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"O PT virou um partido médio; errou ao optar por manter o poder", diz Tarso

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06 Outubro 2016

Com participação ativa nas eleições de 2016, mas afastado da disputa por cargos públicos, o ex-governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT) afirma que o PT encolheu e se tornou um partido médio, e que errou nos últimos anos ao estabelecer como meta a manutenção do poder. "O partido também errou ao abdicar do 'utopismo'. Um partido não é uma mercadoria."

A entrevista é de Flávio Ilha, publicada por portal Uol, 05-10-2016.

Evitando críticas mais duras à direção partidária e defendendo a tese de que há um "cerco midiático" ao PT, o ex-governador, porém, fez uma crítica direta em relação à campanha em Porto Alegre, apontando um "erro estratégico na campanha": a tese do golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff. "Na sua ampla maioria, os eleitores não estavam efetivamente preocupados com o golpe quando foram às urnas."

Em entrevista exclusiva ao UOL, falou sobre o futuro do partido e defendeu a tese de formação de uma frente ampla de esquerda, onde o PT não poderia mais ter a hegemonia automática do processo político – como sempre ocorreu desde a fundação da sigla.

Sobre Lula, Tarso não acredita que o ex-presidente assuma um papel de direção numa nova fase do PT. "O Lula não precisa ter um cargo formal no partido para exercer sua influência."

Eis a entrevista.

Como o senhor avalia a derrota e a rejeição ao PT nessas eleições?

As escassas vitórias do PT nestas eleições estão vinculadas, de uma parte, ao desgaste geral da esfera da política, que atingiu tanto as classes médias como os setores populares. Representa, nesse sentido, o sucesso de um duplo movimento, patrocinado pela direita neoliberal e pelo oligopólio da mídia: de um lado, criminalizar a política, indicando que todos os políticos são iguais e que todos os políticos são corruptos, como forma de substituir os políticos pelos "técnicos do ajuste". De outro, selecionando no ambiente político, como vítima especial desses ataques, o PT.

O prefeito eleito de São Paulo, João Doria Jr. (PSDB), disse que as urnas mostraram o tamanho do repúdio ao PT...

O João Doria Jr. é um homem de negócios, por isso ele entende que houve um repúdio no mercado eleitoral a um partido em especial. Na verdade, o que está sendo rejeitado são os partidos em geral, pois quem ganhou as eleições, inclusive em São Paulo, foi o "ninguém" [referência aos votos brancos e nulos e às abstenções], que superou até o PSDB.

Mas qual a participação do próprio PT nesse baixo desempenho?

Claro que há uma participação, uma responsabilidade. Mas, para retomar o sentido histórico, democrático e social que esteve na raiz da sua fundação, nós do PT temos que nos colocar a seguinte questão: mesmo não sendo numericamente os maiores responsáveis pela corrupção no país, como o PT se envolveu em práticas que sempre condenou? E por que isso se tornou um modo de fazer política e de promover a governabilidade em nosso meio? Pragmatismo, sistema de alianças e sistema político são explicações verdadeiras, mas insuficientes. Para mim, a principal causa do nosso ingresso nessa crise foi a transformação do partido num organismo voltado principalmente a manter o poder, como qualquer outro partido fez até agora, abdicando do "utopismo democrático" e libertário, para o qual não vale a pena alcançar determinados fins por quaisquer meios.

Como o senhor acha que o PT sai dessa eleição?

O PT, que era um partido grande, se transformou num partido médio. Perdeu, certamente, milhões de votos nesta eleição. Devemos recolher desse resultado uma lição política, mesmo que tenhamos sido o alvo principal do cerco midiático à política: um partido não é uma mercadoria, é um contrato moral e político que tanto pode enfrentar desgastes e crises como crescer e se recuperar.

O senhor acha que a insistência do PT no discurso do golpe [contra a ex-presidente Dilma Rousseff] pode ter confundido os eleitores?

Acho. Na sua ampla maioria, os eleitores não estavam efetivamente preocupados com o golpe quando foram às urnas. Mesmo porque os principais próceres do golpe não estavam concorrendo.

Como o senhor avalia a derrota do PT nos grandes centros urbanos do país, especialmente em São Paulo?

Em São Paulo o PT teve uma derrota muito séria, mas teve também uma vitória importante, que foi Fernando Haddad ter ficado em segundo lugar. Haddad tem que resolver rapidamente o que vai fazer com esse patrimônio político, pois todas as pessoas sensatas sabem que ele foi um grande prefeito e que seu mandato será cada vez mais valorizado, inclusive face ao desastre que certamente será a gestão Doria. O PT foi mal nas eleições, mas não foi "varrido do mapa" como andam dizendo por aí.

E em Porto Alegre?

Em Porto Alegre, Raul Pont fez uma campanha digna e correta. Fez a votação praticamente exclusiva do PT [16,37% dos votos válidos]. Mas a esquerda, que esteve dividida, chegou a 30% dos votos, o que não é de todo ruim na crise política pela qual estamos passando.

Qual o impacto da Lava Jato e do impeachment nestas eleições municipais?

A Lava Jato começou como um importante processo republicano de investigação da corrupção histórica no Estado brasileiro, mas se tornou, rapidamente, num movimento judicial direcionado através de decisões de "exceção", tanto para promover o impedimento da presidenta como para tentar apagar a memória dos governos Lula [2003-2010]. Quando começaram os vazamentos seletivos, as conduções coercitivas e as delações premiadas de réus presos, certamente pressionados, tornou-se um instrumento político que se aliena, inclusive, dos seus fins originários. A finalidade passou a ser promover um ajuste na economia, não mais combater a corrupção. Nesse sentido, teve um peso considerável. Daí para chegarmos a um "jacobinismo de direita", salvacionista e autoritário, é um passo.

Qual o futuro de Lula dentro do PT?

Acho que o Lula não quer e, na minha opinião, nem deve ser presidente do PT na circunstância em que estamos vivendo. Sou favorável a que apareça para a direção partidária uma nova geração de líderes que surgiu no último período, para que façamos, de um lado, uma profunda reflexão pública sobre os nossos erros políticos e de gestão partidária, e para que comecemos uma nova etapa de reconstrução programática e ética. O Lula não precisa exercer um cargo formal no partido para exercer sua influência. Na visão que defendo, deveria ser o articulador de uma nova frente política, ideologicamente definida e inovadora, tanto em termos de organização como em termos de plataforma democrática. Na qual, inclusive, o PT não tivesse uma hegemonia automática, como tem sido nosso costume.

A tese da formação de uma frente ampla de esquerda se sustenta?

Na minha opinião, é a nossa única saída.

É possível, diante da atual circunstância, que a esquerda do PT invista na criação de um novo partido?

Não creio nessa hipótese.

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