiana pode oferecer à Igreja como um todo a respeito dessa questão?

Para mim, pessoalmente, e acho que para a Igreja na Austrália, o percurso da descoberta, que foi uma agonia, foi de ver o abuso infantil como pecado a vê-lo como crime. Isso por si só já foi um passo muito importante. Parece incrível dizer isso agora, mas foi verdade.

Mas depois levou anos - talvez décadas - para deixar de vê-lo como crime e passar a enxergar como algo envolvido na cultura na Igreja, para ver que na verdade estamos lidando com evidência cultural da Igreja Católica que podem ou não ter causado os casos de abuso e acobertamento, mas certamente os agravaram, apesar de eu não excluir a cultura como causa também.

Se isso for verdade, torna-se mais desafiante e mais urgente combater os fatores culturais, e todos nós sabemos que mudar a cultura é o mais difícil. Acho que por esse percurso podemos dizer que tem relação com a cultura da Igreja Católica e, em particular, da vida clerical.

Outra coisa de que podemos falar e que podemos compartilhar com as outras igrejas na reunião é a necessidade de um tipo de conversão que seja uma verdadeira revolução copernicana, ou seja, que veja com os olhos das vítimas e ouça com seus ouvidos.

Mais uma vez, isso leva tempo, e na minha própria vida não posso dizer que já alcancei totalmente, nem na vida da Igreja da Austrália, mas, quando começamos a nos perguntar como alguém que foi abusado enxerga, escuta e avalia as situações, chegamos a conclusões concretas muito diferentes sobre o que precisa ser feito.

Estamos muito longe de ir além da mera administração e bons procedimentos e protocolo - isso tudo é importante, mas se não levar a esse tipo de conversão, com as vítimas realmente no centro, toda a administração do mundo vai acabar agravando a situação em vez de remediar de alguma forma criativa.

Você foi escolhido para a homilia de encerramento da missa final. Que temas podemos esperar?

Fui convidado pela comissão organizadora na semana passada. Fiquei surpreso, honestamente. A gente sempre pensa que quando o Papa faz a liturgia, ele vai pregar. Na verdade, ele vai falar no final da missa, portanto faltava um pregador. Acho que procuraram alguém da Oceania que falasse italiano razoavelmente e tivesse alguma ligação com a proteção da criança, o que eu tive, e, portanto, me encaixo no perfil.

Fiquei honrado com o convite para estar com esse grupo, na presença do Papa e na Sala Regia, que é por si só extraordinária, maravilhosa para mim. Tenho um senso de humildade ao servir no encontro e o que posso apresentar como porta-voz da palavra de Deus claramente prescinde de minha sabedoria.

Refleti bastante sobre as leituras do sétimo Domingo do Tempo Comum no ano C e já escrevi o texto. É possível que ainda mude até lá.

Serei breve, porque o Santo Padre vai falar bastante no final, com base quase totalmente nas três leituras do dia, mas também tentando reunir alguns elementos cruciais desta reunião. Na verdade, torna-se uma reflexão sobre o poder na Igreja, e minhas leituras me levaram por esse caminho. Não comecei com esse tema e depois busquei leituras.

O processo de escuta para o Reino de Deus é enorme e complexo, e a experiência me levou ao tema do poder, que é a base do que vou dizer. Para mais detalhes, fique atento.

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