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Suécia. "Graças ao Papa, católicos e luteranos querem caminhar juntos"

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20 Junho 2017

Ele também estava lá esta manhã, com o hábito marrom e barrete roxo, na Praça de São Pedro para saudar o Papa após a audiência geral.

O arcebispo de Estocolmo Anders Arborelius, nomeado por Francisco entre os cinco novos cardeais que serão criados no Consistório de 28 de Junho, acompanhado pela arcebispa luterana de Uppsala Antje Jackelen e por uma delegação sueca, cumpriu essa "missão" a Roma para agradecer ao Papa pela viagem a Lund, em 31 de outubro de 2016 para o 500º aniversário da Reforma. "Em poucas semanas estarei de volta aqui em Roma", brinca com o repórter do Vatican Insider, ao mesmo tempo revelando o "choque" - como ele mesmo diz - que esta nomeação do Papa provocou em sua vida.

A entrevista é de Salvatore Cernuzio, publicada por La Stampa-Vatican Insider, 14-06-2017. Tradução de Luisa Rabolini.

Eis a entrevista.

Um choque, portanto. Será que não esperava por isso?

"Não, absolutamente. Mesmo naquele domingo em que foi feito o anúncio, muitas outras pessoas ficaram sabendo antes de mim. Foi algo totalmente inesperado, nem sei se o Papa pensava nisso quando esteve em Lund. Nunca houve um cardeal do norte da Europa, nem mesmo na Idade Média, quando todos os Países eram católicos. Na Suécia, então, somos um pequeno rebanho. Mas isso é típico do Papa Francisco: favorecer as igrejas menores, que caminham com dificuldade. A Suécia, como o Laos, Mali, ou El Salvador".

Como foi recebida esta nomeação no seu País?

"Todos na Suécia ficaram surpresos, mesmo os não-crentes. Todos consideraram que este gesto do Papa foi um sinal de boa vontade e amor para a Suécia".

O senhor é o primeiro bispo de nacionalidade sueca desde o início da Reforma luterana, e é um dos muitos convertidos ao catolicismo na Suécia...

"Exatamente. Desde criança tive contato com o mundo católico, com as Irmãs de Santa Brígida, por exemplo. Fui batizado na Igreja Luterana, mas nunca fui um membro ‘ativo’. Após ter terminado o colégio, iniciei minha formação católica e, aos 20 anos, senti esse desejo de ingressar na Igreja. Depois de dois anos entrei para a Ordem dos Carmelitas, onde vivi por 27 anos no convento como "simples irmão", jamais teria pensando em me tornar um bispo".

E agora Cardeal...

"Imagine só! A minha foi uma vida cheia de surpresas".

Como pensa que vai mudar a sua missão numa sociedade secularizada como a sueca?

"Certamente será mais intensa porque a Igreja Católica é muito pequena e por isso um pouco esquecida. Os católicos representam 2% da população. Temos 160 sacerdotes de todo o mundo, o maior grupo é de poloneses, depois suecos. Há 5-6 seminaristas, e este ano, também celebramos três ordenações sacerdotais: dois jesuítas suecos e um ex-pastor luterano que recebeu a dispensa. A maioria da comunidade católica, no entanto, é composta por fiéis de outras áreas do mundo. A Suécia, sabemos, tornou-se um País de imigração, como eu gosto de dizer "uma nova casa" para todos os cristãos da Síria, Iraque e outros países do Oriente Médio. Com eles, a Igreja cresceu em pelo menos três mil fiéis. Por isso, necessitamos de ajuda também do exterior. Como cardeal talvez eu tenha alguma possibilidade a mais de liderar esse rebanho e, talvez, de falar mais com as pessoas".

A voz da Igreja Católica é ouvida na Suécia?

"Em uma sociedade como a nossa, é uma voz fraca. Mas temos de admitir que algo está mudando, também graças aos dois eventos especiais que aconteceram no ano passado: a canonização de Maria Elisabeth Hesselblad e a visita do Santo Padre. Em especial fiquei impressionado com a acolhida dada ao Papa: por parte dos católicos, é claro, mas também pelas autoridades civis, pelos luteranos, pelos jovens não-crentes. Foi uma abertura singular que mostra como a sociedade sueca é muito mais receptiva à Igreja católica do que antes. Ou melhor, do que os últimos 500 anos! Talvez no futuro, será mais viável falar aos corações do povo sueco".

O que ficou do diálogo ecumênico da comemoração de Francisco em Lund pelo 500º aniversário da Reforma?

"Para todas as igrejas da Suécia foi um sinal positivo. O maior resultado foi que os católicos e os luteranos querem caminhar juntos para o futuro. Há um desejo sincero de caminhar juntos, embora existam diferenças e pontos difíceis da doutrina".

Especialmente os temas de vida, casamento e família parecem pontos irreconciliáveis...

"Sim, mas deve ser considerado que também dentro da Igreja luterana há posições opostas. Não há no centro um ministério de doutrina como para nós. Podemos dizer que não há a mesma doutrina luterana para todos os luteranos: existem várias posições na mesma Igreja. Alguns, por exemplo, estão muito próximos de nós, outros não".

E isso é como afeta o diálogo ecumênico?

"Muitas vezes cria obstáculos, mas nem sempre. Gosto de relembrar o Documento que publicamos em conjunto recentemente que reafirmava a vontade de trabalhar com os pontos que temos em comum que são mais importantes do que as divergências: o amor de Deus, o compromisso com o Evangelho e os pobres. São os primeiros passos... A atmosfera, contudo é positiva, não apenas entre católicos e luteranos, mas também entre os cristãos e todas as outras Igrejas, e a perspectiva é de esperança".

Hoje, ao Papa, doaram um ícone de São Francisco. Por quê?

"É um ícone realizado por um artista católico. São Francisco é uma figura que vincula todos os cristãos, porque carrega os símbolos que nos unem: o Cristo pobre, a reforma da Igreja, a natureza. Foi um presente comum para reiterar a vontade de avançar em direção à unidade e, sobretudo, para agradecer ao Papa - uma vez que não houve oportunidade anteriormente – por sua visita no ano passado, que foi um grande incentivo".

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