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05 Outubro 2016

“Quanto ao grande perdedor, não há nenhuma dúvida: foi o Partido dos Trabalhadores, com desempenho pífio nas capitais e cidades mais importantes. Talvez o caso de São Paulo seja o mais significativo para entendermos o porquê da queda do PT”. O comentário é de Celso Lungaretti, jornalista, em artigo publicado por Congresso em Foco, 04-10-2016.

Eis o artigo.

O tucano João Doria foi o primeiro candidato a prefeito da cidade de São Paulo a liquidar a fatura no 1º turno, desde que as eleições brasileiras passaram a ter dois turnos, em 1992. Mas, com seus 3.085.187 votos, Doria perdeu para Ninguém: a soma dos votos em branco, nulos e das abstenções totalizou 3.096.304 eleitores que não se sentiram suficientemente motivados a ponto de votarem em qualquer dos candidatos.

Adiante poderemos quantificar com mais precisão o desencanto do eleitorado com as opções políticas que lhe são oferecidas, mas já se sabe que aumentou significativamente desde as últimas eleições municipais. E nem poderia ser de outra maneira, depois de a presidente da República ter conduzido o país a uma recessão terrível e haver sofrido impeachment.

Quanto ao grande perdedor, não há nenhuma dúvida: foi o Partido dos Trabalhadores, com desempenho pífio nas capitais e cidades mais importantes. Talvez o caso de São Paulo seja o mais significativo para entendermos o porquê da queda do PT.

Estava no poder com Fernando Haddad, um professor universitário que, sem recursos suficientes para investir em grandes projetos, apostou suas fichas em pequenas mudanças baratas, na linha do politicamente correto:

- desestimular o uso do carro próprio, mediante uma redução exagerada do limite de velocidade nas ruas e avenidas, além de exageradíssima nas marginais, vendendo a medida como uma solução para reduzir as mortes no trânsito (só que as estatísticas utilizadas para tentar convencer os motoristas não foram exatamente confiáveis e fizeram a cabeça de pouquíssimos deles);

- estimular, em contrapartida, o uso de bicicletas, mas isto numa cidade em que elas não se prestam para o percurso diário da casa para o emprego e vice-versa (o trânsito é pesado, as distâncias longas e a topografia inadequada) e mediante a criação, tão apressada quanto irresponsável, de ciclovias as mais precárias, nas quais pedestres acabaram sendo amiúde atropelados.

Adorado em alguns bairros de classe média sofisticada, Haddad se tornou o mais rejeitado dos prefeituráveis: à véspera do pleito, 41% dos entrevistados pelo Ibope afirmaram que não votariam nele de jeito nenhum.

Mesmo com Lula entrando em sua propaganda gratuita na reta final para tentar salvá-lo, Haddad, com seus 16,7% dos votos válidos, ficou abaixo do desempenho habitual dos candidatos petistas. Foi o eleitorado do partido que encolheu como consequência dos desastres recentes ou Haddad que não conseguiu empolgar parte dele? É outra dúvida que só poderemos dirimir adiante.

O certo é que motoristas não trafegam na máxima velocidade permitida por quererem imitar personagens dos filmecos de Hollywood, mas sim por causa das dificuldades que enfrentam na luta pela sobrevivência.

Não será fazendo as marginais voltarem ao tempo das diligências que se livrará o planeta do efeito-estufa, mas sim erradicando de vez o veículo individual. Quando as catástrofes provocadas pelas alterações climáticas nos golpearem para valer, dentro de algumas décadas (talvez bem poucas!), aí começarão a ser tomadas medidas realmente capazes de deter a marcha da insensatez.

Mas, com a enorme população atual da Terra e com alguns recursos naturais se esgotando rapidamente, será apenas a supressão dos automóveis que salvará a espécie humana? Penso que não.

Para começar, nas cidades com maior extensão territorial as bicicletas não dariam conta de todas as funções preenchidas pelos carros. Seria, portanto, necessária uma verdadeira revolução no transporte coletivo (que atualmente, em São Paulo, já nem deve ser comparada a sardinha em lata, está mais para navio negreiro…).

Talvez seja solução melhor, computadas todas as vantagens e desvantagens, a recolocação das pessoas nas proximidades dos seus locais de trabalho, como acontecia no início da industrialização com as vilas operárias.

Mas, e a crise econômica permanente do capitalismo, que não nos dá mais trégua (ao contrário dos séculos passados, quando as crises eram cíclicas, alternando-se com períodos de prosperidade), apenas saltando de país para país, numa ciranda infernal?! Quanto tempo levará até o xeque-mate, quando desabaremos numa depressão que fará a da década de 1930 parecer brincadeira de criança?

E a dificuldade cada vez maior para assegurarmos recursos indispensáveis à vida humana, começando pela água potável?

Enfim, a derrocada de Haddad é emblemática da do PT como um todo. Convém para o partido atribuir suas desgraças à perseguição que lhe estaria sendo movida pelo Judiciário, mas muito mais relevante é o fato de que o capitalismo começa a vazar por todos os lados, aproximando-se da hora da verdade, quando se decidirá quem vai morrer e quem vai sobreviver: ele ou nós?

A aposta do PT era diminuir a pobreza destinando aos coitadezas algumas migalhinhas a mais dos banquetes dos ricaços, fazer pequenos retoques na maquilagem do capitalismo, introduzir paliativos espertinhos como as ciclovias e a velocidade reduzida do Haddad.

Não funciona mais. Daí o partido ter perdido até as calças no cassino eleitoral deste domingo.


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