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Como o movimento dos 'coletes amarelos' juntou direita e esquerda contra Macron na França

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05 Dezembro 2018

A onda de protestos do movimento chamado de "coletes amarelos" na França abriu uma crise e levou às ruas tanto esquerda quanto direita contra o presidente, Emmanuel Macron.

A reportagem é de Daniela Fernandes, publicada por BBC News Brasil, 04-12-2018.

No sábado, as manifestações mais uma vez terminaram em confronto com a polícia - até esta terça-feira, segundo o governo, quatro pessoas haviam morrido nos protestos e outras centenas ficaram feridas, incluindo dezenas de policiais.

O diálogo entre governo e manifestantes de um grupo heterogêneo sem organização, sem representantes oficiais e com uma lista híbrida de reivindicações é visto por muitos como impossível. A diversidade das exigências, ao mesmo tempo, reflete como quase todo o espectro político, da extrema-esquerda à extrema-direita, tenta tirar proveito da mobilização.

Lançado no início de novembro para protestar contra o aumento dos impostos sobre combustíveis, o movimento de contestação foi rapidamente ampliado a outras reivindicações ligadas ao poder aquisitivo, como o aumento do salário mínimo, e inúmeras outras exigências, incluindo até a renúncia de Macron.

A reunião que deveria ocorrer nesta terça-feira entre o primeiro-ministro, Édouard Philippe, e um grupo de "coletes amarelos" foi cancelada porque apenas um membro da delegação de manifestantes compareceria ao encontro, com o único objetivo de pedir a demissão do premiê.

Os demais haviam cancelado a presença alegando sofrer ameaças de morte nas redes sociais.

Essa é a segunda tentativa frustrada de conversa com o governo. Na semana passada, ocorreu algo semelhante: dos oito "coletes amarelos" convidados, apenas dois compareceram ao encontro com Philippe, que durou poucos minutos. Um deles também alegou ter sofrido ameaças de morte por parte de outros membros do movimento e deixou rapidamente o local.

Manifestações sem líderes

O diálogo é inexistente até o momento porque os "coletes amarelos" não têm um líder e muitos contestam a representatividade daqueles que se consideram porta-vozes do movimento, espalhados em várias áreas do país.

Diferentemente de maio de 1968 - que vem sendo relembrado por causa das destruições causadas no último sábado em Paris - o movimento dos "coletes amarelos" não têm um representante que cristaliza as reivindicações, como foi Daniel Cohn-Bendit na época dos protestos estudantis.

Os "coletes amarelos" (que levam esse nome por usarem a peça que é obrigatória como item de segurança nos veículos) se dizem apartidários e não querem ter ligações com sindicatos ou políticos.

Líderes de partidos da oposição têm feito duras críticas ao governo e tentam tirar uma vantagem política dos protestos.

Diferentemente também da grande onda de greves em 1995, os sindicatos foram relegados ao segundo plano na mobilização dos "coletes amarelos".

Os protestos têm reunido pessoas com posições opostas: militantes de extrema-esquerda, de extrema-direita e pessoas que se dizem não politizadas. Alguns afirmam participar de protestos pela primeira vez.

Em comum, elas expressam uma "exaustão" em relação à situação atual, de dificuldades econômicas decorrentes do baixo poder de compra e protestam contra a carga de impostos.

Outra dificuldade para o diálogo com o governo é a diversidade de reivindicações, que somam várias dezenas, muitas delas difíceis de serem atendidas - como a renúncia de Macron - e até mesmo contraditórias.

Há pontos comuns nas listas de exigências que circulam nas redes sociais, como o fim da alta dos impostos sobre combustíveis, o aumento do salário mínimo de 1,1 mil euros líquido (R$ 4,8 mil) para 1,3 mil euros, aposentadoria mínima de 1,2 mil euros (R$ 5,2 mil) ou a volta de um imposto sobre grandes fortunas nos moldes anteriores à reforma tributária promovida por Macron.

Mas há exigências em várias outras áreas, como proteção da indústria francesa, com a proibição de transferência de fábricas para países com mão de obra mais barata, o fim das políticas de austeridade, limites para preços de aluguéis e até tirar todos os sem-teto das ruas.

Sobre a imigração, uma das listas tem pontos contraditórios, como políticas de auxílio à integração de estrangeiros, enquanto defende a expulsão sumária dos que não conseguirem aprovação para pedidos de asilo.

Anúncios do governo

Para tentar diminuir a crise com os "coletes amarelos" e iniciar um diálogo com os manifestantes, o primeiro-ministro francês anunciou nesta terça-feira algumas medidas.

A principal delas é a suspensão, por seis meses, dos aumentos de impostos e taxas sobre combustíveis, que deveriam vigorar a partir de 1 de janeiro. As tarifas de gás e eletricidade não aumentarão até maio do próximo ano.

"Nenhuma taxa merece colocar em perigo a unidade da nação", declarou Édouard Philippe, afirmando ainda que "é preciso ser surdo ou cego para não ouvir ou ver a ira dos franceses."

"Agora é o momento do diálogo. Tenho a convicção profunda de que quando colocamos franceses com vontade em volta de uma mesa, encontramos soluções. É o que proponho fazer", declarou o premiê ao concluir o discurso sobre as medidas, transmitido pela TV.

Logo após o anúncio do governo, "coletes amarelos" se disseram insatisfeitos, sinalizando que os protestos devem continuar.

"É tirar sarro dos franceses adiar por seis meses o aumento dos impostos sobre combustíveis. Esperávamos o cancelamento do aumento, não uma moratória", diz Benjamin Cauchy, membro do grupo "coletes amarelos livres".

Eric Drouet, um dos autoproclamados porta-vozes dos "coletes amarelos", conclamou uma nova manifestação para o próximo sábado. "É triste, mas somos obrigados a manifestar nosso descontentamento. É o único meio de mostrar que praticamente todos os coletes amarelos não estão nada de acordo com as medidas anunciadas", diz Drouet, acrescentando que "de qualquer maneira isso continuará enquanto não houver mudanças reais."

Nas redes sociais, uma nova manifestação, a quarta, chamada de "Ato IV Macron cai fora!", está sendo convocada em Paris para o sábado.

Apesar da violência dos protestos - sobretudo em Paris, com destruições e saques com prejuízo estimado em vários milhões de euros - ter sido condenada pela maioria dos franceses, os "coletes amarelos" continuam tendo amplo apoio da população: 72% aprovam o movimento.

Os protestos têm causado prejuízos ao comércio, com queda nas vendas de Natal por conta de fechamentos de lojas e bloqueios nas estradas, além de hotéis e outros setores.

No sábado, quase 700 pessoas foram presas nos protestos na França, sendo mais de 400 em Paris. Somente na capital, a polícia lançou 10 mil artefatos, entre bombas de gás lacrimogêneo ou de efeito moral.

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