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Reflorestamentos que produzem alimentos

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29 Agosto 2016

Projeto tem finalidade de apoiar a diversificação dos cultivos graças à árvore de moju (Brosimumalicastrum), espécie nativa de Petén, bem como proporcionar assessoria técnica no cultivo, na colheita e no consumo da mesma.

A incerteza de embarcar em práticas totalmente desconhecidas é um risco que quase ninguém na área rural guatemalteca está disposto a assumir. As atividades agrícolas realizadas nas diferentes comunidades costumam utilizar as mesmas técnicas, e plantar os mesmos cultivos, que os avós. Mas essa tradição não necessariamente se traduz em benefícios para as gerações seguintes.

A reportagem é de Jorge Rodríguez, publicado por Envolverde/IPS, 25-08-2016.

No sul do departamento de Petén, nas comunidades de San Luis, formadas por 40 a 50 famílias, a maioria se dedica ao plantio de feijão e milho. As monoculturas, bem como o avanço da fronteira pecuária, criaram uma paisagem que contrasta com as frondosas florestas que se vê mais ao sul do departamento. Com o objetivo de reflorestar a área, o Ministério de Agricultura e Pecuária (Maga) idealizou um programa de incentivos florestais para as famílias, sem afetar os cultivos tradicionais.

Pedro May Mez é um camponês e agricultor pertencente à etnia maia q’eqchi’. Quando criança migrou com sua família da comunidade de Alta Verapaz para Aguapaque, em busca de oportunidade de terra. Quando chegou junto com sua mãe, seu pai e o avô, sua tarefa era cortar todas as árvores para poderem semear milho e feijão. “Quando chegamos, fui encarregado de matar a floresta e desde há muito tempo não há nada aqui. Só milho e feijão”, contou.

Há dois anos, o Maga, com apoio da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), iniciou a tarefa de gerar desenvolvimento para as comunidades e incentivar o reflorestamento da região. Com essas ideias em mente, foi iniciada a implantação, em 2014, do projeto de desenho e estabelecimento de Sistemas Agroflorestais, com fundos da TeleFood, impulsionada pelo Maga e pela FAO.

A finalidade do projeto é apoiar a diversificação dos cultivos graças à árvore de moju (Brosimumalicastrum), espécie nativa de Petén, bem como proporcionar assessoria técnica no cultivo, na colheita e no consumo da mesma. Além disso, o pessoal do Ministério realiza um acompanhamento dos participantes durante seis anos, para que suas propriedades sejam certificadas pelo Instituto Nacional de Florestas como terrenos de reflorestamento, e assim estarem em condições de receber um incentivo que chega a cerca de US$ 2,3 mil, por esse mesmo período de tempo.

“Os incentivos florestais funcionam como geradores de desenvolvimento para as famílias, sem tirar produtividade de suas terras”, apontou Aldo Rosales, diretor de Recursos Naturais e Agroturismo do Maga. Esse órgão governamental conta com um viveiro próprio, em Poptún, com inventário de 300 mil plantas de espécies de moju, mogno e cedro, e distribui as mudas entre as famílias participantes do programa.

O primeiro passo do programa é a escolha das famílias, que passam por uma série de capacitações técnicas para poderem integrar os novos cultivos às suas terras. Em seguida recebem 160 mudas que plantam no terreno. A partir daí são dadas palestras e capacitações para manter todas as árvores em bom estado.Depois de seis anos, a árvore de moju já produz sementes e é nesse momento que pode ser aproveitada pelas famílias participantes, já que é utilizada tanto para consumo humano como de animais como vacas, cavalos e outros.

O Ministério também proporciona capacitação às famílias para aprenderem como incorporar omoju à dieta familiar.Além disso, incentiva-se a plantação de outros cultivos como moringas, com uma carga proteica de 24%, que são aproveitados como suplementos alimentares eficazes para essas famílias com recursos limitados. “As ramas têm até 23% de valor proteico. Isso é mais de 20% que o pasto normal. As famílias podem fazer acordos com os pecuaristas locais para realizar atividades de colheita das folhas de moju”, explicou Rosales.

Após anos cortando árvores para dar lugar ao milho e ao feijão, dom Pedro vê esse projeto como uma nova oportunidade para ele e sua família de recuperar algo que todos necessitamos: árvores. “É um projeto muito bom. Faz muito calor, não temos sombra e não há água. Agora em minhas terras teremos de tudo, até madeira. Antes existia a tentação de ir roubar madeira. Mas agora contaremos com nossas próprias árvores e não faremos coisas ruins”, ressaltou.

Rosales assegurou que um dos objetivos, que se contrapõe ao conceito tradicional de reflorestamento, é recuperar uma espécie nativa, como o moju, que gere sustento para as 13 famílias que atualmente integram o programa. “Estamos implantando um programa de reflorestamento que gera alimentos. A ideia é aproveitar o solo ao máximo”, indicou o especialista. No terreno de dom Pedro pode-se ver milho, feijão, moringa e cacau ao lado das árvores de moju com um ano de crescimento.

Durante os seis anos pelos quais se estende o programa, será dividido o valor de aproximadamente US$ 2,4 mil,em pagamentos anuais proporcionais. No final de 2015, os participantes receberam seu primeiro incentivo florestal, de US$ 1 mil. A quantia vai diminuindo paulatinamente até completar a totalidade do incentivo.

Ricardo May Ché, filho de dom Pedro, também faz parte do programa. Tem uma área ao lado da de seu pai e já investiu o dinheiro em objetos de benefícios para sua família. “Compramos sapatos para meus filhos, um painel solar, que nos ajuda a carregar os telefones e dar um pouco de eletricidade às nossas casas, e uma vaca, que em caso de necessidade podemos vender no mercado”, contou. Seu pai comprou um touro para poder ter sua própria criação de gado e assim aumentar a produção de seu trabalho cotidiano.

Outro fator a ser considerado é que são os próprios camponeses que cuidam da fertilização e do solo com seus próprios meios. Em geral, utilizam mato como fertilizante e um sistema de irrigação natural.

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