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Metamorfose do mundo e migrações

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13 Junho 2017

"Nessa perspectiva, os migrantes em particular, em sinergia com os ambientalistas, comunicadores e demais agentes sociais, convertem-se em profetas e protagonistas da própria metamorfose, como ponte para novos horizontes. O cruzamento e intercâmbio de expressões culturais e religiosas, de experiências e valores pavimentam a estrada para formas recriativas de sociedade. Quem se desloca, quem se comunica e quem cuida e preserva o meio ambiente, aponta a dinâmica de um processo de metamorfose global", escreve Alfredo J. Gonçalves, cs, padre, assessor das Pastorais Sociais.

Eis o artigo.

As migrações em massa constituem um dos ingredientes principais da mudança epocal que estamos atravessando, desde as últimas décadas do século XX e início do século XXI. Outros fatores estão ligados à onda de terrorismo, às transformações climáticas, à comunicação digital e à nova relação entre poder nacional e poder global. Todos esses ingredientes figuram ao mesmo tempo como causa e efeito de uma verdadeira “svolta epocale”, diz o autor de um recente estudo (BECK Ulrich, La metamorfosi del mondo, Editori Laterza, Bari-Roma, 2017). Segundo ele, trata-se não de uma simples mudança, de uma evolução, de uma transformação ou de uma revolução, mas de uma metamorfose. Este conceito representa uma nova forma de ver, compreender e viver no mundo. O exemplo mais à mão é aquele do verme que se metamorfoseia em borboleta. Beck fala de uma “svolta copernicana” e explica. Antes a política econômica mundial girava em torno de algumas nações centrais, ou às vezes de uma grande potência – como se pensava que o sol girasse em torno da terra. Agora são as nações que giram ao redor da economia globalizada e da sociedade cosmopolitizada – como a terra gira em torno do sol.

Os efeitos colaterais da produção, comercialização e consumo cada vez mais acelerados, e em velocidade espantosa, fazem emergir os fatores apontados: atentados terroristas cada vez mais frequentes, falta de cuidado com o meio ambiente e ameaças de catástrofes, liberdade ilimitada e inescrupulosa de comunicação, poder nacional submetido aos interesses do domínio global e a chamada “emergência migratória”. Tais efeitos não possuem fronteiras, estendendo-se por toda a face da terra em forma de “crise planetária”. Criam dificuldades e inquietudes ao mesmo tempo locais, nacionais e mundiais.

Os riscos ou males se multiplicam, mas juntamente com eles nasce, cresce e multiplica-se também uma consciência não apenas nacional, mas cada vez mais ampliada, mundial, transnacionalizada e cosmopolita. Pouco a pouco, as pessoas, organizações, instituições e países se dão conta que toda a humanidade navega na mesma nave e que, portanto, o cuidado com “a nossa casa comum” (Papa Francisco) e com seus habitantes é tarefa de todos e de cada um. A crise e a tomada de consciência dos riscos pode levar a uma ação conjunta de transfiguração dos males em bens. Aqui entra em cena a noção de metamorfose. Os efeitos negativos do crescimento econômico a qualquer preço conduzem a uma reação de caráter positivo. É o que Beck chama de “catastrofismo emancipativo”. Este, apesar dos males, desastres e turbulências que provoca, tende a despertar a criatividade, abrindo possibilidades a novas alternativas. A ação criadora e a solidariedade nascem da consciência coletiva diante dos riscos globais.

Nessa perspectiva, os migrantes em particular, em sinergia com os ambientalistas, comunicadores e demais agentes sociais, convertem-se em profetas e protagonistas da própria metamorfose, como ponte para novos horizontes. O cruzamento e intercâmbio de expressões culturais e religiosas, de experiências e valores pavimentam a estrada para formas recriativas de sociedade. Quem se desloca, quem se comunica e quem cuida e preserva o meio ambiente, aponta a dinâmica de um processo de metamorfose global.

Finalizemos com as palavras de Beck (em italiano):

“Un altro esempio di metamorfosi come trasvalutazione dei “mali” si può trovare nella discussioni sui migranti in Germania, che per molto tempo sono stati visti come una minaccia all’identità nazionale. Contro questa visione si è fatta strada, attraverso una lunga serie di lotte, l’idea che l’immigrazione e gli immigranti siano necessari, visto che il futuro che se prospetta è una società che invecchia a causa del ridotto tasso di natalità. In questo esempio il quadro di riferimento normativo rimane lo stesso: secondo una tesi il futuro della Germania è minacciato dall’immigrazione, mentre seconda l’altra è proprio la mancanza di immigrazione a mettere a rischio quello stesso futuro. Le due posizione sono insomma accomunate dalla preoccupazione per il futuro del paese. In questo caso la trasvalutazione dei valori è una trasvalutazione dei messi” (idem, pag. 139).

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